sexta-feira, 21 de julho de 2017

CHAPECOENSE: ATO MARCADO PELA IMBECILIDADE. OPÇÃO POR TREINADOR NANICO

Vou ser objetivo, sucinto, se puder.

Com treinador Wagner Mancini Chapecoense tomou gols inacreditáveis, mas fazia gols às pamparras. Em regra, após os jogos nossa decepção era por ter deixado de ganhar jogo que estava ganho.

O time não tinha consistência defensiva, mas tinha viés ofensivo, jogava encantando. Era fabuloso, extraordinário gol marcado no contra-ataque letal, mortal. Inenarrável.

Obs: Direção de futebol não soube trabalhar com W. Mancini, deu-lhe excesso de poder, rédeas soltas, e tudo descambou. Faltou segurar as rédeas, perdeu o controle.

Perdemos jogos ou deixamos de vencer por excesso de ofensividade, imprudência ofensiva (ação precipitada, falta de cautela defensiva).

O time jogava como time grande! (tínhamos mais alegrias que decepções).

Por outro lado, com treinador Eutrópio, a situação é diametralmente oposta: 

- o time tem cuidados defensivos (em excesso!), nem por isso deixou de fraquejar na defesa, continua vacilando, mas perdemos por completo a alegria de sonhar, time não tem poder ofensivo, time perdeu objetividade ofensiva, não tem verticalidade, não tem profundidade, time não é agudo no ataque, não tem vocação para fazer gol. Fazer gol virou coisa rara. 

- Chape se apequenou, de vez, voltamos à mediocridade. Chape não assusta mais ninguém.

Estamos perdendo jogos por insuficiência de ofensividade, por deixar de fazer o que se espera que seja feito no ataque. Negligência ofensiva (falta de ação, omissão!).

O que é preferível: um time ofensivo que faz gols às pamparras e que peca por imprudência (falta de cautela defensiva) ou um time defensivo (excesso de cautela), mas negligente no ataque, omisso, sem vocação para fazer gol?

Como já disse, com treinador Mancini, a Chapecoense jogava como time grande, perdemos jogos incríveis, mas em regra deixávamos os adversários derrotados ou com a calça na mão, seja fora ou em casa.

Agora, a situação se inverteu, Chapecoense passou a não saber o que é vencer fora de casa e, em casa, ganha com a calça na mão.

A situação, tecnicamente, é: "estamos andando de lado" para o precipício.

A direção da Chapecoense não sabe o que está fazendo (perdida!), fez opção por treinador tecnicamente insuficiente:

- que privilegia a negligência ofensiva (excesso de cautela defensiva que implica omissão ofensiva, falta de verticalidade, profundidade, não é agudo, sem vocação para fazer gol).

Só espero que ainda haja tempo para corrigir o rumo, para permanecer na Série A em 2018.

O que é pior: treinador que tem excesso de viés ofensivo (imprudente sem cautela defensiva) ou técnico com viés excessivamente defensivo (negligente, omisso ofensivamente).

A esperança, pela retomada inclusive das vitórias fora de casa, é a última que morre.

Avante Verdão!


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