quinta-feira, 29 de maio de 2014

CHAPE SOFRE DERROTA PARA RESERVAS DO INTERNACIONAL

Foto: Alexandre Lops/Internacional

Pela 8ª rodada do Brasileirão, a Chapecoense foi a Caxias do Sul enfrentar o Colorado gaúcho e, como já era esperado, perdeu. O placar foi 2x0.

Os gols foram marcados por Wellington Paulista, um em cada tempo.

O jogo foi morno, lento, sem velocidade, ou seja, fraco tecnicamente.

A partida foi equilibrada no 1º tempo, mas no 2º tempo o Inter se acomodou em campo e teve instantes que a Chape esteve melhor, mas sem objetividade, sem poder ofensivo. A partir das saídas de Dedé e Neném, a Chape morreu em campo, e tomou o 2º gol.

O Inter mandou a campo uma equipe totalmente descaracterizada. Na verdade, a equipe gaúcha atuou com um time reserva e alguns garotos da base.

O Inter é uma caricatura de time.

Mesmo assim, a Chapecoense não soube tirar proveito da situação.

É triste isso!

A Chapecoense, tecnicamente, é bando de mocorongos em campo. É um time amador que não consegue fazer frente a um time reserva do Inter.

O meio de campo e ataque da Chape são verdadeiras lástimas!

O time não tem meias, e ainda a diretoria fica fazendo bobagem, liberando o Wescley antes da parada para a Copa. Outra: não toma atitude firme, séria, em relação ao Regis. O que mais tem na Chapecoense é bananas.

A Série A é uma decepção total para o torcedor da Chape.

A diretoria dá sinais visíveis, dia após dia, que está perdida, totalmente capenga. Sempre com aquele discurso fajuta, esperando a pausa para a Copa como se fosse a salvação para tudo. É necessário um choque de gestão nessa pouca vergonha.

Ontem, ficou visível. Neném não é camisa 10. É jogador meia-boca, não dá assistência e não chega para finalizar. No máximo pode ser um terceiro homem de meio de campo. Os atacantes Roni e Bergson já deveriam estar longe de Chapecó, fora do plantel da Chape. Fabinho Alves está sem preparo físico, mal tecnicamente, sem condições de disputar a Série A. O Neuton precisa jogar sério, tem hora que o cara esquece que está dentro de campo. Sujeito desligado. A dupla de zagueiro da Chape, em vez de marcar os atacantes, fica marcando a bola. Mais 2 gols sofridos por essa zaga molenga, zaga come mosca.

Não há o que pensar, nem esperar, o técnico Argel já deveria ter sido contratado no sábado passado. A diretoria está esperando que o empresário Tite também indique o futuro treinador?

O time precisa de técnico que imponha respeito, que tenha métodos de trabalho, que ensine fundamentos aos atletas, pois estão perdidos, acomodados, caindo pelas tabelas. O time não tem jogada ensaiada, nem trabalhada, o time não tem eficiência na bola parada, o time não tem um cobrador de faltas que saiba alçar a bola para a grande área. Ontem foi uma vergonha. Todas as bolas alçadas na grande área pela Chape, em cobrança de faltas, foram recuadas para o goleiro Dida.

A diretoria visivelmente sentou na montanha de dinheiro que está proporcionando a Série A, e quanto ao time, se for rebaixado, não está nem aí.

Não há comprometimento da diretoria com qualidade nas contratações.

Anunciou de boca cheia que faria 8 ou 9 contratações nível Série A, após o término do Catarinense.

E o que contrataram? Jogadores de baixo rendimento técnico = perebas. Apenas o Neuton se salva.

Tanto é verdade que o time que venceu o Palmeiras e que jogou ontem contra o Inter é o mesmo que disputou o descenso do Catarinense, exceto o Neuton.

O problema da Chapecoense é a diretoria de futebol.

Diretoria sem noção, sem lucidez!

É uma vergonha a Chape desfilar pelos gramados do Brasil com um time tão frouxo, tão fraco tecnicamente.

O problema não é dinheiro. O problema é a falta de conhecimento de futebol pela diretoria de futebol.

Com o orçamento da Chape para 2014 dá para formar uma equipe para disputar vaga para a Libertadores, e ainda sobra grana.

É preciso que a direção tome vergonha na cara e pare de inventar desculpas.

Avante Verdão!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MINHA ANÁLISE

Gente, antes de tudo peço desculpa. 

Estou sem tempo para atualizar o Blog, mas - em breve - voltarei a repercutir as questões importantes da Chapecoense.

Neste momento estou em Porto Alegre, mas quero dizer:

1) Demissão do treinador Dal Pozzo: 

- Muito justa essa demissão. O treinador, desde que acabou a Série B do ano passado, está tecnicamente irreconhecível. Ele precisa reciclar-se, está insuportável. Tem mercado, mas não sei por quanto tempo, vai viver, por algum tempo, dos feitos conseguidos na Chape. 

Seu desafio será, daqui por diante, provar que sua passagem de sucesso pela Chape não foi mera sorte de principiante.

2) Liberação do Wescley:

Ele foi destaque da Série C 2013 jogando pelo Betim. O Santa Cruz e o Joinville tentaram sua contratação no final do ano passado, mas acabou sendo contratado pela Chape.

Mas, recebi a informação que o meia Wescley foi liberado pela direção e seu destino é o Santinha.

Essa liberação é equivocada. Não gostei dessa atitude da direção que está sendo precipitada.

O Wescley é um grande meia -esquerda, mas o Dal Pozzo - vivendo fase medíocre como treinador - não soube extrair o melhor futebol desse meia-atacante.

Nessa carência de meias, a Chape está liberando meia. Isso é ridículo. A direção é incompetente para contratar meia, anda a passos de tartaruga, mas para liberar meia é ágil. Olho vivo!

3) Meia Régis.

Não vejo transparência do meia Régis em relação à Chapecoense. Se eu fosse o Presidente da Chape não liberaria o jogador para o Sport Recife (deixaria o jogador mofando no clube, treinando em separado até o fim do contrato, para ele aprender a ser profissional). A multa é pequena, só 500 mil euros, não dá fazer nada com esse valor. Mas, se esse valor da multa ajudar, for importante, para trazer o meia direita Cárdenas do Atlético Nacional - Colômbia, então a situação muda de figura. Por favor, não liberar o Régis, enquanto não houver a contratação de outro meia.

4) Jogo da Chape em Caxias do Sul.

Está muito frio aqui em Porto Alegre. Ainda não sei se vou ao Estádio Centenário, nesta noite, para ver o jogo da Chape. De carro,  demora mais ou menos uma hora e meia para fazer o percurso até Caxias do Sul.

Mas, só digo uma coisa: pelos desfalques do Inter, a Chape tem condições, sim, de até vencer o Colorado nesta noite.

Avante Verdão!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

SEM SABER O QUE É VENCER NA COMPETIÇÃO, CHAPE CARREGA A LANTERNA

Foto: Divulgação/Chapecoense.

Ontem domingo, pelo Brasileirão - Série A - 5ª rodada, em Maringá: Atlético-PR 1x1 Chapecoense.

Jogo tecnicamente fraco.

O Atlético -PR vive crise técnica.

A Chapecoense vive crise técnica crônica.

Era jogo para cravar os 3 pontos na casa do adversário, mas a Chape quase perdeu; foi buscar o empate, no final, aos 42' da etapa complementar, quando o treinador Dal Pozzo soltou o time. 

O contexto é difícil.

O time da Chape é meia boca e o treinador, além de teimoso, medroso e equivocado, é retranqueiro. Falta um meia de articulação que faça o time jogar; falta um lateral esquerdo de qualidade, e falta um atacante finalizador.

E o pior é que não há perspectivas de melhora. Não há luz no final do túnel. 

Continua a cegueira da direção de futebol e do treinador de que é possível tirar "leite de pedra".

Cabe registrar as boas atuações do goleiro Danilo e do lateral direito Fabiano que evitaram a derrota da Chape.

Péssimos: André Paulino e Ricardo Conceição. Por sorte os dois se lesionaram e foram substituídos, respectivamente, por Tiago Saletti e Dedé.

O volante Dedé entrou bem no jogo; é melhor do que o Ricardo Conceição, porém o treinador prefere escalar o pior.

Outro péssimo em campo: lateral esquerdo Rodrigo Biro, que foi dominado pelo Suéliton. Mas convenhamos: é fraco tecnicamente esse tal de Rodrigo Biro; é uma vergonha essa contratação. A direção de futebol está perdida, não tem critério técnico nas contratações.

Como faz falta um meia de qualidade!

Só para registrar, o meia Rodriguinho, ex-América Mineiro e Ex-Corinthians, está dando conta do recado na meia cancha do Grêmio, está salvando o técnico Enderson Moreira. Pois é. Esse jogador a direção de futebol da Chape teve chance real de trazê-lo no curso do Catarinense 2014, mas a direção ficou fazendo corpo mole, alegando que R$ 150 mil/mês de salário era muito para o futebol do cara. No mundo dos negócios há o que se denomina "custo de oportunidade". Diretoria amadora! 

A Chapecoense vive semana decisiva. Ou a coisa engrena de vez, ou entorta de vez.

Serão 2 jogos decisivos para o técnico Dal Pozzo mostrar serviço. 

Se não somar, pelo menos, 4 pontos nesses 2 jogos, então será o momento trocar o comando técnico e trazer o Argel Fucks.

Primeiro jogo decisivo: nesta quarta-feira a Chape  irá enfrentar o Criciúma no HH.

Verdão do Oeste tem obrigação de vencer fora, trazer os 3 pontos, para recuperar os pontos perdidos em casa.

No próximo domingo, tem jogo complicado contra o Palmeiras, na Arena Condá; terá que fazer o dever de casa.

Avante Verdão!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

MEIA CANCHA E ATAQUE PRODUZEM POUCO. DEFESA VACILA. OUTRA DERROTA. ANO DE BESTIALIDADE DA DIREÇÃO DE FUTEBOL.

Chapecoense 1x2 Ceará.

Confronto de ida da 2ª fase da Copa do Brasil. O jogo de volta será no dia 23/07 no Estádio Castelão, em Fortaleza.

Segue a crise técnica. 

Chape continua comprometendo/decepcionando. 

Há uma expressão bem conhecida: "o futebol é uma caixinha de surpresa".

Porém, nesta temporada 2014 esse ditado não se aplica à Chapecoense, pois o fraco desempenho técnico do time, do plantel, não é surpresa alguma.

Quem acompanha o meu Blog sabe que tenho dito, de forma reiterada, que o departamento de futebol da Chape, desde o término da Série B do ano passado, trocou as mãos pelos pés; está irreconhecível.

Diversamente do que costuma propalar a imprensa (que é parcial, sensacionalista e superficial), a diretoria de futebol da Chape é fraca tecnicamente; é incompetente, não conhece o mercado da bola. Isso cada dia que passa, fica escancarado! 

Para montar um time competitivo para as Séries D, C  e até B, a direção de futebol da Chape não precisou de maiores conhecimentos do mercado da bola, bastou apenas ajuntar os jogadores que estavam gravitando pela região, disponíveis no mercado da bola sulista, utilizando do critério: "contratar jogador com potencial, mas que estivesse em baixa, barato, apostando na recuperação do seu futebol". Essa política deu muito certo!

Aliada a isso, houve uma pitada de sorte nos últimos anos, a Chape contou com jogadores diferenciados Athos e Bruno Rangel e chegou à Série A.

Porém,  esses acessos para Série B e para a Série A subiram à cabeça da direção de futebol, e chutou o balde para esta temporada; mudou o paradigma. 

Primeira bestialidade: a direção mandou embora o meia talentoso Athos que dava o diferencial na meia cancha. A direção acreditava, piamente, que o Tiago Luís seria ou que pudesse cumprir plenamente a função do Athos em campo. 

Aqui, é preciso explicar: até concordo com a saída do Athos, mas não concordo com a justificativa técnica. Houve equívoco, pois a direção e o técnico acreditavam, cegamente, que o Tiago Luís seria o substituto natural do Athos. Então, o Athos seria jogador descartável (isso é a segunda bestialidade da direção de futebol e do técnico).Tiago Luís não tem futebol com as características do futebol do Athos.

Terceira bestialidade: mandou embora o goleiro Rodolpho.

Quarta bestialidade: Pressionada ou influenciada por pseudo empresários da bola, a direção de futebol foi convencida, desde novembro do ano passado, de que deveria dar chances para jogadores jovens vinculados a clubes grandes, jogadores de baixo custo (emprestados com salários subsidiados).

Então, a direção passou o mês de dezembro inteiro do ano passado só fazendo "cagada": contratou Roni, PirãoEverton Silva, Wilian Arão, etc.

Quinta bestialidade: a direção montou um plantel para disputar o Catarinense 2014 sem meia destro e sem centroavante ou atacante de área  (não houve a reposição do Athos e do Bruno Rangel).

Sexta  bestialidade: o time da Série A do Campeonato Brasileiro é praticamente o mesmo que disputou o descenso do Catarinense 2014.

Sétima bestialidade: contratou 9 reforços meia boca para a Série A, entre eles o lateral esquerdo Rodrigo Biro e o goleiro Lauro.

Mas, cadê o meia destro e o atacante de área?

Com o plantel que a Chape tem não há condições de armar o time no sistema tradicional 4-4-2. O meio de campo é fraco e o ataque é inexistente, e a defesa falha muito.

Fato Novo:

Para um plantel perna de pau, e com o técnico retranqueiro (medroso), penso que o sistema de jogo mais adequado  para extrair "leite de pedra" é o 3-5-2. Mas, o Dal Pozzo tem coragem para adotar o 3-5-2 na Chapecoense?

O jogo desastroso do Neuton, ontem, sugere que a Chape deve sim adotar o 3-5-2. Esse monte de volantes no sistema 4-4-2 não dá segurança ao time, pois não chegam no ataque e não cobrem a subida dos laterais. 

Outro fato novo: mandar embora, pelo menos, 11 perebas do plantel, e contratar um time novo.

Avante Verdão!

terça-feira, 13 de maio de 2014

CHAPE VAI CONTRATAR: FIM DA INÉRCIA?

Gente, quando o time não corresponde em campo, começam a aparecer especulações.

Na minha avaliação, o técnico Dal Pozzo deve continuar na Chapecoense. Ruim com ele, pior seria sem ele.

Tenho minhas divergências sérias em relação ao técnico, por ele ser teimoso, por ter um viés defensivo muito exacerbado, por não ter jogada ensaiada, e por só ter jogada pelo meio: aposta no contra-ataque, com transição rápida pelo meio, por dentro. Como nesta Séria A ele não tem volantes de qualidade, essa jogada pelo meio, por dentro, não acontece, além de ser o setor muito congestionado pelos adversários. Acorda Dal Pozzo!

Outra coisa: parece que a direção vai sair da inércia, em termos de contratação de qualidade. 

Fiquei sabendo em off que a Chapecoense tem interesse, e poderá fazer proposta pelos seguintes jogadores:

a) meia direita, Cárdenas, 24 anos, Atlético Nacional (Colômbia). O baixote tem futebol para encantar a torcida do Verdão. Dois problemas: ele disputa a Libertadores e tem ainda a janela de transferência que só abre depois da Copa do Mundo.

b) meia esquerda Edno, 30 anos, Ponte Preta -SP. É uma meia-atacante que trabalha com a canhota, ofensivo, e tem qualidade no arremate de meia distância. É catarinense de Lages.

c) centroavante Dênis Marques, 33 anos, ABC Natal. É goleador e continua com o faro de gol aguçado. Já marcou 3 gols na Série B do Brasileiro 2014.

d) Centroavante Bruno Rangel, 32 anos, Al-Arabi do Catar. Seu contrato acaba agora no final de maio, e os problemas são os seguintes: está fora de forma (não está bem tecnicamente, vive carência de gol) e ainda tem janela de transferência que só abre depois da Copa do Mundo.

Obs: Eu ainda penso que neste time da Chapecoense o meia ambidestro Marcelo Cañete tem vaga garantida, joga fácil com um pé só. A diretoria precisa repensar, urgente, o veto ao meia São Paulino. Absurdo vetar o meia dessa qualidade. O hermano argentino está com vontade de jogar! Cabe dar um voto de confiança no futebol do cara que foi bem na Portuguesa ano passado. Se o goleiro Lauro foi contratado, com mais razão cabe a contratação do Cañete. Se a diretoria tem dúvida consulte o goleiro Lauro acerca da qualidade técnica do Cañete que fez belos gols ano passado disputando a Série A pela Portuguesa.

Avante Verdão!

domingo, 11 de maio de 2014

TEIMOSIA DO DAL POZZO VAI AFUNDANDO A CHAPECOENSE NO Z4

Foto: Divulgação/ACF
Chapecoense 1x2 Grêmio.

Nota dos jogadores da Chapecoense

Danilo:  (nota 6). Foi bem, sem culpa nos gols. Precisa melhorar a reposição de bola.
Ednei:  (nota: 4) lento, tropeça na bola,  inútil, muito fraco na bola parada; prejudicou a Chape, pois não deixou o Alemão cobrar duas faltas frontais à meta do goleiro Grohe, sofridas pelo Fabinho Alves e assinaladas pelo árbitro. Na última falta cobrada pelo Ednei, ele armou o contra-ataque que originou o 2° gol do Grêmio, pois recuou a bola para o Goleiro do Grêmio que acionou rápido o contra-ataque pegando a zaga do Verdão de calça curta. Volta Fabiano!!!
Rafael Lima: (nota 6). Deu um Chapéu sensacional no Barcos, mas não soube comandar a zaga, a qual  não foi bem, tomou 2 gols. Tomou o 3° cartão amarelo, está suspenso.
André Paulino: (nota 5). Se jogar mais na bola e bater menos, poderá ser mais útil.
Neuton: (nota 7). Tem habilidade com a bola nos pés. Mas, apoia muito pouco, precisa tabelar mais com o Fabinho Alves e fazer cruzamentos precisos no ataque, nesse setor esquerdo do time.
Diones (nota 6). É o melhor volante da Chapecoense,juntamente com o Wanderson.
Abuda: (nota 2). Péssimo.Saiu no intervalo para entrada do Alemão.
Ricardo Conceição (nota 4): É um volante de contenção que o Dal Pozzo dá a incumbência dele chegar na área, no ataque. Não tem qualidade na finalização, perdeu gol novamente hoje, e já havia perdido contra o Timão. O volante Dedé tem tecnicamente mais qualidade, mas está no banco. 
Régis (nota 6). Não consegue armar o time, pois é muito individualista, perde muito a bola, tentando driblar quando está sofrendo marcação dupla dos adversários.
Leandro Banana (Nota 3). Perdeu gol, e nada produziu.
Fabinho Alves (nota 6). Driblador, tem condições de ser mais produtivo, falta objetividade ofensiva, precisa alguém para fazer tabela pelo setor, Neuton precisa aparecer mais ofensivamente, para dar opção de tabelas com o Fabinho Alves.
Alemão (nota 5): Na cobrança de falta frontal ao gol, tem a melhor bola parada da Chape.Mas, Ednei não deixou o cara bater duas faltas que seriam gol, se o Alemão tivesse cobrado.
Tiago Luís (sem nota): entrou no final, fez o gol na falha clamorosa do goleiro do Grêmio. Esse gol até a as mamães fariam, neste dia das mães. Foi um presente do goleiro do Grêmio.
Neném (sem nota): entrou no final, pouco acrescentou.
Dal Pozzo (nota 4): armou o time para empatar, e perdeu o jogo.

FICHA TÉCNICA

CHAPECOENSE-SC 1x2 GRÊMIO-RS

Local: Arena Condá, em Chapecó-SC 
Data: 11 de maio de 2014, domingo 
Horário: 16 horas (de Brasília) 
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva-PA 
Assistentes: Márcio Gleidson Correia Dias-PA e Heronildo Freitas da Silva-PA 
Cartões amarelos: André Paulino e Rafael Lima (Chapecoense-SC); Edinho, Dudu, Barcos e Luan (Grêmio-RS)

Público19.145 pessoas (recorde)
ArrecadaçãoR$ 595.640,00
GOLS
 Tiago Luís, aos 46’ 2° T (Cha)
 Barcos, aos 31’ do 1° T e aos 20’ do 2° T (Gre)

CHAPECOENSE-SC: Danilo; Ednei, Rafael Lima, André Paulino e Neuton; Abuda (Alemão), Diones e Ricardo Conceição; Régis (Nenén); Fabinho Alves (Tiago Luís) e Leandro Banana

Técnico: Gilmar Dal Pozzo

GRÊMIO-RS: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Bressan e Wendell; Edinho, Riveros, Alan Ruíz (Zé Roberto) (Ramiro), Rodriguinho (Luan) e Dudu; Barcos

Técnico: Enderson Moreira

Gols da partida: Chapecoense 1x2 Grêmio



sexta-feira, 9 de maio de 2014

ALGUMAS REFLEXÕES

O lugar da Chapecoense é na elite do futebol brasileiro.

Não há gente que mais goste de futebol do que a gente do Oeste Catarinense.

Na Arena Condá vão duelar com a Chape todas as agremiações da Série A do Campeonato Brasileiro.

É um ano par no calendário civil comum (calendário gregoriano), mas é um ano ímpar para a Chapecoense e para o povo do Oeste no futebol, que marca, oxalá, o início de longa e eterna trajetória no Brasileirão.
Amém!

Tudo, graças à Chapecoense.

Até os famigerados gremistas e colorados do Oeste, que nunca presenciaram ao vivo, em Estádio, um jogo, desses clubes gaúchos, agora estão podendo ver in loco na Arena Condá, graças ao contexto que vive a Instituição Associação Chapecoense de Futebol - ACF.

É situação curiosa, né? Quem nunca deu a mínima para a ACF e agora está se beneficiando dela, para assistir ao Grêmio e Inter aqui em Chapecó.

Ah, como nessa hora gostaria que a Chape tivesse 22.600 sócios-torcedores e que fosse disponibilizado apenas 10% da capacidade do Estádio para torcedores da equipe visitante (Estatuto do Torcedor).

Engraçado né, torcedores que moram aqui no torrão local e são visitantes (pertencem à equipe visitante) no Estádio Arena Condá. KKK

Em tese, algo está de errado com esses maledetos, não?

Claro, temos que respeitar, cada um torce para quem quiser, temos que respeitar. Viva a ACF.

Já, se a Instituição ACF está em alta, o time não, pois vem jogando um futebol capenga, de time do Z4.

É hora, enquanto ainda é cedo, a diretoria, o treinador e os jogadores acordarem!

A diretoria precisa correr, efetivamente, atrás de reforços e chega de embromação, e contratar logo, já:

a) um meia-armador e um meia-atacante, ambos de qualidade;

b) um atacante de área, finalizador, oportunista, matador.

Não adianta contestar ou se levantar contra a verdade. 

Analise e responda: 

O que era a Chape antes de Athos? 

O que foi a Chape com Athos? e,

O que está sendo a Chape sem Athos?

Falta um cérebro na meia cancha do Verdão, para quebrar a marcação, e colocar os atacantes na cara do gol.

Hoje, a Chape tem um time que joga a ferro e fogo, ou seja, um time que joga na força, burocrático, sem inteligência. Mas, futebol não é só força, é criação, jeito, técnica, talento e inteligência.

Sinceramente, não tem preço estar na Série A do Brasileiro, e a diretoria ainda não acordou, está tratando o futebol muito burocraticamente.

Para o crescimento e fortalecimento da Chape, é condição sine qua non sua permanência na elite do futebol brasileirão.

Acorda diretoria!

É fantástico, é inenarrável, o calor, a efervescência que toma conta da Região do Oeste, neste momento, em torno da Chapecoense.

O dia -a - dia sisudo, frio, triste, difícil do trabalhador e das cidades toma outro sentido no Oeste Catarinense; tudo parece ter mais vida, mais sentido. A Chapecoense é um elo de integração e um agente econômico que alavanca oportunidades!

Mas, a diretoria ainda não tem consciência disso. 

Além de tudo, é preciso dar uma dura nesse treinador retranqueiro que subjuga o time que treina, escalando 3 volantes sem qualidade ofensiva (meros volantes de contenção), tanto nos jogos em casa, quanto fora. 

Nos jogos fora de casa, tudo bem a formação com 3 volantes é aceitável quando a equipe da casa toma iniciativa do jogo, cabe então a Chape explorar os contra-ataques.

Porém, nos jogos em casa, que é preciso fazer valer o fator local,  onde é preciso impor-se ao adversário, não é admissível jogar na retranca, principalmente quando o adversário já vem retrancado, com postura defensiva. 

Quando a Chape atua em seus domínios, é preciso armar o time no meio de campo com 2 volantes e 2 meias de articulação que saibam sair para o jogo, e ter força, competitividade, pelos flancos, para minar a retranca adversária. 

Para o treinador da Chape, seja o jogo em casa ou fora, o esquema é sempre o mesmo: retranca. Mas, quem joga para empatar em casa, quase sempre perde.

Até quando vamos suportar essa mediocridade?

Torço muito para que a Chape pare de decepcionar seu torcedor. Os jogadores precisam jogar mais do que estão fazendo, pois está sendo insuficiente para vencer os adversários.

O momento é de afirmação do time, mas a diretoria e o treinador estão na contramão!

Avante Verdão!

domingo, 4 de maio de 2014

SEM CRIATIVIDADE, CHAPE NÃO SAI DA MARCAÇÃO, E PERDE O JOGO

Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Chapecoense 0x1 Corinthians

O atacante Paolo Guerrero marcou o gol da vitória. O gol foi irregular. O atacante ajeitou, acomodou a bola no braço, beneficiando-se da irregularidade.

Mas, não dá para justificar a derrota por aí. A zaga da Chape espirou o taco, não conseguiu tirar a bola da área, que sobrou para o atacante finalizar sem piedade.

Assim como foi contra o Coritiba, outra vez a Chape não conseguiu se impor jogando em casa, na Arena Condá.

É complicado.

Não é crítica, é constatação: 

- a Chape é força física, e pouca técnica. O time não tem poder de criação no meio de campo, é ligação direta, balão, chutão, corre muito, mas não sabe o que fazer com a pelota quando está de posse da mesma. Futebol não é só força física, é jeito, inteligência. Falta jeito, e inteligência.

Régis não sabe armar o jogo e não sabe jogar sem a bola. É meia-atacante que tem como característica a condução, carrega a bola, mas nesses jogos em casa, cujos adversários se postam defensivamente, o futebol do Régis é nulo, não aparece, e a equipe fica presa na marcação, sem levar perigo à meta adversária. Do jeito que está, vai ser difícil a Chape fazer gol em casa, e muito mais difícil será vencer jogo em casa.

Hoje, o Corinthians jogou com preocupação defensiva, atrás da linha da bola, não deu o contra-ataque para a Chape; jogou no erro da Chape.

Mas pelo qual as equipes visitantes estão jogando defensivamente quando enfrentam o Verdão na Arena Condá?

O campo é pequeno, de dimensões reduzidas (105 m x 65 m), facilita a marcação. Penso, que se deveria aumentar a largura do campo em 4 metros (2 m para cada lado); é possível, sim, remarcar as dimensões do campo.

Sem o contra-ataque, a Chape é um time previsível;  cria muito pouco, falta um articulador, falta qualidade pelos flancos. Além disso, não tem qualidade no comando do ataque. É uma equipe que joga na ligação direta, bola enfiada em direção ao Fabinho Alves no ataque.

No jogo de hoje, o máximo que a Chape poderia ter conseguido, seria o empate, mas perdeu, pois o treinador Dal Pozzo mexeu mal na equipe, tirou 2 jogadores que causavam preocupação para o sistema defensivo da equipe mosqueteira: Régis e Fabinho Alves. A saída desses jogadores a partir da metade do 2° tempo, matou a Chapecoense. Tiago Luís e Bergson entraram mal, e o Coringão definiu o jogo. Ah, em cima da hora, no finalzinho, o volante Ricardo Conceição da Chape perdeu gol feito, faltou qualidade, jeito, inteligência!

Chega de Bergson (tecnicamente não tem condições), e dá um ultimato para o Tiago Luís (ou entra em forma, joga futebol, ou afasta o cara do grupo). 

É necessário contratar um meia-armador de qualidade e um atacante de área finalizador. 

Com esses 3 jogos (2 derrotas e 1 empate), não preciso nem dizer, Verdão está no Z4.

Agora, a esperança é fazer o dever de casa no próximo jogo, que também será em casa na Arena Condá, contra o Grêmio, no próximo domingo.

Avante Verdão!

Obs: O jogo marcou a inauguração das Alas Leste/Nordeste da Arena Condá.

Ficha Técnica do Jogo: 

Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Data-hora: 04/05/2014
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Auxiliares: Joadir Leite Pimenta (MT) e Fabio Rodrigo Rubinho (MT)
Público-Renda: 15.512 pagantes – R$ 417.960,00
Cartões amarelos:  André Paulino e Neuton (Chapecoense)  Guilherme, Romarinho, Fagner (Corinthians)
GOL: Guerrero (32′/2ºT)
Técnico: Gilmar Dal Pozzo.
Técnico: Mano Menezes.

CHAPECOENSE: Danilo; Ednei, Rafael Lima, André Paulino (Alemão – 39′/2°T), Neuton; Wanderson, Diones, Ricardo Conceição; Regis (Tiago Luis – 22′/2°T), Leandro e Fabinho Alves (Bergson- 28′/2°T).
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Guilherme (Bruno Henrique – 22′/2°T), Petros e Jadson (Danilo – 42′/2°T); Romarinho (Luciano – 37′/2°T)e Guerrero.