quarta-feira, 25 de setembro de 2013

OUTRA DERROTA, FALAR O QUÊ?



Foto: Divulgação Chapecoense.
 Paysandu 2x1 Chapecoense.

Com 7 minutos de jogo, a Chapecoense já perdia por 2x0.

Em campo, a equipe, mais uma vez, foi irreconhecível.

Cadê o futebol do Verdão do Oeste?

Nessa mini turnê pelo nordeste e norte do Brasil, a delegação da Chapecoense foi fazer turismo. E o futebol, que seria o foco, na luta pelo acesso à série A, ficou de fora da pauta, passou ao largo. 

Mas, onde está o profissionalismo dos atletas e do técnico?

As equipes adversárias tratam a Chapecoense com respeito de vice-líder da série B e, por isso, entram em campo mobilizadas, preparadas para a batalha, para enfrentar uma "guerra", mas...a vice-líder, depois que conquistou 46 pontos (está livre do descenso!), simplesmente perdeu o foco, e virou saco de pancadas!!!

Após esses 2 jogos, fora de casa, a imagem da Chapecoense ficou arranhada, depreciada, junto ao público, pelas apresentações ridículas.

A Chapecoense não honrou sua posição de vice-líder na tábua de classificação, posição que passou a ser questionada e não digna para imagem da série B.

Que decepção para o público do País inteiro. 

A equipe que chamou atenção do Brasil pela grande campanha que vinha fazendo (empatia que era crescente!), simplesmente parou de jogar...por falta de foco, de humildade e, depois de duas apresentações ridículas, vexatórias,  vê sua imagem perante o Público despencar, sendo rotulada, ridicularizada, de "cavalo paraguaio".

A culpa é dos jogadores e do técnico.

No jogo de ontem, assim como já ocorrera  no jogo passado, além do time não ter concentração, não ter foco,  marcação frouxa (distante), não ter coesão tática, o treinador virou um trapalhão, errando na formação inicial, demorou para substituir, e errou nas substituições que fez. Está faltando "feeling", está faltando sintonia fina, ao treinador que já não consegue distinguir quem, no plantel, está com foco, em condições de entrar em campo e fazer a diferença.

Uma equipe limitada tecnicamente, quando perde a humildade, atuando sem foco, sem garra, sem vibração, é um desastre...

A soberba é uma maldição!

Veja os gols. Paysandu 2x1 Chapecoense


sábado, 21 de setembro de 2013

SEM ATITUDE, CHAPECOENSE É DERROTADA PELO LANTERNA

Foto: Emanuel Amaral/Tribuna do Norte




ABC 2x0 Chapecoense.

A Chapecoense quando joga fora de casa, é um time meigo, molóide, sem atitude, morto em campo.

 Literalmente, mais uma vez a Chape amarelou, tremeu em campo, ante a forte marcação da equipe adversária.

Assim como ocorreu nas derrotas para o Bragantino e Oeste, a Chapecoense, outra vez, não não jogou futebol, não suportou a pegada, a  forte marcação.

Perder para o lanterna, sem se impor, sem criar uma situação clara de gol, é fraqueza demais!!!

Neste segundo turno, já é possível extrair algumas conclusões consistentes:

1) - Quando a Chape fizer jogo fora de casa, não pode ter a mesma formação dos jogos em casa. 

Ou seja, nos jogos em Chapecó, naturalmente, a Chape deve atuar com dois meias de criação e dois volantes, pois na Arena Condá a equipe precisa se impor, desde o início, tomando a iniciativa do jogo.

 Já, nos jogos fora de casa, a Chape precisa de meio campo mais precavido, pegador, compacto e de explosão, com 3 volantes e um meia de criação, para fazer o placar da vitória nos contra-ataques.

2) - Nos jogos fora de casa, como disse, Neném e Athos não podem atuar na mesma formação, pois o meio de campo, com esses dois, não existe,  muita fragililidade, sem pegada e sem explosão.

3) - O volante Augusto deve voltar já!!! Inadmissível manter na reserva o volante Augusto que dá consistência na marcação, velocidade e explosão na meia cancha.

4) - Sempre que a meia cancha não faz sua parte nos jogos fora de casa, a zaga do Verdão é pressionada, e faz água!!!, como já aconteceu contra o Bragantino, Oeste e hoje contra o ABC.

O treinador Dal Pozzo precisa dar equilíbrio à equipe nos jogos fora de casa, pois o time não tem atitude, não tem personalidade, não tem pegada, não tem volume de jogo e não tem posse de bola.

Contra o Paysandu, nesta terça-feira, espera-se que a equipe tenha ATITUDE.

Avante Verdão!

Veja os gols: ABC 2x0 Chapecoense


PARA SUPERAR O ABC, A CHAPE VAI PRECISAR DE MUITA ATITUDE

Neste sábado, a partir das 16:20 h, a Chape enfrentará o ABC potiguar, no Estádio Frasqueirão, em Natal, Rio Grande do Norte, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

O duelo, o confronto, está sendo encarado pelo Alvinegro Potiguar como uma final de Copa do Mundo.

Na verdade, o ABC abriu "guerra" deliberada contra o risco de rebaixamento, e projetou não perder pontos em casa, daqui para frente, neste certame.

Muito cuidado Chapecoense! 

Os atletas da Chape vão precisar de muita atitude para superar a equipe adversária.

A propósito, o clima em Natal é de total mobilização para salvar o clube de eventual queda para Série C. 

O clube potiguar tenta mover céu, montanha e mar, para evitar a queda. 

Para os atletas do Verdão do Oeste, olho vivo, muita atenção neste jogo, para não vacilar.

Só para ter uma ideia de como o ABC está sendo encarando este jogo contra a Chapecoense, transcrevo parte de matéria publicada, no portal da internet TRIBUNA DO NORTE, in verbis:

O ABC ainda tem nove jogos para disputar no Frasqueirão no restante da série B é nessas partidas que o time, a diretoria, comissão técnica e torcedores se agarram para tentar escapar do rebaixamento. Caso consiga vencer todos os compromissos em seus domínios, o alvinegro chegaria aos 44 pontos ao término da competição, teoricamente, escaparia da queda para a série C 2014. O primeiro dessas nove “finais”, acontece hoje, às 16h20, em confronto complicado contra a Chapecoense/SC, vice-líder do campeonato e que, no primeiro turno, goleou a equipe abecedista por 5x1 em Santa Catarina.

Como se depreende, a Chapecoense terá que entrar "quente" neste jogo, pois o ABC virá "fervendo". 

É um confronto que a Chapecoense terá que ter paciência e inteligência, para tirar proveito dos erros e do desespero do adversário.

Sinceramente, espero que a Chapecoense faça uma apresentação com ATITUDE de vice-líder, e defina a vitória, os três pontos, rumo ao acesso! .

Eventual  fracasso contra o lanterna  da  competição, sequer cabe cogitar, pois seria muito ruim.

Mas, é preciso ter consciência de que "o jogo é jogado e o lambari é pescado". 

Todo cuidado é pouco, muita atenção, na marcação para não dar espaços para o adversário. Não vacilar, não cochilar, não deixar o cachimbo cair.

Então, mão à obra!

Avante Verdão!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

AEROPORTO DE CHAPECÓ E EQUIPAMENTO ANTINEBLINA



Em Chapecó, a neblina ou cerração no outono e  inverno era coisa rara, rara mesmo.

Mas, nos últimos anos esse fenômeno físico está, cada vez mais, presente, muito presente, na Capital do Oeste de Santa Catarina, principalmente no outono e inverno. 

Esse fato, ocorrência desse fenômeno, coincide com o crescente nº de barragens, reservatórios de água, que foram construídos em rios da região, aumentando a água evaporada, ou seja, aumentando o vapor d 'água logo acima da superfície do solo. Com a brusca, repentina, queda de temperatura pela entrada de frentes frias vindas do Oceano, ocorre a condensação do vapor d'água, gerando gotículas de água na atmosfera, embaçando a visibilidade.

O Aeroporto de Chapecó está situado a 654 metros do nível do mar (altitude).

A neblina é um problema grave local, sendo responsável pelo fechamento do Aeroporto constantemente, por algumas horas/dia.

A questão tomou as manchetes da mídia nacional pelos transtornos que enfrentam as delegações de clubes que disputam o Campeonato Brasileiro da Série B, em face da falta de teto do Aeroporto de Chapecó, sempre que ocorre alguma mudança climática.

A Chapecoense já teve 3 jogos remarcados, nesses 2 últimos meses, em face de problema de teto do Aeroporto.

É urgente a mudança do status do Aeroporto de Chapecó, para permissão de pouso e decolagens por instrumentos.

Ou seja, é necessário que a INFRAERO, o quanto antes, implante sistema antineblina, mediante aquisição e colocação de instrumento, equipamento ILS-2 ou até ILS-3 (Instrument Landing System)  no Aeroporto de Chapecó.

Aos preços de maio/2013, o sistema antineblina teria custo de R$ 8,9 milhões.

Neblina é o termo coloquial para nevoeiro. 

Existe diferença entre neblina e névoa pela intensidade do fenômeno. 

Se a visibilidade horizontal no solo for inferior a 1 quilômetro - ou seja, quando a cerração é mais densa -, chamamos de neblina ou nevoeiro. Quando a visibilidade é superior a 1 quilômetro, estamos diante de uma névoa.

No caso de Chapecó, sempre que a visibilidade horizontal no solo é inferior a 550 metros provocada por neblina ou cerração, o seu Aeroporto fecha, não dá teto.

Mas esse problema pode ser reduzido com a instalação de sistema antineblina.

O ILS-2 permite  pouso e decolagem com visibilidade horizontal de até 350 metros e visibilidade vertical de até 100 pés, ou seja, 30 metros.

Já o ILS-3 permite pouso e decolagem com visibilidade horizontal de até 175 metros.

Claro, os pilotos das companhias aéreas nacionais precisam de treinamento específico para pouso e decolagem por instrumentos.

Portanto, no caso do Aeroporto de Chapecó a colocação do sistema contra neblina é mais que urgente!!!

domingo, 15 de setembro de 2013

PARA ATLETA DO FIGUEIRENSE, NO TIME DA CHAPECOENSE "NÃO TEM NADA QUE NOS ASSUSTE"


O Figueirense é um clube importante de Santa Catarina; tem uma grande trajetória e já escreveu páginas históricas, épicas, no futebol.

Mas, grande parte desse sucesso, alcançado pelo Alvinegro do Estreito em sua trajetória, tem contribuição da Chapecoense!

Pois, a Chapecoense já forneceu grandes atletas ao Figueirense e que ajudaram, sobremaneira, a elevar o nome do Alvinegro do Estreito.

Vou citar dois exemplos:

1) - Atacante VOLMIR da Chapecoense.

No primeiro semestre de 1975, aconteceu o Campeonato Catarinense e, no 2º semestre, o Campeonato Brasileiro. 

A Chapecoense foi 3ª colocada no Catarinense de 1975 e o atacante goleador Volmir foi o destaque do Verdão do Oeste.

O assédio do Figueirense para contar com o jogador, para a disputa do Campeonato Brasileiro, foi grande.

Então, no 2º semestre de 1975, VOLMIR  transferiu-se para o Figueirense para disputar o Campeonato Brasileiro da Série A, e escreveu uma página histórica, até então, ao classificar o Alvinegro do Estreito para a 2ª fase do Campeonato Brasileiro, ao fazer o gol da vitória do Figueirense sobre o Bahia,  no Estádio Fonte Nova, em Salvador, por 1x0.

Ficha técnica do jogo:

Bahia 0×1 Figueirense
Jogadores desfilam em carro de bombeiros para multidão na rua.
05/10/1975
Estádio Fonte Nova
Público: 22.097
Gol: Volmir
Cartões amarelos: Roberto Rebouças; Marcos e Zé Carlos
Bahia: Luiz Antônio; Ubaldo, Roberto Rebouças, Sapatão (Rodolfo) e Romero; Baiaco, Tirson e Douglas; Caldeira, Mickey (Jorge Campos) e Fito
Técnico: Roberto Rebouças
Figueirense: Nílson; Pinga, Nélson, Almeida e Casagrande; Sérgio Lopes, Dito Cola e Zé Carlos; Marcos (Moacir), Toninho (Orcina) e Volmir
Técnico: Lauro Búrigo

Na retorno dos jogadores do Figueirense a Floripa, a Capital do Estado literalmente parou para receber os atletas pela vitória que classificou a equipe para a 2ª fase do Campeonato Brasileiro de 1975, feito que, até então, nenhum clube catarinense havia conseguido. 




2) - Atacante ALOÍSIO da Chapecoense.

No 1º semestre de 2011, a Chapecoense foi Campeã Catarinense, tendo ainda o goleador da competição Aloísio com 13 gols. O assédio foi grande, e Aloísio transferiu-se para o Figueirense, após o término do Catarinense. Aloísio, também, fez sucesso no Alvinegro do Estreito, tanto que no final do ano passado transferiu-se para o São Paulo Futebol Clube, onde lá continua.

Pois é.

Mas, o Figueirense, por ser um clube da Capital, sempre tratou a Chapecoense como equipe de patamar aquém. 

Sempre foi flagrante a soberba do Figueirense.

Agora, essa questão da soberba volta à tona, na declaração de um dos seus jogadores, no caso o meia Rodrigo.

Após a derrota para o Sport, na Ilha do Retiro, no último sábado, o meia Rodrigo do Figueirense assim referiu-se à Chapecoense, como equipe que "não tem nada que nos assuste", e disse mais: "Eu particularmente acho nosso time superior". A matéria está publicada no site: INFOESPORTE, cujo trecho,  nessa parte, transcrevo a seguir, in verbis:

- “Agora temos dois dias para descansar e já na terça-feira pegar o vice-líder do campeonato. O time deles está entrosado, mas não tem nada que nos assuste. Eu particularmente acho nosso time superior. Não estamos em uma fase muito boa, mas a hora da virada é em jogo difícil” - afirma Rodrigo.

Quanta soberba seu Rodrigo!

Obs: A Chapecoense é vice-líder do Campeonato Brasileiro da Série B com 46 pontos. Já o Figueirense é apenas o 10º colocado com 29 pontos. Ou seja, o Figueirense está 17 pontos atrás da Chape. 

sábado, 14 de setembro de 2013

COM GOLEADA EM CIMA DO AZULÃO, CHAPE VOLTOU A ENCANTAR O BRASIL


Foto: Sirli Freitas/Ag. RBS.


Chapecoense 6x2 São Caetano.

Chegamos à 22ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, e o G4  - que indica os times que estão na zona de acesso à Série A - são estes:

1º - Palmeiras ... 48 pontos (21 jogos);
2º - Chapecoense ...46 pontos (22 jogos);
3º - Joinville ... 40 pontos;
4º - Paraná Clube ...39 pontos.

A goleada da Chapecoense, ontem, é preciso ser entendida e digerida com muito cuidado, para não escorregar na maionese, pois na terça-feira, na Arena Condá, já tem duelo complicado, difícil, contra o Figueirense, o Alvinegro do Estreito. 

É preciso manter o foco, humildade, nada de "salto alto".

O resultado de ontem foi elástico, mas nada de extraordinário, por 3 fatores (os principais):

a) houve muita cobrança, pressão, em cima do time, da equipe, em face da péssima, fraca, apresentação lá em Itápolis. Então, a Chape, na obrigação de apagar aquela impressão ruim, entrou em campo com vontade, disposta, mordendo, desde o início, o adversário;

b)  a equipe visitante facilitou as ações da equipe da casa, pois veio para jogar de igual para igual, sem retranca, sem preocupação defensiva, saindo para o jogo, dando espaços para a Chapecoense sair em velocidade de seu campo de defesa, em contra-ataques letais. Verdão do Oeste  fez, muito bem, a transição do meio de campo ao ataque, pois, quando roubava a bola no seu campo, imprimiu muita velocidade, pegando a defesa do Azulão desarticulada, totalmente desguarnecida.

c) a escalação inicial da Chape, formação que iniciou o jogo, foi muito bem, com 2 volantes e dois meias de articulação, pois a marcação do São Caetano não funcionou, é um time sem pegada. Já viu o Nenen e Athos, sem marcação, tendo espaço para articular... o resultado não poderia ser diferente do que foi. Além disso, cabe ressaltar a grande atuação de Tiago Luís que há vários jogos já merecia fazer o seu gol, e finalmente fez um golaço, por cobertura, que abriu a porteira, para a goleada, logo aos 4 minutos da 1ª etapa. Tiago Luís, atuando pelo flanco esquerdo, abriu a defesa do Azulão, escancarando a fragilidade de marcação da equipe visitante.

Dito isto, é preciso dizer que nem tudo anda às mil maravilhas. 

Vale dizer, com a contusão do Danilinho (no jogo passado em Itápolis e ficará 45 dias parado), a Chape tem só 2 meias de articulação: Nenen e Athos. 

Ontem, os 2 meias começaram o jogo. 

E se o jogo, pelo contrário, tivesse encrespado, com dura marcação com todos os jogadores da equipe adversária atrás da linha da bola? E, na etapa final, se tivesse precisando construir o resultado, quem o Dal Pozzo iria colocar para abrir a defesa adversária, para quebrar a marcação?

Pois é.

É preciso dar oportunidade, preparar, enquanto é tempo, mais um meia para ter opção tática e técnica. Nesse ponto, o Dal Pozzo está devagar...não abre o leque de possibilidades. Será que o Diego Miranda tem futebol? E o Dieguinho que já atuou pelo Avaí na Série B o ano passado, e este este ano, já mais maduro, ainda sequer recebeu oportunidade do treinador. É preciso ver isso...

No futebol não existe moleza não!

Já na terça -feira, como disse, tem "pedreira" das grandes, é preciso ter os pés no chão, não adianta nada golear, humilhar o São Caetano, e entregar a rapadura para o Figueirense. Logo, neste jogo contra o Alvinegro do Estreito é que a Chape terá que se desdobrar, mostrar serviço para fazer, construir o resultado, pois, com certeza, o Figueirense virá com preocupações defensivas e como furar o bloqueio defensivo? 

Os 3 pontos contra o Figueirense são primordiais para o Verdão, nesta luta pelo acesso.

Avante Verdão!

Obs: Veja os gols.  Chapecoense 6x2 São Caetano


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

FORA DUPLA GRENAL

Não sei se vou conseguir escrever esta matéria, tal o grau de irritação que sinto em relação a certos integrantes da imprensa local que, vira e mexe, com a maior cara de pau, estão a defender interesses da dupla grenal, em detrimento da nossa querida Associação Chapecoense.

O futebol profissional é muito caro, dispendioso, e exige engajamento de todas as forças vivas da região, para manter uma equipe profissional de alto nível que represente, com orgulho, este pedaço de chão catarinense.

Pois é. 

Nesses 40 anos de existência da Chapecoense, grande parte das dificuldades enfrentadas, ao extremo, decorreram da falta de identidade das pessoas locais com a instituição genuinamente local, com nossa instituição, sediada neste torrão catarinense. 

Isso é triste, medonho, mas é pura verdade!

Nesta região, que foi desbravada por colonos gaúchos, não se tinha olhos e nem coração pela Chapecoense, mas sim pela dupla grenal.

A dupla grenal, por muito tempo, funcionou e foi utilizada como um rolo compressor contra a Chapecoense. 

Graças a Deus, em face de alguns abnegados que lutaram dia e noite contra tudo e todos, isso mudou!  

Ou seja,  já não é como era antes... a Chapecoense sobreviveu, está muito viva, com muita vida, firme e forte!

E, cada dia mais, a Chapecoense é um clube que cresce, tem grande torcida, não é um clube de empresários como tantos que existem por aí...que vivem à custa da verba de TV.

A Chapecoense é um clube com torcida fiel, fanática, vibrante que faz a diferença, e podemos dizer: estamos fazendo história, pois já temos identidade no futebol profissional!

Com certeza, essa identidade do torcedor catarinense com a instituição local, cada vez mais, é crescente,  forte, rumo à consolidação. E o auge será o acesso à Série A.

A região Oeste de SC já descolou do Inter e do Grêmio.

Já temos instituição genuinamente nossa, de alto nível: Associação Chapecoense de Futebol.

Os antigos, os jurássicos, estão defasados no tempo, não acordaram para a nova realidade.

Grenal é para gaúchos lá no Rio Grande do Sul. 

Aqui em Santa Catarina, mormente na Arena Conda, grenal não!

Mesmo que pagassem Hum Milhão de dólares pelo aluguel da Arena Condá, ainda não à realização do jogo, pois dignidade, identidade própria não tem preço!

Grêmio e Inter em Chapecó, na Arena Condá, só quando a Chapecoense for mandante de jogos oficiais pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Aí sim  a torcida adversária poderá lotar o Estádio, para forrar, encher a algibeira do Índio.

Fora disso, sem Chance!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

DECEPÇÃO E VERGONHA, A CHAPE CONSEGUIU PERDER EM ITÁPOLIS

Oeste 1x0 Chapecoense.

Esse jogo era para ter acontecido ontem, segunda-feira, mas aconteceu hoje, terça-feira, à tarde, por determinação da CBF que acatou pedido da direção do Oeste/Itápolis, que alegara impossibilidade de mandar a campo uma equipe competitiva, pois diversos jogadores estariam com indisposição estomacal/intestinal, desde o final de semana que passou.

Qual a prova material que convenceu a CBF a adiar o jogo?

Pois é. Será que existe?

Mas, mudando de foco, que jornada decepcionante, horrível, da Chapecoense nesta tarde em Itápolis.

É coisa para esquecer, riscar do mapa!

Se os jogadores da equipe da casa estavam com o problema estomacal/intestinal que determinou o adiamento da partida de ontem para hoje, não pareceu, pois jogaram com dedicação e empenho acima do normal, como se fosse jogo de copa do mundo!.

Pelo contrário, quem parecia que estava com problemas estomacais/intestinais eram os jogadores do Verdão do Oeste, tal a malemolência e falta de interesse da equipe em campo. 

A Chape perdeu o jogo pelas bobeiras, "cagadas" do sistema defensivo que vacilou feio, pelo menos, umas três vezes, e pela fraqueza, inoperância, dos atletas do setor de meia cancha que não conseguiram se impor.

Os laterais da Chape que negação!, não conseguiram fazer um cruzamento para dentro da área adversária. Comprometeram neste jogo, principalmente o Anderson Pico que, em vez de melhorar tecnicamente, vem piorando jogo a jogo... Ô inoperância!

A Chape teve menos de 40% de posse de bola, na partida.Não teve volume de jogo.

Bruno Rangel não cabeceou uma bola sequer ao gol, e finalizou com o pé duas vezes em bolas que vieram "rifadas", expiradas, pois não havia ninguém para fazer um passe decente!

Jornada medíocre da Chapecoense, reitero.

Sabe, essa derrota de hoje, é mais que uma derrota, é humilhação!

Mas, não adianta chorar o "leite derramado", a luta continua...

O  Verdão do Oeste, na sequência, tem 2 jogos em casa. A obrigação é fazer o dever de casa!

Avante Verdão!

domingo, 8 de setembro de 2013

COM GOL DE BRUNO RANGEL, O CRUEL, CHAPE VENCEU O BOA ESPORTE

Bruno Rangel - (Foto: Junior Matiello/Agência Estado).


Chapecoense 1x0 Boa Esporte.

Primeiro, peço escusas. 

Sem tempo disponível, só agora consegui escrever essas breves palavras e impressões acerca desse jogo de sexta-feira passada.

Vitória apertada, e muito sofrida.

Na primeira etapa, o técnico Gilmar Dal Pozzo surpreendeu negativamente na formação inicial da equipe que começou o jogo.

O técnico preferiu não escalar meia de armação de ofício. Escalou na meia cancha 3 volantes: Glaydison, Diego Felipe e Paulinho Dias e, ainda, improvisou - como meia de articulação - o atacante Tiago Luís. No ataque: Soares e Bruno Rangel.

Primeiro tempo da Chape sem lucidez, ficou dominada pela marcação do Boa.

Tiago Luís não conseguiu encontrar o seu espaço na meia cancha, devido à forte marcação da equipe adversária. 

Com isso, a Chape não criou oportunidades de gol, pois chegava no ataque na base do balão, ligação direta, e a zaga do Boa sempre levava vantagem sobre os atacantes do Verdão. Além disso, o Soares fez um primeiro tempo muito apagado.

Era evidente, com o passar do tempo, na primeira etapa, que a formação inicial estava equivocada, pois a Chape não tinha articulação no meio de campo. Não tinha ninguém para clarear as jogadas, cadenciar o jogo, e para quebrar a marcação do Boa.

Na volta do intervalo, o Dal Pozzo corrigiu seu erro inicial, e a equipe voltou a campo com o meia de armação Neném, no lugar do Diego Felipe. 

A equipe melhorou sensivelmente, passando a levar perigo constante à meta do goleiro da equipe visitante.

 A Chape na pressão, logo abriu o marcador com Bruno Rangel, o cruel, numa cabeçada certeira, num cruzamento pelo alto que veio da direita para o meio da grande área. Vale dizer, o atacante antecipou-se ao zagueiro e mandou para o fundo das redes, fazendo: Chape 1x0 Boa.

Depois disso, o jogo continuou pegado, com a Chape tendo o controle das ações.

Mas na parte final, nos últimos 20 minutos, o jogo ficou dramático para a Chape com a expulsão do lateral esquerdo Fabinho Gaúcho por calçar um adversário de forma temerária, recebendo o 2º cartão amarelo e, automaticamente, o cartão vermelho!!!, deixando a Chape com 10 jogadores em campo, e aí o Boa cresceu no jogo, passando a pressionar muito!

Para recompor o sistema defensivo, Dal Pozzo sacou o Bruno Rangel, para entrada de Tiago Saletti.

A Chape chegava com perigo nos contra-ataques, e Athos, que entrara no segundo tempo no lugar de Tiago Luís, perdeu gol incrível!!!, deixando de ampliar o marcador.

No finalzinho, nos acréscimos, assim como já havia ocorrido contra o Palmeiras, a Chape foi salva pela trave!

Sorte!!!!

Fim de peleja: Chape 1x0 Boa.

Agora, tem outra parada difícil, complicada, na segunda-feira, contra o Oeste em Itápolis que, na rodada, empatou com o Avaí na Ressacada, pelo placar de 2x2, tirando 2 pontos preciosos do Leão da Ilha dos catarinenses. Logo, o Oeste vem motivado contra a Chape. 

Cuidado, muito cuidado, com o Oeste, e Avante Verdão!

Veja o gol de Chapecoense 1x0 Boa Esporte.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

NO PACAEMBU, CHAPE SEGURA O PALMEIRAS

Foto: Rubens Cavallari/FolhaPress.
Palmeiras 0x0 Chapecoense.

Acabou o 1º turno.

Verdão do Oeste segue na vice-liderança do Campeonato Brasileiro da Série B, agora  com 40 pontos, dois a menos do que o líder Palmeiras que tem 42.

O jogo...

A peleja contra o Porco foi sofrida... para o torcedor do Índio do Oeste.

A Chape se postou defensivamente em campo, com todos os jogadores atrás da linha da bola. Foi muita pressão da equipe do Parque Antártica, na segunda etapa.

O furacão do Oeste, no sistema 4-4-2, formou a meia cancha com 3 (três) volantes, e apenas Danilinho na armação. É o tal losango do Dal Pozzo.

O confronto poderia ser muito menos sofrido para os catarinenses, se Paulinho Dias e Diego Felipe errassem menos passes.

Meu Deus, o que esses dois volantes erram de passes é barbaridade!

Diego Felipe e Paulinho Dias, assim que desarmam o adversário, entregam a bola de graça para o inimigo ou rifam a bola. Assim, o time não tem posse de bola e  precisa, sempre, correr atrás do adversário; é muito desgaste. Ontem, o Palmeiras teve em torno de 70% de posse bola.

O Dal Pozzo precisa fazer um trabalho específico com esses volantes, pois a bola está "queimando" no pé deles; a bola está "pesando", demais, para eles. Falta noção de equilíbrio tático e de posse de bola para esses volantes afobados, trapalhões. Esses volantes não valorizam a posse de bola.

Por isso, a pelota, a "gorduchinha" não chega com qualidade no ataque, pois os volantes que deveriam ter o passe qualificado, se comportam em campo como verdeiros "cabeças de bagre", pernas de pau.

Tirando essa questão grave dos volantes,  no resto a equipe se comportou bem em campo.

O empate foi importante, pois foi um pontinho conquistado fora de casa. Além disso, o Verdão do Oeste continua na cola do Porco, não deixou o Alviverde do Parque Antártica disparar na tabela de classificação.

Na sexta-feira, 21:50 horas a Chape tem outro compromisso complicado (1ª rodada do 2º turno): enfrenta o Boa (antigo Ituiutaba), na Arena Condá.

Cuidado, muito cuidado, para esse Boa não aprontar em Chapecó, assim como aconteceu com o Icasa.

Nos últimos jogos, o Boa tem atuado melhor fora de seus domínios. Ontem empatou com o Avaí, em Varginha e vem mordido pelos pontos perdidos em casa. 

Então, muita atenção com o Boa.

Segue a luta...

Avante Verdão!

Veja os melhores lances de Palmeiras 0x0 Chapecoense



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

É JOGO PARA CACHORRO GRANDE! NADA DE SÍNDROME DE CÃO VIRA-LATA.

A Chape é um Clube em ascensão e, neste ano, busca uma vaga na elite do futebol brasileiro, em nível nacional.

Neste 1º turno da Série B do Campeonato Brasileiro, o Verdão do Oeste é, até agora,  a equipe sensação, a novidade boa, estando na vice-liderança do certame, no denominado G4 que aponta, indica, os 4 clubes que irão subir de divisão.

A empatia do torcedor, em todos os 4 cantos do Brasil, é grande com o futebol da Chape.

No último jogo, grande decepção: a Chape perdeu em casa, frustrando centenas de milhares de novos torcedores espalhados pelo Brasil.

Apenas, foi um escorregão!

A ordem é levantar a cabeça, e partir contudo contra o Palmeiras, nesta terça-feira, no Pacaembu, na cidade São Paulo, Capital Paulista. É jogo de cachorro grande!

A Chape já mostrou que atuando, fora de casa, tem condições de trazer os 3 pontos, mesmo contra o Porco, pois o desempenho, o performance do Furacão do Oeste é muito bom.

Entretanto, sempre há o receio de como a equipe da Chape irá se comportar em campo contra o Palmeiras, líder da Série B, e um dos grandes do futebol brasileiro.

Sempre há o receio da síndrome do cachorro vira-lata, quando um clube emergente enfrenta um clube grande, de maior tradição.

Por exemplo, isso ficou claro muito recentemente, na semana passada na Copa do Brasil em jogo das oitavas (jogo de volta): Corinthians x Luverdense, no Pacaembu.

A equipe do Luverdense, que havia ganho o jogo de ida por 1x0 no Passo das Emas,  perdeu  o confronto por 2x0 no Pacaembu, sofrendo esses gols não por mérito do Corinthians, mas sim por afobação dos atletas da equipe Mato-grossense, pois a bola "pesava" demais nos pés dos jogadores que erravam passes de forma infantil, em todos os setores do campo, desarticulando a equipe em campo.

No caso, os jogadores da Chape precisam se impor, nada de afobação.  O 1º fundamento a ser observado é não errar passes (ter posse de bola), e não dar espaço para a equipe adversária articular as jogadas, vale dizer, chegar antes (antecipar-se nas jogadas), ou chegar junto no lance! 

Portanto, a Chape deve passar por cima de tudo, comportar-se como cachorro grande e lutar para vencer!!!

Avante Verdão do Oeste!