CHAPECOENSE NÃO CONSEGUE DAR UM PASSO À FRENTE PARA FORTALECER A EQUIPE PARA 2025

Nos três últimos anos, por uma série de razões, mas principalmente por falta de competência para contratar, a Chapecoense foi fiasco no estadual, e na Série B do Brasileiro lutou na bacia das almas contra o descenso. Milagre, se salvou!

Todo ano renova-se a esperança, no final e início de temporada, que a diretoria de futebol da Chapecoense mude ou possa mudar, esse patamar medíocre (horrível), de só contratar perebas, de só lutar contra o rebaixamento.

Isso é desgastante, nada salutar para o Clube, pois implica desgaste com o torcedor, desgaste da marca, afugenta melhores patrocínios, afugenta o torcedor do estádio.

Chapecoense vive uma espécie de purgatório.

Quando o Clube voltará a dar alegrias ao seu torcedor?

A resposta é difícil, pois o grupo de pessoas que -  nos 3 últimos anos- comandou  a Chapecoense e que continua, pelo menos, mais um ano (2025), tem o mesmo pensamento lá de 2010, quando a Chapecoense foi mal demais  no Catarinense (pior campanha até hoje), sendo salva do rebaixamento pela desistência do Atlético de Ibirama antes da homologação do resultado final do Catarinense kkk

Diretoria de futebol atual não dá mostras que a Chapecoense será melhor em 2025, o que causa angústia, inquietude, sofrimento antecipado no torcedor.

O problema recorrente da Chapecoense é no meio campo (falta de imposição física e qualidade dos volantes, falta de meias de criação, ligação) e no ataque, falta atacantes de beirada de campo, falta velocidade, falta drible, falta trato com a bola, falta atacante para quebrar linha de defesa adversária, de levar vantagem no um contra um.

Pelas peças que a Chapecoense já definiu para 2025, o time - até agora - será pior do que foi em 2024.

Veja:

Goleiros: Leo Vieira e João Paulo.

Lateral Direito: Gabriel Inocêncio e Maílton.

Lateral Esquerdo: Mancha e Walter Clar.

Zagueiros: Bruno Leonardo, Jonnathan, Doma e Belém.

Volantes: Jorge Giménez, Pedro Martins e Bruno Matias (os 3 estão aquém da real necessidade da Chapecoense).

Meias: Giovanni Augusto, Rafael Carvalheira, Tomaz Bedinelli e Eduardo Person.

Atacante de lado de campo: Marcinho, Cacá, Ítalo e Maílson.

Centroavante: Perotti, Mário Sérgio e Rodrigo.

Pois é. 

A diretoria de futebol da Chapecoense não consegue dar um passo à frente na qualificação do time, na contratação de volantes de qualidade e de atacantes diferenciados de lado de campo ou extremidade.

Sendo assim, segue o mesmo problema desses 3 últimos anos, time fraco, sem condições de competir para conseguir uma vaga na decisão do estadual, sem condições de garantir uma vaga na Capa do Brasil e para Série B do Brasileiro 2025, com essas peças, sem comentários.

A única pergunta cabe neste momento: em que rodada do Catarinense 2025 o Gilmar Dal Pozzo vai cair, pois os perebas que ele indicou vão fazer dele a 1ª vítima kkk

Para terminar, espero, acredito, que ainda sejam contratados 2 volantes de imposição física e qualidade para serem titulares no Catarinense 2025 e 2 atacantes de lado de campo (extremidade) para serem titulares.

Chape precisa se fortalecer em campo, subir de patamar o seu futebol, e garantir uma vaga na final do Catarinense 2025, o que implicaria garantir uma vaga na Copa do Brasil 2026. É grana preta $$$$$$$$.

Avante Verdão!

NO MERCADO DA BOLA, JOGADORES DISPONÍVEIS?

Pois é, com o término da Série B do Brasileiro 2024, num primeiro momento, vem aquele alívio para quem subiu e para quem ficou livre do rebaixamento, mas logo começa o pesadelo da montagem do elenco para 2025.

Para a Chapecoense a situação é, deveras, complicada, pois trabalha, em regra, com contratos curtos. A renovação do plantel de jogadores de um ano para outro é praticamente total.

O problema da chapecoense, somado a tudo isso, ainda é a falta de qualidade do mapeamento de jogadores. Isso se tiver mapeamento kkk

As contratações, em regra, são feitas a esmo pela direção de futebol da Chapecoense, desde a última vez que subiu para Série do A do Brasileiro.

A última vez que se contratou com critério, na Chapecoense, foi na gestão do Pres. Paulo Magro em 2020, quando o Verdão do Oeste foi campeão da Série B do Brasileiro.

De lá para cá, só contratações a esmo, horrível. 

Só luta contra o rebaixamento.

Para mudar de patamar, a primeira providência séria, determinante, é buscar os jogadores com as características ou valências certas, para o tipo de competição ou competições que o Clube vai disputar.

Campeonato Catarinense e Série B do Brasileiro é preciso primar por imposição física.

Clube deve ter, pelo menos, cinco volantes incansáveis, que corram o campo todo, com imposição física, força, raça, muita saúde, precisão nos desarmes e qualidade no passe, visão de jogo. 

Exemplos: Jacy (Operário - PR), Falcão (CRB-AL), Marcão (Goiás-GO), Cristiano (Vila Nova-GO) e Fabinho (Sport-PE).

Meias: Matheus Bueno (Guarani-SP), Gegê (CRB-AL), Danielzinho (Mirassol -SP), Neto Moura (Mirassol-SP) e Felipe Augusto (Cuiabá-MT).

Atacantes (lado de campo):

Wellington Silva (Sport-PE), Jonathan Cafú (Cuiabá-MT), Fernandinho (Mirassol-SP), Diego Gonçalves (Juventude - RS), Matheus Serafim (Amazonas - AM), Leo Pereira (CRB-AL) e Ademilson (ex-Avaí, sem clube).

Zagueiros: Eduardo Brock (ex-Cerro Portenho), Luiz Otávio (Mirassol-SP), Wilian Machado (Operário- PR), Rafael Donato (Novorizontino -SP) e Wilker Ángel (Criciúma).

Lateral Direito: Rodrigo Soares (Novorizontino-SP), Dieguinho (Goiás GO) e Lucas Ramon (Mirassol-SP).

Tenho dito.

Avante Chapecoense!

Dal Pozzo, Professor Pardal

Bah, Chapecoense tem futebol para derrotar o Operário - PR; porém, Dal Pozzo, treinador com síndrome de cachorro vira-lata, prejudicou sua equipe. 

Lastimável, é revoltante, parei de ver o jogo após Chape levar a virada.

Treinador medroso, pipoqueiro, muito sem nocão!

Chapecoense Sub-17 Campeã Catarinense 2024

 Acabou no Heriberto Hulse, Criciúma 1x2 Chapecoense, no Sub-17.

Primeiro jogo, Chape 2x2 Criciúma. No agregado, deu Índio.

Chape campeã Sub-17.

Parabéns 

Chapecoense - primeiro, antes de tudo, contratar meias para 2024

Restou, finalmente, definida a permanência da Chapecoense para Série B 2024, e foi - sem dúvida - com empurrão do Sobrenatural.

O imponderável jogou e joga a favor da Chape. Amém.

Agora, imediatamente, já, é preciso agir para formar o plantel para próxima temporada.

A direção terá que contratar, primeiro, meias, jogadores para pensar, fazar o time jogar.

Não é necessário contratar, primeiro, executivo de futebol, para definir a contratação de meias. Chega de marola, chega de desculpa, chega de perder tempo!

A contratação de meias de qualidade deve ser, sempre, política, estratégia de Clube, de direção, independentemente de executivo de futebol.

Então, mãos à obra.

Veja.

Rezo para que a direção da Chape não seja, outra vez, cabeça dura, cabeça de bagre.

No futebol brasileiro, em face da saída de quase todos os talentos para fora do País, há muita carência de meias, jogadores de criação, que pensam e que possam fazer o time jogar.

Neste instante, recém término da Série B, ainda é possível contratar meias, mas só por alguns dias, pois a procura é intensa e a carência é absoluta.

Ontem, já citei 6 (seis) nomes de meias que Chapecoense deveria contactar, imediatamente, antes que seja tarde, e volto a mencionar:

1- Matheus Frizzo, 27 anos, meia central, Tombense;

2- Gabriel, 33 anos, meia ofensivo, Mirassol;

3- Gabriel Tagliari, 26 anos, meia ofensivo, pertence ao Capivariano (atualmente no Juventude);

4 - Matheus Vargas, 27 anos, meia central, pertence ao Fortaleza (atualmente no Juventude);

5- Lourenço, 26 anos, meia, Vila Nova-GO;

6- Sillas, 28 anos, meia, atualmente no Atlético Goianiense (jogou Série C pelo São José - RS fez 8 gols na Série C 2023).

7 - Thomaz Bedinelli, 30 anos, meia ofensivo, Gwangju, Coreia do Sul.

Do atual plantel da Chapecoense, exceto os pratas da casa, só renovaria com 3 atletas:

1 - Airton (goleiro);

2- Giovanni Pavanni (meia, volante);

3 - Bruno Nazário (meia ofensivo).

Obs: Esses, ainda, é preciso frisar, são para compor o grupo, pois terão que apresentar mais futebol em 2024 para serem titulares.

Neste momento, seria, mais que negócio de ocasião, trazer o centroavante Ytalo, 35 anos, que pertence ao Bragantino (atualmente no Sampaio Correa), fez 13 gols em 32 jogos na Série B 2023. Atacante goleador com experiência em Série B.

Por ora, era isso!

Obs:

Cabe mencionar, ainda, jogador destaque do Botafogo-SP:

- Madruga, 23 anos, volante futebol diferenciado, box to box, 1,87 m (imposição física), pertence ao Desportivo Brasil, atualmente no Botafogo-SP, disputou Série B 2023, fez 2 gols e 3 assistências.

MUDAR A SINA DA CHAPECOENSE EM 2023, AINDA É POSSÍVEL?

Onde está gargalo do futebol da Chapecoense 2023?

 

Bah, primeiro, diretoria de futebol contratou jogadores "problema", refugos, qualidade técnica duvidosa. Jogadores sem foco no futebol, agravado, em regra, pela capacidade intelectual rasa, o q faz aflorar falta de profissionalismo.

Todas essas características juntas, reunidas no mesmo grupo, é o q se diz na linguagem boleira, "time não deu liga", não tem desempenho, performance, é como 11 desconhecidos em campo, cada um joga para si, a parte coletiva não funciona, o passe é ruim, na fogueira, bola rifada, tomada de decisão sempre errada.

E o treinador?

Então, nem todo treinador consegue fazer a leitura correta e atacar esses problemas. Outras vezes, o problema é identificado, mas por falta habilidade, ocorre a perda do vestiário.

O plantel, montado com esses problemas, naturalmente, está fadado ao insucesso, ou seja, o resultado será o descenso, queda de divisão.

Em resumo, portanto, a direção de futebol e o treinador, o quanto antes, com transparência, terão que chamar os jogadores para a realidade, e parar com essa enganação (pois, Clube paga os salários religiosamente, mas os jogadores nada entregam, só fingem jogar, não conseguem obter os resultados em campo), conscientizá-los que, tecnicamente, o plantel montado é fraco, mas que terá buscar a superação em campo na raça, com suor, com sangue nas veias,  com mais trabalho, empenho, dedicação e entrega, e fazer o simples em campo, com objetividade, solidariedade, e eficiência, para encurtar o caminho até o gol, rumo às vitórias, e assim se  afastar, de vez, do Z4, se afastar da queda de divisão.

Time deve atuar compactado, linhas bem próximas, e no campo adversário, tirando espaço do time adversário, marcação alta, atacando a bola, induzindo-o ao erro. Jogar no erro do adversário.

Obs: 

O primeiro erro grave do treinador retranqueiro é atuar com as linhas baixas, chamando o adversário para cima;  evitar isso!

Tenho dito.

Avante Verdão!

Como está o início de 2023 para Chapecoense?

 

Pois é.

Todo mundo condorda, a Chape começa 2023 melhor do que foi 2022.

O ano passado foi terrível, diretoria anterior - como sucessora, após a perda do eterno Pres. Paulo Magro em dezembro/2020, foi amadora, pífia, em todos os sentidos em 2021, e impactou negativamente também 2022. Barbaridade, como a falta de um Presidente pró-ativo, com visão, com planejamento, em 2021 foi destruídor.

2023 promete muitos sonhos que estão represados, travados na garganta do torcedor.

Primeiro, em março/abril está prevista a Assembleia de Credores da Chape no âmbito do Processo de Recuperação Judicial.

A dívida da Chape, em discussão, que foi contraída por diretorias anteriores perdulárias que fizeram a farra com o dinheiro fácil que veio aos montes, em face da tragédia 2016, mas que foi mal aplicado, mal gasto, e ficou...só o rombo! A incompetência de gente com dedo podre foi cavalar. Chape perdeu o contexto favorável, perdeu a passagem do cavalo encilhado, nas mãos de gente com cérebro destruídor.

A Chape se apequenou, nos últimos anos, quando tinha todo contexto favorável para capitalizar e alavancar o que foi conseguido às custas das vidas ...que se foram na tragédia 2016.

O tempo é o senhor da razão, fazendo uma retrospectiva dos 6 (seis) últimos anos, a história revela, com nitidez, com riqueza de detalhes, os heróis e os vilões.

Infelizmente, os vilões, com suas ações nefastas, destruídoras, obstaculizaram, sobremaneira, o crescimento da Chapecoense.

A Recuperação Judicial há de salvar a Chape, por intermédido do Acordo de Credores, para que o Clube não feche as portas.

É melhor aos credores, sem dúvida, receber alguma coisa do crédito que têm do que nada receber, se o Clube deixar de existir...

Sabedoria nesta hora!

O plantel de jogadores para 2023, em tese, é melhor do que aquele do ano passado, neste início de temporada.

Mas, ainda se está longe, muito longe, de formar um plantel Campeão!

O torcedor sim está mais esperançoso, e quer tirar o grito travado, preso na garganta, nos últimos anos.

Espera-se que em 2023, pelo menos, o time seja protagonista em casa, na Arena Condá, pois nas temporadas 2021 e 2022, o time jogando em casa foi "saco de pancadas", irreconhecível, negando toda a história guerreira, negando a mística de Condá.

A esperança, pelo menos, é que volte a mística do Índio Condá!

Olhando para os 3 (três) primeiros resultados da Chape no Catarinense 2023, onde conquistou 4 pontos em 9 disputados, é início titubeante.

Mas, vejo bons jogadores tecnicamente no plantel, porém o treinador tem feito escolhas equivocadas na escalação, neste início de temporada, e tem mexido muito errado nas substituições.

Espero que o treinador, daqui para frente, passe a errar menos.

Treinador Pivetti, até agora na Chape, tem sido ordinariamente um pivete, desculpa pelo trocadilho, pois vem "roubando", frustrando os sonhos do torcedor de ver, pelo menos, o time guerreiro em campo, sendo protagonista, na Arena Condá. Time de verdade tem que jogar por música... pelo menos em casa, né?

Quer-se um time jogando com harmonia entre os jogadores, demonstrando bom treinamento, toque de bola, e encurralando os adversários, na parte tática e com estratégia de jogo vencedora.

Acorda Professor!

Temporada 2022 da Chapecoense foi crítica, aproveitamento técnico 39,62%.

Temos que agradecer aos "deuses" do futebol pela manutenção da Chapecoense na Serie A do Catarinense e, também, na Série B do Brasileiro, pois a temporada 2022  foi sofrida, muito perna de pau e pouca qualidade. 

Aproveitamento técnico da Chapecoense em 2022 foi 39,62%.

 

Os números da Chapecoense em 2022

Desempenho	Catarinense	Copa do Brasil	Série B	Total
Jogos	13	1	38	53
Vitórias	5	-	11	16
Empates	3	-	12	15
Derrotas	5	1	15	21
Gols marcados	12	2	37	51
Gols sofridos	15	3	39	57

QUAL SERÁ O NÍVEL TÉCNICO DO TIME DA CHAPECOENSE 2023?

    Primeiro, frise-se Chapecoense renovou com o executivo de futebol  Alarcon Pacheco. 

    Isso afasta a incerteza, a preocupação, em tese, com a qualidade dos reforços que virão para temporada 2023.

    Em princípio, estou tranquilo com a montagem do time/elenco, já para o Catarinense e Copa do Brasil. 

    Ele promete que os novos contratados serão melhores tecnicamente do que os nomes desta lista (kkk):

1- Neto Pessoa, 28 anos – Atacante – Vila Nova/GO

2- Walisson – Volante/meia – Ponte Preta/SP

3- Giovanni Pavani –meia - Operário/PR

4- Matheusinho – lateral direito – Sampaio Correa/MA

5- Poveda – centroavante – Sampaio Correa/MA

6- Hygor, atacante, Criciúma/SC

7 -Rodrigo Sam, Zagueiro destro, Mirassol/SP

8 - Vilar, zagueiro, Londrina

9 - Zé Ricardo, volante, Tombense

10 - Jobson, volante, Náutico/Santos.

11- Tony Batista, goleiro, Vila Nova

12 - Marcelo Carné, goleiro, CSA

13 - Bernardo Schappo, Zagueiro, Ituano

14 - Jamerson, Lateral esquerdo/Guarani/Azuris

15 - Everton Galdino, meia, Tombense

16 - Rodrigo Rodrigues, Centroavante, CSA

17 - Caprini, 24 anos, atacante de lado, Londrina

18 - Paulo Victor, 21 anos, atacante de lado, Operário-PR

19 - Ítalo, zagueiro, 20 anos, São Bernardo

20 - Gedeílson,30 anos, lateral direito, Ypiranga/RS

21 - Marcelo Hermes, 27 anos, lateral esquerdo, Criciúma

22 - Wilian Oliveira, 29 anos, volante, Cruzeiro/Ceará

23 - Gabriel, 32 anos, meia, CSA

24 - Douglas Coutinho, atacante de lado, Londrina

25 - Marlon, meia, Paysandu.

ACORDA KLEINA!

Tendo ciência do dia a dia da Chapecoense nesta Série B do Brasileiro 2022, tenho muita preocupação.

 

Em campo, nas 4 linhas, falta fazer ajustes na parte técnica, tática e de estratégia para Chape voltar a assombrar os adversários na Arena Condá. Cadê a Chape terror?

O time tem desempenho muito bom atuando fora de casa, até o momento são 5 jogos: 2V, 3E, 0D. Desempenho de G4.

Por outro lado, atuando na Arena Condá, a Chapecoense é "galinha morta", não faz frente a ninguém. Nesta Série B, até agora, são 4 jogos: 2E, 2D, 0V. Performance de Z4.

Pois é.

Pelo qual a Chape é um time tão inofensivo, fraco em termos técnicos, táticos e de estratégia de jogo, tão dominado pelos adversários, quando atua nos seus próprios domínios, ou seja, na Arena Condá?

Primeiro, o treinador Kleina tem que sair da inércia, deixar de ser burocrático e fanfarão, mostrar serviço, deixar de acreditar em papai Noel.

 

Nada cai do céu de graça!

 

Tem que trabalhar mais a parte técnica, tática e de estratégia de jogo.

As vitórias não vieram até agora na Arena Condá nesta Série B 2022, pois o time e o treinador ainda não fizerem a sua parte.

Veja.

Time da Chape tem bons jogadores tecnicamente, pelo menos um por posição.

Porém, falta é empenho, trabalho, dedicação e foco.

Jogadores da Chapecoense treinam muito pouco, e isso é flagrante:

a) Chape é o time que mais erra passes no certame nacional, em regra, erra 40% dos passes. 

Ora, time com acerto do passe na ordem de 60% não consegue fazer nada ofensivamente, atuando em casa, mormente. 

Jogo fica muito truncado, guerreado, nesse perde e ganha na marcação, jogadores não conseguem se desgarrar da marcação, jogo não tem velocidade, não flui para oportunidades de gol.

b) Chape tem transição lenta da defesa para o ataque, pegando sempre a defesa adversária bem postada. Por isso, a dificuldade extrema para fazer gol, atuando em casa, não consegue se impor, ludibriar o adversário, furar a marcação;

 

c) falta variação tática, falta estratégia de jogo diferenciada, quando atua em casa. 

Chape é time muito previsível, sem criatividade, time ingênuo, dominado pelos adversários na Arena Condá.

Isso faz com que Chapecoense seja "galinha morta" em campo, quando joga na Arena Condá, não consegue propor o jogo contra adversários que jogam de forma reativa.

Chape não tem jogadas em profundidade pelas laterais e pelo meio não tem infiltrações, triangulações, para furar a retranca;

d) marcação alta. Chape não tem marcação alta para forçar o time adversário a rifar a bola. 

Claro, nenhum time consegue atuar com marcação alta todo o tempo, mas - pelos menos - os trinta minutos iniciais de jogo - tem que forçar o erro adversário, para fazer rápido o placar, e depois administrar o jogo, forçar o time adversário a se abrir, para encaixar os contra-ataques e matar o jogo.

e) treinador Kleina, nos jogos em casa, tem que alargar o campo no ataque, abrir os atacantes nas duas extremidades, e virar o jogo, balançar a defesa adversária. Pois, o meio sempre está congestionado.

Vejo o Kleina muito acomodado, sem inspiração, só curtindo sombra e água fresca.

Por isso, falta para o time "sangue nos olhos", falta o time "comer grama", falta para os jogadores atuar com o "coração na ponta das chuteiras".

Chape, atuando em casa, é uma negação do Espírito de Condá, não é time guerreiro, é uma "galinha morta" como já disse. Isso é vexatório, não condiz com a história do Verdão do Oeste, indio guerreiro, destemido, terror.

Tem que melhorar muito para próximo jogo.

Até sexta-feira, jogo contra o Londrina, o Kleina tem semana cheia para treinar, para corrigir essas deficiências do time que apontei.

É necessário um Kleina mais determinado, pró-ativo, com mais adrenalina, para impor ao time da Chape mais ação, mais vontade de lutar pelos 3 pontos, na Arena Condá.

Tenho dito.