segunda-feira, 13 de março de 2017

0S 100 DIAS DA NOVA CHAPECOENSE. MINHA INTERPRETAÇÃO

Ocorrida a tragédia em novembro/2016, ao tomar conhecimento do fato, a primeira sensação foi um vazio e  uma incerteza quanto ao futuro que traduzo assim:

"perdemos mais q o time da final da Sul-Americana, perdemos quem sabia e fazia a Chapecoense de corpo e alma, com carisma, conhecimento de causa  acerca do futebol e visão estratégica de crescimento ascendente, seguro, vigoroso do Clube, de projeção crescente no mundo, que era a presidência e a diretoria de futebol".

Reconstruir um time, um plantel de jogadores não é o mais difícil, o principal é encontrar presidência e diretoria de futebol com espírito e alma de Condá, e com visão estratégica de inserção do Clube, cada vez mais, entre os grandes do Brasil com sustentabilidade, pois, por linhas tortas, a marca Chape já se tornou  potência, é conhecida no mundo.

A marca Chape é gigante, mas o Clube não o é.

Pois bem.

Quanto à nova presidência e nova diretoria de futebol da Chape, nesses 100 dias, já posso dizer em letras garrafais que agem, se comportam, como se fossem TAMPÕES, cumprindo mandato tampão, estão aí burocraticamente para tapar buracos, pois foram convocados para uma missão em momento difícil.

O que esperar de pessoas que cumprem ou se comportam como se tivessem mandato tampão?

Nesse contexto de reconstrução do time (q ainda está em reconstrução para permanecer na Série A do Brasileiro), uma constatação: nada está sendo feito  pelo Clube em si (apenas crescem as demandas  nos tribunais).

É desesperador isso.

A Chapecoense, dia após dia, vem perdendo oportunidades fabulosas de dar um salto de qualidade para o futuro, mas falta visão estratégica, falta espírito e alma de guerreiro Condá à presidência para somar, alavancar.

A negociação do patrocínio master da Chape é coisa bizarra, coisa de amador. Foi um tiro no pé. Que desastre!  

O cavalo encilhado das estrelas mundiais, cadê?

As estrelas (Ronaldinho Gaúcho, Riquelme) se dispuseram a vestir de graça a camisa da Chape, ainda que se duvidasse que seriam titulares (e não os seriam!), mas não é isso que conta, já seria maravilhoso, uma dádiva dos céus se tivessem vindo, alavancariam patrocínios vultosos ao Clube, mas o cavalo encilhado foi afugentado, rechaçado de plano, por uma visão provinciana de quem não tem estratégia nenhuma de futuro para a Chapecoense.

Moral da história. Não temos patrocínio master este ano. Regredimos. Ano passado Chape faturou R$ 6,5 milhões com patrocínios na camisa, e neste ano, até agora, só previsão de R$ 4,56 milhões.

É o efeito do mandato tampão da presidência sem ambição, sem estratégia de futuro para o Clube.

Enquanto a Chape perde patrocínios, as demandas nos tribunais crescem.

Que barbaridade!

Cadê o marketing do Clube para buscar os patrocínios? Onde estão os projetos que possam alavancar o faturamento do clube com patrocínios?

Veja, com todas as oportunidades de faturamento que estão sendo desperdiçadas, uma coisa é certa, está-se comprometendo a existência da Chape logo ali na frente, pois as demandas contra Chape nos tribunais, como já disse, estão pipocando, se avolumando por conta das vítimas da tragédia.

Sem patrocínio master forte, enfrentar tudo isso fica difícil.

A direção da Chape precisa acordar urgente, rever tudo que deu errado ou não funcionou nesses 100 dias, e doravante, sem mais perder tempo e dinheiro, traçar estratégias arrojadas e persegui-las tenazmente para dar sustentabilidade econômica ao Clube no presente e no futuro.

Avante Verdão!

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