sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CHAPECOENSE: A FRUSTRAÇÃO DOS DEUSES DO FUTEBOL. AINDA ESTAMOS NO INÍCIO DA TEMPORADA 2018, URGE CORREÇÃO DO RUMO!

No futebol, a racionalidade não explica tudo.

Há mais coisas entre o céu e terra do que nossa vá filosofia possa imaginar.

Os deuses do futebol estão com Chapecoense, e a abençoaram outra vez, sobremaneira, quando se concretizou a vaga na Libertadores 2018. 

Para entender o feito.

O contexto do ano passado foi difícil. 

Primeiro, veio a reconstrução.

Depois, os erros.

Chape chegou ao fundo do posso com a equivocada contratação do Eutrópio, chegou à pontuação de zona do rebaixamento; foi período de sofrimento, de angústia, de expiação dos erros, mas corrigido o rumo com sua demissão, juntados os cacos, Chape retomou seu foco, sua forças e foi campeã do returno do Brasileiro da Série A 2017, fato inédito.

Foi mudança da água para o vinho. Verdadeiro milagre!

A direção da Chape tem o livre arbítrio para escolher, sim! 

Porém, quando há sintonia, sinergismo, entre direção, comissão técnica, o time e a vontade dos deuses do futebol, o trabalho honesto, ético, e a competência são potencializados com a atuação da sorte. Ou seja, o imponderável abre caminhos, decide os jogos a favor da Chape, as conquistas acontecem!

Mas, neste início temporada 2018 a direção de futebol da Chape chutou o balde, fez pouco caso do calendário internacional Sul-Americano, fechou os caminhos; não preparou equipe competitiva para as duas competições mais importantes Sul Americanas que renderiam prestígio internacional, marketing, engajamento, e reforçariam o caixa.

Os deuses do futebol querem a Chape presente no cenário internacional, em face da tragédia vivida, como símbolo, elemento agregador, na luta para manter sempre viva, difundir, a chama da esperança, da solidariedade entre os povos, tornar os povos fraternos e comprometidos com os valores mais sublimes da humanidade, mas direção atravessa o caminho e dificulta, não faz sua parte, atrasa esse processo de crescente internacionalização.

Os deuses do futebol deram à Chape calendário internacional em 2018, para que houvesse os recursos financeiros para esse processo crescente de internacionalização, mas cabia à direção formar a equipe competitiva (pelo menos a contratação meias criativos), para avançar à fase de grupos da Libertadores!

A equipe competitiva não foi formada, direção não fez sua parte, e mesmo com o adversário tecnicamente fraco o Nacional - URU (situação atípica), não foi possível avançar de fase. 

As condições favoráveis estavam dadas.

Mas, quando há negligência, descaso, falta de competência da direção na formação do plantel, na comissão técnica (equívocos) e jogadores (sem função no campo), o trabalho fica sofrido, muito bate-cabeça, não recebe a sorte, a benção dos deuses, o imponderável não atua, não aparece para coroar o trabalho, não abre o caminho concreção das vitórias.

Chape não foi Chape na sua 2ª participação na Libertadores. Quantos equívocos cometidos! Sequer fez gol. É situação para ser analisada, exige reflexão.

Por outro lado, como foram os gols do Nacional -URU? Sempre com a ajuda da sorte, do imponderável.

A sorte virou de lado. Castigo?

Chape não se preparou para o calendário internacional, para os recursos financeiros que poderia auferir, por isso teve o desfecho que teve.

Ficou a frustração cavalar, porém urge a correção do rumo para o restante da temporada 2018 (está em tempo!), o Brasileirão Série A ainda não iniciou, para que em 2019 a Chape tenha calendário e possa dar sequência à missão de retomar o caminho da internacionalização de sua missão!

Avante Verdão do mundo!

Obs:

Ainda, direção da Chapecoense foi pueril, amadora ao extremo, ao utilizar jogadores titulares no Campeonato Catarinense antes de iniciar a Libertadores (alguns atletas importantes ficaram estropiados), certame onde tem que pagar para jogar (prejuízo), cota de TV irrisória, atletas tendo que atuar em campos (gramado irregular, esburacado) que colocam em risco integridade física, tudo isso, infelizmente, em detrimento completo do calendário internacional que reforçaria o caixa do clube.
Inacreditável, a falta de planejamento inteligente, a falta de visão estratégica do Clube. Praticamente se abriu mão da Libertadores e Sul-Americana atuando com time desfalcado (ocorreu eliminação precoce!), onde faturaria milhões de dólares, para disputar o Catarinense, que tem que pagar para jogar. Isso seria cômico, se não fosse trágico!

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