terça-feira, 7 de novembro de 2017

CHAPECOENSE E OS TREINADORES CONTRATADOS NO ANO DE SUA RECONSTRUÇÃO - PARTE 01. "AS VIÚVAS" DO TREINADOR MANCINI NA CRÔNICA ESPORTIVA

No ano de reconstrução da Chapecoense o Clube vive um carma: tem feito opção por treinadores tecnicamente fracos: MANCINI, EUTRÓPIO  E KLEINA.

Primeiro optou por MANCINI. Esse treinador revelou ser um engôdo, soberbo, estagnado, não reconhece os erros que comete, tecnicamente incompleto, fraco. 

Neste primeiro capítulo, falaremos, em resumo, do trabalho técnico do MANCINI.

No sistema tático preferido pelo treinador MANCINI (4-3-3), técnico com viés ofensivo, o time dele:

a) não propõe o jogo:

A tônica, o escopo, é atuar, explorar contra-ataques. Com transição rápida, bola longa enfiada, alçada da defesa para o ataque, ligação direta.

b) tem pouca posse, não valoriza a posse de bola:

A bola não é trabalhada no meio de campo para envolver o adversário no toque de bola, triangulações, infiltrações, ultrapassagens, over lap etc.

c) perda da segunda bola, perda dos rebotes:

O time atua desequilibrado taticamente, por não valorizar a posse de bola, corre além da conta, se desgasta demais (corre errado!), dificuldade com a segunda bola, perde os rebotes. Risco estropiar os jogadores.

d) erra em demasia o passe, principal fundamento do futebol:

Isso decorre da falta de vocação do treinador para trabalhar o passe, valorizar a posse de bola do seu time.  Com isso, o sistema defensivo da equipe fica, em regra, sobrecarregado, exposto.

Fora de casa:

Nos confrontos fora de casa, não há pressão da torcida por resultado positivo, então o time treinado por MANCINI atua fechado, retraído, atrás da linha da bola, esperando o adversário (dá o campo), para matar o jogo no contra-ataque. Esse sistema de atuar fora de seus domínios sem propor o jogo, explorando os contra-ataques, com frequência dá certo.  Colhe vitórias fora de casa.

Jogos em casa:

Confrontos em seus domínios, há forte pressão da torcida para que o time faça o dever de casa. O sistema de jogar no contra-ataque em casa não funciona, pois o time adversário não dá o contra-ataque (atua retraído, esperando, postado atrás da linha da bola). Então, o time do MANCINI, nos jogos em casa, tem o drama, vive o drama de propor o jogo, de se expor. Desastre! Falta treinamento, habitualidade, capacidade, vocação para propor o jogo. Não tem  naturalidade, qualidade na meia-cancha para criar, articular, tocar a bola, triangular, infiltrar, envolver o adversário. Ou seja: o feitiço vira contra o feiticeiro. Com frequência, dá  muito errado. Colhe derrotas nos próprios domínios.

Atualmente, treinador MANCINI é técnico do Vitória baiano. Lá, assim como foi na Chapecoense, ele colhe, com frequência, resultados positivos longe dos seus dominios e resultados negativos em casa.

É o drama de um treinador soberbo, mas incompleto, pois não reconhece seus erros táticos, técnicos e de estratégia. Por isso, a evolução na carreira não vem como deveria, não acontece! 

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