sábado, 26 de janeiro de 2019

OS PROBLEMAS DA ARENA CONDÁ E FALTA DE NIVELAMENTO DA SUPERFÍCIE DO SOLO DO CAMPO


Gramado da Arena Condá passa por revitalização — Foto: Daniel Fasolin/Chapecoense

Obs: No final de cada temporada o gramado da Arena Condá é submetido a processo de revitalização. Em 2018, por exemplo, a revitalização iniciou logo após a partida contra o São Paulo, última rodada do Brasileiro Série A. Primeiramente, houve a remoção do excesso de palha acumulada e, depois, procedeu-se corte do gramado rente ao chão. Depois disso, uma máquina perfurou o solo e retirou charutos de terra, que por último foram preenchidos com areia. Mas, cadê o nivelamento do solo, superfície do campo? Isso não foi feito! Daí os fortes alagamentos do gramado, em partes do campo.


Na última quarta-feira, na Arena Condá a Chapecoense derrotou o Criciúma, 3ª rodada do Catarinense 2019, por 1x0, gol do atacante Vitor Andrade, o qual não fazia gol há mais de 2 anos.

Não vou falar do jogo em si, mas sim do sofrimento e da paixão do torcedor da Chapecoense.

Choveu muito no final do 1º tempo e no intervalo do jogo: caiu muita água, precipitação pluviométrica forte, houve um dilúvio, o gramado alagou, em parte, e no 2º tempo o juiz interrompeu o jogo e, depois de uma hora de paralisação, a partida continuou normalmente. Vitória da Chape, como já disse, por 1x0. Entretanto, a maior parte da torcida que compareceu foi embora no intervalo ou quando da paralisação, não viu o gol da Chape.

Veja.

Situação da Arena Condá não oferece conforto ao torcedor e ainda tem a questão do desnivelamento da superfície do solo onde está plantado o gramado.

Desde que Chape subiu para Série A do Brasileiro no final de 2013, a Arena Condá vem sofrendo adaptações, elevação da capacidade do Estádio, novas arquibancadas, ampliação do nº de cadeiras na Ala Oeste e, recentemente, o investimento na melhoria da iluminação. Porém, o estádio não tem cobertura, na sua maior parte não tem cadeiras e não tem cobertura. O torcedor sofre, tendo que sentar direto na laje e ainda é submetido às condições do tempo, vento, sol ou chuva.

Pois é.

Por ser uma praça esportiva pública, pertence à Prefeitura de  Chapecó, a Arena Condá é administrada pela Chapecoense que assumiu os custos de sua manutenção, em face de contrato de parceria.

A Chape assumiu, também, os custos da colocação e manutenção do novo gramado.

Quanto ao gramado, uma constatação, em dia de tempo normal, o gramado é um tapete! Porém, quando há forte precipitação de chuvas durante o jogo, o gramado alaga em parte, principalmente nas laterais:
a) nas alas leste/norte, próximo ao bico da grande área;
b) alas oeste/sul, próximo da grande área.

Não era assim, no 1º ano da colocação do gramando novo, não havia desnível.

Mas, a cada ano que passa o problema do alagamento, em parte, do gramado do campo vem priorando muito, não por problema da drenagem (que é muito boa), mas por problema de desvirtuamento do nivelamento do solo (desnivelamento), que faz com que partes do campo, regiões mais baixas (desniveladas), acumulem água em excesso, criando problema para a drenagem que não vence, não dá vazão!

Como o problema vem sendo criado, gerado? 

No final de cada temporada o gramando é revitalizado.

Em 2018, por exemplo, o processo de revitalização iniciou logo após a partida contra o São Paulo, última rodada do Brasileiro Série A. Primeiramente, houve a remoção do excesso de palha acumulada e, depois, procedeu-se corte do gramado rente ao chão. Depois disso, máquina perfurou o solo e retirou charutos de terra que, por último, foram preenchidos com areia. Mas, cadê o nivelamento do solo, superfície do campo? Isso não foi feito. Logo, o resultado são os alagamentos de partes do campo, como foi visto no último jogo.

Some-se a isso, a falta de  de conforto, comodidade do Estádio, para o torcedor. 

A Arena Condá continua a mesma de sempre: inexistência de conforto para o torcedor!!!

A Prefeitura Municipal e a direção da Chape comeram mosca. 

Antes da realização da Copa do Mundo de 2014, havia um programa do governo federal de revitalização dos estádios pelo Brasil, porém Chapecó não apresentou projeto, em tempo.

O Deputado João Rodrigues conseguiu ainda inserir no Orçamento Federal 2018, aprovado em dezembro de 2017, verba para revitalização da Arena Condá e construção do Memorial - Museu - em homenagem aos mortos na tragédia aérea de 2016, verba chegou em meados de 2018 em torno de R$ 15 milhões, porém começou o nhenhenhém da Prefeitura Municipal de Chapecó, ou seja, que não daria para construir tudo, mas apenas melhoria da iluminação pública e construção do Memorial.

Sinceramente, para iluminação pública dos Estádios havia programa específico do governo federal- verba da Copa do Mundo 2014, mas Chapecó não se habilitou, em tempo.

São essas "mancadas" do Poder Público Municipal e da direção da Chape que lamentavelmente fazem com que o torcedor da Chape continue a sofrer, a padecer, tendo que assistir aos jogos da Chape direto na lage e ao relento, submetido a vento, sol e chuva.

Apesar da verba que veio do orçamento federal em 2018, a Arena Condá continuará sem cadeiras e sem cobertura.

Falta de planejamento.

Isso é uma vergonha!


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