domingo, 31 de março de 2013

FIASCO: CHAPE É DERROTADA POR EQUIPE SEMI-AMADORA

Neste domingo, 6ª rodada do returno do Catarinense 2013, a Chape sem vontade, sem preparo físico, sem esquema tático, sem qualidade técnica, sem estratégia, foi facilmente derrotada pelo Juventus por 2x0, no Estádio João Marcatto, em Jaraguá do Sul.

É o 5º jogo da Chape sem vitória e sem fazer gol.

Ridículo. É vergonhoso. É humilhante.

Isso não é normal.

Tem boi na linha!!!

A Chape transformou-se em time de várzea. Falta profissionalismo dos jogadores e do técnico.

Isso não é normal.

Não dá para tapar o sol com a peneira.

Os jogadores  da Chape, há vários jogos, estão atuando  "borrados" em campo, fazendo corpo mole. É um time meigo!!!

Só a diretoria não percebeu, até agora, que o Dal  Pozzo perdeu o controle do grupo.

Fora Dal Pozzo!
Fora Dal Pozzo!!
Fora Dal Pozzo!!!

quinta-feira, 28 de março de 2013

VIROU O FIO

Foto: Sirli Freitas/Ag. RBS
Ontem, 5ª rodada do returno, Arena Condá, Chapecoense 0x0 Metropolitano.

É o 4º jogo consecutivo que a Chape não sabe o que é marcar gol. É, por conseguinte, o 4º jogo sem vitória.

Pior que isso. A situação é crítica: o time sequer cria oportunidades de gol.

A coisa está ridícula. Muito ridícula!

A bola não chega no Rodrigo Gral. Há um complô contra ele? É preciso apurar isso!

Mas, o treinador Gilmar Dal Pozzo, com a maior cara de pau, em entrevista após o jogo, na sala de imprensa , afirmou que tudo está dentro da normalidade e do planejado. Barbaridade!

O Presidente Sandro Pallaoro, também, na sala de imprensa após o jogo, refutou qualquer problema de vestiário e disse que tudo está nos conformes e que a imprensa está procurando algo, que não existe, só para tumultuar.

Então, pergunto: deixar o Figueirense passar, ultrapassar, o Verdão do Oeste, na classificação geral, está planejado? 

Ontem, o Figueirense, ao vencer o Camboriú por 3x2, já chegou aos mesmos 28 pontos da Chape na classificação geral e deve passar o Verdão nas próximas rodadas.

Se a Chape passar pela semifinal, então já está planejado fazer a decisão  do campeonato na casa do adversário? Por que não em Chapecó?

Esse papo  do Presidente Sandro Pallaoro e do técnico de que tudo está dentro da normalidade é conversa para boi dormir! 

Não dá para tapar o sol com a peneira. 

O time simplesmente não está dando resposta. 

O time virou o fio depois de 9 jogos, caiu de produção drasticamente e, agora, dificilmente, nem com reza de bugre, voltará a jogar o que jogou no 1º turno.

Olho vivo!

Este time do Verdão, como diz o ditado popular, é bananeira que já deu o cacho, não vai dar conta do recado na Série B do Brasileiro que é um campeonato longo,  com 38 jogos.

Está claro, muito claro, que há uma meia dúzia de jogadores da equipe titular que, neste returno, não estão produzindo literalmente  nada em campo, não estão nem aí para o treinador, para a torcida e para a direção. Mas, o treinador não tem peito, não tem pulso, não tem personalidade para afastá-los do time.

Uma das desculpas que se ouviu ontem, para essa queda de rendimento da equipe, é o gramado novo que ainda não está ideal; está muito rápido. Falta adaptação!

Cada jogo uma desculpa e assim segue o jejum!

terça-feira, 26 de março de 2013

AS POLÊMICAS E OS DESAFIOS


O futebol, como prática desportiva, é sobretudo uma paixão popular.

A mídia escrita, falada e televisada, com fins publicitários, alimenta, turbina esse sentimento popular, ao publicar, propalar e repercutir o dia a dia dos clubes profissionais.

Porém, onde há paixão popular há, também, muita irracionalidade.

Por natureza, o ambiente, que envolve ou circunda o futebol profissional, é deveras polêmico, pouco transparente, muita crendice e, por isso, é alienante.

Separar o joio do trigo é tarefa quase impossível, pois o futebol nutre-se, alimenta-se, dessa confusão de sentimentos e interesses.

Então, a efervecência de sentimentos e interesses diversos, conflitantes, faz parte do mundo da bola. É uma espécie de marketing. O futebol alimenta-se das polêmicas em campo e fora dele.

Mas, o futebol profissional é um esporte muito caro, dispendioso. Por isso, a administração do clube precisa ser profissional, racional, equilibrada e com planejamento estratégico de curto, médio e longo prazos, para que o time tenha sempre competitividade em alto nível e longevidade.

A Chapecoense é um clube em franca ascensão no cenário nacional; logo, também, não está isenta de polêmicas e contradições.

Vejam: o Verdão do Oeste faturou o 1º turno do Catarinense 2013. É um título meramente simbólico, sem valor algum, pois a Chape ainda não garantiu vaga na final, mas apenas vaga na semifinal.

Entretanto, os jogadores da Chape, pensando diversamente, ou seja, acreditando que já são campeões, tiraram o pé do acelerador neste returno e estão se arrastando em campo.

Sem dúvida, há jogadores que simplesmente não estão rendendo nada, seja técnica e taticamente.

Vieram, naturalmente, as críticas!

Mas, há jogadores que, além da vertiginosa queda de rendimento, não estão sabendo conviver com as cobranças.

É preciso ter controle do vestiário.

O desafio da direção e da comissão técnica é grande, ou seja, fazer o time voltar a jogar em alto nível, pois nesta temporada o Verdão ainda não ganhou nada, apenas mera vaga na semifinal.

O jogo desta quarta-feira contra o Metropolitano, em face do jejum de vitórias nos 3 últimos jogos, passou a ser decisivo, para manter a ponta na classificação geral. O Verdão do Oeste precisa vencer, precisa de uma vitória, senão corre sério risco de ser ultrapassado pelo Figueirense na classificação geral, já nesta rodada.

É... Verdão já começa ficar pressionado.

Quem assistiu ao jogo Figueira x Metrô, no domingo passado, viu o Metrô forte, organizado, dominando, e o 1º tempo terminou 1x1. Na etapa final, a equipe de Blumenau quando estava melhor em campo pressionando o Figueira, levou injustamente o 2º gol, e aí o Figueirense nos contra-ataques matou o jogo, fazendo 4x1. O placar, embora dilatado, não espelhou a verdade.

Estou dizendo isso, pois a Chapecoense vai precisar jogar muito futebol para vencer o Metrô.

Na última rodada contra o Criciúma, a crônica e o Instituto Mapa não colocaram nenhum jogador da Chape na seleção da rodada. Isso prova que os jogadores do Verdão precisam acordar em campo, pois estão sendo tratados de medíocres!

Saiu a tabela da Série B do Brasileiro 2013, ontem. O jogo tão sonhado e aguardado contra o Palmeiras, em Chapecó, ficou para o fechamento do Campeonato, na última rodada, em 30/11/2013. Pode ser bom ou pode ser ruim, tudo vai depender do contexto. Existe muita chance desse jogo não valer nada, e aí o sonho de ter uma grande arrecadação ficaria prejudicado. Por isso, não gostei dessa tabela. Mas, se a Chape fizer um grande campeonato, esse jogo poderá valer o acesso do Furacão do Oeste à Série A do Brasileiro, e aí a Arena Condá poderá ser pequena para a magnitude do espetáculo!

Avante Verdão!

sábado, 23 de março de 2013

INCÔMODO JEJUM

Foto: Lucas Colombo.

Neste sábado, a Chapecoense enfrentou o Criciúma no Estádio Heriberto Hülse, na capital do carvão, pela 4ª rodada do returno do Catarinense 2013.

O confronto terminou empatado com o placar em branco: 0x0.

O jogo foi transmitido pela TV fechada - Canal Premiere FC.

Neste returno, flagrantemente a Chape continua apresentado um futebol muito aquém daquele apresentado no turno, quando foi campeã. 

Falta sintonia entre os setores defesa, meio campo e ataque. Falta explosão, velocidade e criatividade na meia cancha. Falta infiltração pelos flancos, mormente dos laterais/alas. A bola não chega redonda no ataque. Os zagueiros não se apresentam, com qualidade, nas bolas aéreas no ataque.

Já são três jogos consecutivos sem vencer e sem balançar as redes adversárias. É um jejum, principalmente, de gols muito incômodo, pois no turno a situação foi bem diferente, ou seja, a Chape marcou gol em todos os jogos.

Então, agora no returno qual a razão para essa perda de poder ofensivo do Verdão? 

A vaga já garantida na semifinal, pela conquista do turno, é o motivo dessa desaceleração no returno?

A razão mais plausível para essa acomodação (perda de rendimento de alguns jogadores) parecer ser, sim, a conquista do título do turno.

Mas, essa queda de rendimento, acomodação, perda de foco, é preocupante.

A Chape tem um time ordinário, comum, normal, sem craque, sem estrelas.

Vale dizer, o Verdão do Oeste não tem nenhum jogador que trate a bola de sua majestade ou de sua divindade para receber ou ter a mesma deferência (status de celebridade ou de estrela).  Pelo contrário, na equipe do Verdão só tem peão, ou seja, atletas operários carregadores de piano (meros operários da bola).

Por conseguinte, para os meros operários da bola não há espaço, nem tempo, para vaidade e acomodação. Mas, há espaço, tempo e oportunidade para superação!

 Exige-se superação! 

Obs: 

No final do jogo houve alguns ruídos entre atletas e o comando técnico que a imprensa captou. A diretoria do Verdão precisa, de forma rápida e urgente, agir, aparar arestas, para que não se contamine o clima do vestiário (para não se perder o controle do vestiário). O desastre, fiasco, de 2010 ainda está vivo na nossa memória. Por isso, medidas urgentes, tempestivas, precisam ser tomadas!

quinta-feira, 21 de março de 2013

NA VOLTA À ARENA CONDÁ, CADÊ O FUTEBOL DA CHAPE

Foto: Sirli Freitas/Ag. RBS
Ontem à noite, 3ª rodada do returno do Catarinense 2013, nos seus domínios a Chapecoense empatou com o Figueirense.  Ninguém mexeu no placar: 0x0.

Depois de 4 meses ausente, o Verdão do Oeste voltou a mandar seus jogos na Arena Condá que, agora, tem:

a) vestiários remodelados;
b) iluminação com 12 refletores em cada torre (foram adicionados 4 refletores em cada torre);
c) gramado novo (grama Bermuda);
d) ainda, houve outras melhorias, como cabines de imprensa, pintura de muros etc.

Mesmo sendo dia chuvoso e com transmissão do jogo pela TV aberta e fechada, a torcida da Chape compareceu em bom número (em torno de 4.200 torcedores pagantes), com  grande expectativa antes da bola rolar, afinal era:

a) retorno da equipe à Arena Condá, depois de mandar os jogos do turno em Xanxerê;
b) dia do recebimento da Taça de Campeão do turno.

Mas, dentro de campo a Chapecoense decepcionou o seu torcedor.

Jogo duro de acompanhar, de assistir!!!

O Figueirense veio a Chapecó para empatar, para se defender com todos os jogadores atrás da linha da bola, com proposta de jogo flagrantemente defensiva; não ofereceu perigo algum à meta do Nivaldo, que terminou o jogo com seu uniforme impecável, como se não tivesse entrado em campo.

Por outro lado, a Chape mostrando, de forma nítida, suas graves deficiências (que já são conhecidas de todos!), nada produziu no jogo, para merecer a vitória. 

Verdão burocrático, jogou também para empatar.

O time da Chape, neste 2º turno, é a cara do seu treinador: atrapalhado e sem foco.

Já, o Figueirense, se não houver contratações importantes, é uma equipe candidata séria ao rebaixamento na Série B do Brasileiro, pois é inferior, tecnicamente, à equipe do Verdão.

Pois é.

No turno a Chape, mesmo com os erros de seu treinador e contando com muita sorte em todos os jogos, arrebentou a boca do balão, mas agora, no returno parece que a sorte abandonou o Verdão e o treinador Gilmar Dal Pozzo continua o mesmo,  aprontando das suas.

Se o Verdão tivesse um treinador mais inteligente, a sorte do jogo seria diferente!

O Dal Pozzo fez tudo que interessava ao Figueirense:

a) embolou o jogo pelo meio, colocando 3 volantes e um meia;
b) prendeu na marcação os laterais Fabinho Gaúcho e Fabiano. Chape sem jogada pelos flancos, sem infiltração pelos lados do campo;
c) Neném lúcido, mas muito marcado, caçado em campo, sofreu demais. Verdão sem poder de articulação, sem criação e sem velocidade.
d) Rodrigo Gral muito mal o tempo todo, ainda perdeu um pênalti aos 39' da etapa inicial ao recuar a bola nas mãos do goleiro Ricardo;
e) a substituição do Rodrigo Gral ocorreu somente aos 45' do 2º tempo, após ter subido a placa de 3 minutos de acréscimos dados pelo juiz. Ou seja: o Dal Pozzo, mais uma vez, beneficiou o Figueirense que não queria jogo. Dal Pozzo não deixou a Chape jogar nos acréscimos dados pelo juiz. Barbaridade!

Jogo lento, morno, sonolento, verdadeira "pelada".

O gramado estava impecável. Mas alguns jogadores deram a seguinte desculpa:

a) Neném, no final do 1º tempo: "o gramado está muito liso";
b) Felipe Nunes, no final do 1º tempo: "o gramado está muito rápido".
c) Diego Felipe, no final do jogo: "o gramado novo tem muita areia" (kkkkk);
d) Botti, no final do jogo: "o gramado é muito duro, a bola ficava muito viva, difícil de dominar".

Se o Verdão continuar nesse ritmo, molenga, vai voltar de Criciúma com o balaio cheio! E aí o clima vai esquentar...

Todo cuidado será pouco.

Avante Verdão!

segunda-feira, 18 de março de 2013

NA CAPITAL DO ESTADO, CHAPE VOLTA A AMARELAR


Foto: Jamira Furlani / Avaí FC

Ontem, 2ª rodada do returno do Catarinense 2013, em Florianópolis, no Estádio da Ressacada, a Chape fraquejou, mais uma vez, contra o Leão da Ilha, perdendo por 2x0.

Não acompanhei o jogo, pois estava, nesse horário, dentro do Avião, em pleno voo, voando de Porto Alegre a Brasília. Mas, assim que cheguei na Capital Federal, liguei o celular ainda no saguão do Aeroporto e, quando li a notícia, não acreditei no resultado do jogo. 

Foi terrível!

De imediato passou-me pela cabeça: perder para um Avaí sem técnico, caindo pelas tabelas, todo bagunçado, desesperado, isso é medonho! É amarelar...é fraquejar!

É incrível como a Chapecoense tem o poder de reabilitar o Avaí. 

O ano passado, na semifinal o Avaí tinha  problemas, desacreditado, técnico interino Hemerson Maria, e o Verdão conseguiu a proeza de perder, levando uma virada em plena Arena Condá.

Desta vez, novamente o Verdão pegou o Avaí com problemas, sem técnico, mal no certame, e conseguiu a proeza de perder.

Que decepção!

O técnico da Chape e os jogadores do Verdão vivem do futebol. O futebol é o ganha pão deles, foram a Floripa para fazer o quê? Fazer esse papelão que fizeram ontem, é vergonhoso. O técnico da Chape e os jogadores da Chape precisam ter vergonha na cara. No futebol não existe espaço para moleza, nem para acomodação.Todos os jogos oficiais valem 3 pontos. 

A Chape tem um grupo de jogadores esforçados, de sofrível a regular, e quando jogam de salto alto, dá vergonha, é coisa ridícula demais!

O técnico do Verdão precisa ter os pés no chão.  Ganhou o 1º turno na sorte (sorte de principiante!), mesmo fazendo um monte de besteiras uma atrás de outra (seja taticamente, seja nas substituições de jogadores). Tudo deu certo no turno, mesmo fazendo coisas erradas. Mas, agora no returno parece que a fase mudou, e terá que mostrar competência. Será que terá?

Vendo o vídeo, os lances capitais do jogo de ontem, percebe-se que:

-  o Fabiano é falho na marcação, não chega junto na marcação, dá espaços para os atacantes, deixou o atrapalhado e enrolado atacante Reis dominar a bola e mandar a pelota para o fundo das redes;

- e o Nivaldo ...mal colocado no 1º gol do Avaí;

- o Athos não pode ser titular do Verdão; é jogador que não joga sério, muita firula, pensa que é craque,  não marca ninguém, quer a bola nos pés, quer fazer gol de craque, perde gols incríveis e dá sinais de que está sempre com o condicionamento físico a meia boca (corre pouco, se poupa em campo, isso é horrível!); é jogador que, tecnicamente, costuma amarelar quando o time precisa dele; não assume a responsabilidade do jogo; é jogador para etapa complementar; só apresenta bom futebol quando entra em campo com o jogo já resolvido, aí ele arrebenta a boca do balão e coloca a cereja no bolo. Mas, só colocar a cereja no bolo é pouco seu Athos, né? Cara,  seja  decisivo, assuma a responsabilidade do jogo, vê se faz o trivial, o simples, que já será muito!

- zagueiro Dão não tem condições técnicas para jogar na Chapecoense;

- o miolo de zaga do Verdão, no jogo de ontem, foi uma piada.

Além das posições carentes do time (que são amplamente conhecidas!), o Verdão precisa, urgentemente, de um meia-atacante diferenciado. Athos só serve para 2º tempo.

Por fim, bastou eu ficar longe, ausente do blog uma semana (sem críticas, sem cobranças) e o Verdão, então, desandou, abaixou a guarda. Sinal que, no futebol, a cobrança deve ser permanente em cima dos jogadores e do técnico.

Avante Verdão!

domingo, 3 de março de 2013

SEM ÍMPETO, CHAPE EMPATA EM IBIRAMA

Foto. Diego Carvalho /Aguante Comunicação.
Nesta tarde, pela última rodada do turno do Catarinense, a Chapecoense enfrentou o Atlético Aichinger, em Ibirama. A partida terminou empatada, placar 1x1. 

Os gols do jogo aconteceram ainda na primeira etapa: Rodrigo Gral, cobrando penalidade máxima sofrida pelo atacante Fabinho Alves, fez Verdão 1x0. O Ibirama empatou com gol do zagueiro Jajá. 

Com o gol que anotou neste jogo,  Rodrigo Gral permanece isolado na artilharia do certame, agora com 7 gols.

Já, a equipe do Verdão, que conseguiu o título do turno na rodada anterior, com o empate em Ibirama chegou aos 22 pontos, terminando o turno com 5 pontos de vantagem em relação ao 2º colocado, no caso o Figueirense. O Metropolitano, ao derrotar o Criciúma por 2x1, assumiu a 3ª colocação com 15 pontos.

O Verdão, já com vaga garantida nas semifinais, busca somar pontos, o máximo possível, para trazer a decisão do Campeonato, jogo final, para o Oeste Catarinense, no caso de passar pela semifinal.

O Jogo

A Chapecoense começou a peleja no sistema 4-4-2, porém nada ortodoxo. Na linha de defesa, o técnico Gilmar Dal Pozzo mandou a campo a equipe com 4 zagueiros: Fabiano, André Paulino, Rafael Lima e Tiago Salleti. 

O Mauro Ovelha, também, mandou a campo sua equipe no 4-4-2. Na meia cancha, escalou 3 voltantes de contenção e apenas o meia Jenison, na articulação.

Logo no início do jogo aos 2 minutos, o atacante Fabinho Alves fintou o zagueiro Alemão, e recebeu a carga faltosa dentro da área, o juiz, de plano, anotou a penalidade. Rodrigo Gral foi para a cobrança, deu uma cavadinha espetacular, abrindo o placar: Verdão 1x0.

Mas, a ousadia do Verdão parou por aí.

Na sequência, o Ibirama, meio que aos trancos e barrancos, saiu para o jogo. 

De tanto pressionar, aos 28 minutos, na cobrança de falta pelo Santos no ataque, o zagueiro Jajá foi para a área e mandou a bola para as redes, empatando a partida.

Verdão com muita dificuldade na 1ª etapa: sem saída de bola pelas laterais  (o técnico só escalou zagueiros!) e pelo meio nada dava certo. Athos e Neném pouco apareceram, muito presos na marcação. A bola chegava no ataque só na  base da ligação direta. 

Na etapa final, o Verdão voltou com mudanças. Saiu Tiago Salleti, para entrada do lateral direito Galiardo. Ainda, o Neném foi deslocado para lateral esquerda. Verdão começou a etapa final, portanto, no esquema 3-5-2.

A Chape melhorou a marcação; porém, o Ibirama, com mais posse de bola,  dominava os rebotes, pressionava e assustava muito nas bolas paradas.

O volante Diego Felipe lento, falho na marcação, sem inspiração! 

O Verdão, por sua vez, assustava a equipe da casa, apenas nos contra-ataques.

Em face da pressão do Ibirama, o Dal Pozzo cometeu um grave erro, entre tantos, neste jogo.

Na última parte da partida, tirou o Rodrigo Gral,  atacante de referência no ataque e que segurava a defesa adversária, para entrada do lateral Fabinho Gaúcho. Temi pelo pior! Dal Pozzo não faz isso, cara! Uma das regras táticas do futebol que não se deve abrir mão: é segurar, prender a zaga adversária no seu próprio campo, senão a pressão fica insuportável!. Fabinho entrou mal no jogo e logo foi amarelado, levando o 3º amarelo; está suspenso, não joga contra o Joinville. Verdão passou a atuar  no 3-6-1, jogando por uma bola no contra-ataque, mas errava nos passes, nos lançamentos e nos arremates a gol.

Final de jogo. Ibirama 1x1 Chapecoense.

Confira os gols de Atlético Ibirama 1x1 Chapecoense