sábado, 13 de agosto de 2016

COMO FAZER A CHAPECOENSE VENCER OS JOGOS?

Chapecoense tem problemas básicos, elementares, que estão fazendo com que a equipe figue patinando na tabela de classificação.

Vencer jogos em casa...muito sofrimento. Baixo aproveitamento. Em regra, o time não consegue fazer o dever de casa.

Vencer jogos fora de casa? O quê?  Missão impossível para o atual treinador. 

Com Guto Ferreira, técnico anterior, a equipe tinha boa mecânica de jogo, jogava de igual para igual com os adversários, seja fora de casa, seja na Arena Condá. Chegou a vencer fora de casa vários jogos. Mas, a partir da saída do Guto ficou impossível tudo.

O treinador atual é limitado tecnicamente.

Veja.

A equipe não se garante no toque de bola, pois não tem qualidade no passe. Sem posse de bola, baixa posse de bola, a defesa vive sobrecarregada.

O foco do problema está na meia cancha.

A meia cancha, com 3 volantes defensivos e um meia-atacante,é problema grave.

A equipe tem baixa posse de bola como já dito, pois os volantes Josimar e Gil, que desarmam muito, correm muito, têm deficiências graves no passe, retomam a bola, mas a entregam de graça para a equipe adversária, a todo instante, desequilibrando o time, sobrecarregando a defesa que é a mais vazada do campeonato. 

Cleber Santana, como terceiro homem de meio campo não funciona como meia-armador, não chega ao ataque, tem bom passe, mas recompõe mal, marca mal, e ofensivamente não comparece. Funciona como um quebra-mola, quebrando o ímpeto ofensivo da Chape. Renderia mais se jogasse de 2º volante, pois tem saída de bola qualificada. Com Guto Ferreira, Cleber Santana jogava muito, mas como 2º volante. É perda de tempo colocá-lo como 3º homem de meio de campo, não rende. 

Qual a solução na meia cancha?

Josimar e Gil não podem jogar na mesma formação de time, pois ambos não têm qualidade no passe.

Duas situações:

1- Se Cleber Santana não estiver bem fisicamente p/ fazer a função de 2º volante, sacar então ele do time, fica como opção para a etapa final do jogos;

2 - Se Cleber Santana for recuado p/ fazer a função de 2º volante, então sacar do time, o Josimar. Escalar Gil ou Sérgio Manoel de 1º volante.

Quatro objetivos:
a) acertar os passes, melhorar a posse de bola;
b) melhorar a saída de bola;
c) melhorar a recomposição;
d) melhorar  a transição e chegar com mais qualidade no ataque, com profundidade e povoar o ataque;

Assim, a formação da Chapecoense no meio de campo, principalmente, nos jogos em casa dever ser, no 4-4-2:

Gil, Cleber Santana, Martinuccio (Arthur Maia, Neném ou Rafael Bastos), Hyoran; ou,

Gil, Sérgio Manoel, Martinuccio (Arthur Maia, Neném ou Rafael Bastos), Hyoran.

Tenho dito.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

COMEÇOU, DE VEZ, A CONTAGEM REGRESSIVA NA CHAPECOENSE: CORRIGE O RUMO OU REBAIXA

Antes de tudo quero esclarecer que não tenho nada contra a pessoa do treinador da Chapecoense; pelo contrário, comungo do mesmo pensamento da grande maioria que o tem como pessoa, ser humano espetacular, de elevada estima, educado, de boa índole, de fino trato, de fácil convívio social.

Porém, como treinador de futebol da Chapecoense seu trabalho está sujeito, tecnicamente, a análise.

Desde o início, fui veementemente contra a contratação pela Chapecoense do treinador.

Foi uma escolha muito infeliz da diretoria, quando decidiu por trazê-lo. Não foi uma escolha técnica, com certeza.

Acompanho seu desempenho técnico desde 2007, quando foi tecnicamente muito mal no Palmeiras, despencando da vice-liderança no Brasileirão, nos últimos jogos decisivos, perdendo inclusive a vaga na Libertadores, pois terminou o certame em 5º lugar.

Trata-se de treinador cujo mercado brasileiro o rejeita, mercado fechado, e com razão, pela falta de consistência técnico-tática, pela falta de competitividade, pela falta de sintonia fina, pela falta de correta leitura do jogo, pela falta de arrojo, de ousadia.

É treinador, tecnicamente, amarelo, medroso, retranqueiro, pipoqueiro. Quando tem a chance real de vencer jogos não vence, pois salta na frente do placar, mas recua o time, deixando de matar o jogo, e no final deixa escapar a vitória. 

As equipes que ele treina, em regra, não conseguem ter posse de bola, não conseguem ter equilíbrio defesa-ataque. As vitórias são raras e quando acontecem são muito sofridas, choradas, e acontecem por milagre, por obra do acaso, ou seja, em lances fortuitos. Em resumo, é tudo muito sofrido!

Como já foi previsto por mim desde o início, Chapecoense caminha, a passos largos, para o Z4, pois a distância para a zona do descenso é muito pequena e basta duas rodadas sem vitória, daqui para frente, para encostar na zona da degola, zona da confusão.

Próximos jogos serão  os mais difíceis do ano, contra o Internacional, na Arena Condá, e contra o América Mineiro, no Horto. 

Celso Roth, como é sabido de todo mundo, gosta de retranca, vai armar ferrolho intransponível (já o fez, certa vez, quando veio a Chapecó treinando o Coritiba e arrancou empate, num jogo feio, truncado), e o Internacional penso, então, não perderá em Chapecó.

No Horto, o Coelho Mineiro também não perderá para Chapecoense, pois Enderson Moreira trouxe intensidade ao América Mineiro, e os resultados já estão aparecendo, nos últimos jogos conseguiu empate contra o Sport em Recife, e no Horto empatou com o Grêmio e ganhou do Santos.

Então, como visto, o quadro se desenha dramático para a Chapecoense, com esse treinador inoperante.

Tenho dito.