sábado, 8 de dezembro de 2018

CHAPECOENSE: MECENAS NÃO, DESPERDÍCIOS NÃO, PARCIMÔNIA SIM, PARA FAZER MAIS GASTANDO MENOS

Chapecoense, segunda-feira, dia 10, irá escolher o seu presidente para os dois próximos anos.

Não houve consenso entre a chapa da situação (atual presidente) e da chapa de oposição para apresentação de chapa única, então a decisão será no voto.

O colégio eleitoral é formado por até 200 conselheiros.

Esse dissenso, impossibilidade de chapa única, é fruto do descontentamento de parte das forças vivas da comunidade que apoiam o Clube, em face dos graves erros, dos imensos equívocos da atual administração que, por dois anos, se encastelou no poder, no trono, conduzindo o Clube ao seu bel-prazer, com arrogância, com sectarismo, desmandos, dividindo em vez de multiplicar, conduzindo o clube com pensamento tacanho, gestão perdulária, falta de visão de curto, médio e longo prazos, desperdiçando oportunidades de ouro, que apareceram, para alavancar a estruturação e o crescimento sustentável do Clube. Além, claro, de submeter o Clube a vexame, sérios riscos de rebaixamento neste último ano (salvando-se na última rodada), exercício financeiro de maior faturamento, receitas na ordem de R$ 100 milhões.

Quanto mais aumentam as receitas do Clube mais piora a qualidade do gasto (desperdícios).

Na hora das decisões, da definição das políticas de contratação e de investimento, a comunidade, a torcida, é obliterada, negligenciada, pela direção e na hora que o porco torce o rabo, situação de desespero, a comunidade é chamada a salvar o time, apela-se na cara dura para a força do torcedor. Dois pesos e duas medidas. Esse distanciamento da direção, esse desprezo da direção pelo torcedor é intolerável.

O Clube tem faturamento crescente, ano após ano, mas, como já disse, a qualidade do gasto piora, isso é terrível. Administração é perdulária.

Na verdade, todo o descontentamento recai, mormente, sobre a presidência do Clube que se comporta como mecenas, em vez de agir com parcimônia, deveria adotar a política de sempre produzir mais, com menos custos. Falta qualidade quanto ao gasto do Clube. Inclusive, perdeu-se a relação custo x benefício nas contratações de jogadores. Contrata-se sem critério técnico e o Clube não tem política definida de contratação de atletas (jogador deve ser contratado a partir de características de futebol específicas requeridas, respeitada a tradição do clube, de acordo com sistema de jogo e funções que deverá desempenhar em campo nesse sistema de jogo definido).

Em suma, o perfil do atual presidente é odiado pela torcida verde e branca, em sua maioria. Além de equivocado, teimoso, é perdulário (desperdiça no dia a dia oportunidades claras de alavancar o crescimento do Clube, optando por decisões tecnicamente menos vantajosas ao Clube, o que é odioso).

Essa eleição, essa disputa na urna, há de ser um marco, um divisor de águas no Clube. Os dirigentes precisam ser controlados, responsabilizados com rigor quando tomam decisões mais onerosas ao Clube ou desperdiçam oportunidades de ganhos do Clube. Há necessidade de controle não só pela urna (eleição), mas também pelo pelo Conselho Fiscal. Há necessidade de prestar contas também ao torcedor de tudo que se faz no Clube, e do que se deixou de fazer quando deveria fazê-lo, e de valorizar o torcedor, doravante, seja quem for o presidente.

Urge administração impessoal em relação aos fornecedores do Clube, prévia cotação de preços no mercado, transparência, menor custo. Os interesses da Chape, sempre, em 1º lugar. 

Política: controle absoluto de gastos (menor custo) e maximização das receitas.

Que, nessa eleição, vença a Chapecoense!


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