domingo, 25 de novembro de 2012

FORMAÇÃO DO PLANTEL PARA 2013 - PARTE I

O ano de 2012 foi bom para a Chapecoense pela conquista do acesso à Série B do Brasileiro. Mas, o ano poderia ter sido melhor.

Perdemos a vaga para a final da Série C para o Oeste/SP que, tecnicamente, é inferior. Só que os atletas do Oeste e seu treinador tiveram superação e enquanto a Chape sossegou após conquistar o acesso. Além disso, o técnico da Chape não mostrou serviço na semifinal, ficou devendo...

Com Rodrigo Gral em campo, o Verdão triunfou!

Sem Rodrigo Gral em campo, a Chape voltou a ter o desempenho medíocre da época do Itamar Schulle.

A Chape com o Rodrigo Gral em campo é uma equipe para frente... ofensiva.

Quando o Rodrigo Gral não joga, o Verdão só joga de lado, pros lados, sem verticalidade, sem eficiência, sem confiança. O time não tem alma, não tem espírito de vitória!

Isso demonstra que o técnico Dal Pozzo recebera elogios indevidos naquelas vitórias elásticas em casa, pois o mérito, pela melhora do desempenho da Chape em campo, deveu-se ao Rodrigo Gral que atuou nesses jogos. Rodrigo Gral lesionou-se, não jogou mais, o time voltou a ser medíocre, com desempenho pífio.

A conclusão é inevitável: os treinadores Dal Pozzo e Itamar Schulle, tecnicamente, são farinha do mesmo saco!

Na minha concepção, o técnico da Chape vai ter que mostrar serviço no Catarinense 2013, coisa que acho muito difícil...O cara, até pensei que tivesse, mas não tem sintonia fina para aquilatar, com precisão, as características específicas de cada atleta, encaixar na equipe e extrair o máximo de cada jogador. Técnico de poucas luzes e sem ousadia!

Ainda, o ano de 2012, sim, poderia ter sido melhor.

Perdemos a vaga na final do Catarinese 2012, em casa. Com isso, perdemos a vaga na Copa do Brasil 2013.

Isso é só para lembrar que o Verdão chegou à semifinal de duas competições em 2012, perdendo vaga na final, nos dois certames,  por repetir o mesmo erro: falta de ousadia, de foco da equipe e do treinador.

Para mim, treinador que perde jogo, em casa, valendo vaga na final é amarelo...Logo, não serve para o Verdão que é um time copeiro.

Obs: por favor Diretoria, em termos de reforços, contratações, assumam diretamente essa responsabilidade de formação do plantel 2013, não sigam as indicações do treinador. Esse é o meu conselho!

No meu entendimento, devem ficar para 2013:

- Nivaldo;
- Fabiano;
- André Paulino;
- Souza;
- Rafael Lima;
- Athos;
- Nénem;
-Eliomar;
-Henrique;
- Leonardo;
- Paulinho Dias;
-Rodrigo Gral (contrato de risco, fazer contrato de desempenho, pois vive, em regra, no DM).

O resto pode passar a barca, sem pestanejar!

Contratações - indicações, só para começar:

 -Jonatas Belusso - atacante ágil, veloz e com faro de gol -Guaratinguetá
- Zambi - atacante velocista, goleador, do Macaé
- Diogo Roque - volante (lutar para trazer o trator de volta).
- Rubinho - Meia do Luverdense
- Ferrugem - volante do Brasiliense
- Dênis Marques - atacante do Santa Cruz-PE.
-Alessandro - atacante do América Mineiro.

Avante Verdão!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

EM ITÁPOLIS, A CHAPE PRECISA JOGAR PARA FAZER GOLS, MUITOS GOLS

Superação, mudar da água para o vinho... é isso que a Chapecoense precisa fazer, neste jogo em Itápolis.

Na minha concepção, o maior adversário da Chape, nesse jogo, será a própria Chapecoense.

A equipe do Verdão está acostumada, muito acostumada, a jogar com o freio-de-mão puxado nos jogos fora de casa, lenta, plantada defensivamente, estática, burocrática... matando o tempo, sem pressa, deixando o tempo passar.

Em Itápolis, a Chape precisa ser diferente!

Verdão está acostumado a jogar na retranca, nos jogos fora de casa, esperando os adversários; porém, sequer tem o contra-ataque.

Isso é uma contradição, um paradoxo!

Verdão não tem atletas com características para jogar no contra-ataque, falta velocidade.

Por isso, da campanha medíocre, pífia, insignificante nos jogos fora de seus domínios.

Em Itápolis, Chape precisa ser diferente: jogar para frente!

A equipe do Verdão deve comprar a ideia de que é, plenamente, possível superar o Oeste, nesse jogo de volta pela semifinal da Série C, valendo vaga na final.

A primeira coisa é ATITUDE!  Coisa que o técnico e os jogadores do Verdão não tiveram no jogo ida da semifinal.

Verdão terá que fazer os gols que precisa, ainda, na primeira etapa. Chega de esperar o adversário, chega de matar o precioso tempo do jogo...

A Chape terá que ser ofensiva, desde o 1º minuto do jogo, marcando pressão na saída de bola da defesa adversária, avançado ao ataque em bloco, de forma compacta, esmagando o adversário. Em campo, as linhas terão que estar bem próximas uma das outras, com os jogadores se apresentando para o jogo, fazendo aproximação, dando opção de passe para o companheiro, movimentação, dinâmica de jogo, velocidade, passes certos e finalizações certeiras. Com rapidez, agilidade, no toque de bola, deslocamento em velocidade, é possível envolver o adversário.

Verdão terá que  fazer gols, muitos gols. Qualquer vitória pelo placar de 2x1, 3x2, 4x3, 5x4, leva o Verdão para a final da Série C.

Então, Dal Pozzo bota o time para frente!

A melhor defesa é o ataque.

Obs:

1) Dal Pozzo: não comece o jogo com o atacante Jô (deixe ele para o 2º tempo), pois o futebol do cara não rende, cisca muito, só mata o tempo... O Jô não tem características para esse jogo decisivo, pois é péssimo nas finalizações e, além disso, não dá assistência aos companheiros para conclusão a gol; é individualista! O futebol do Jô é só para matar tempo, gastar o tempo, quando o Verdão já tiver com o placar folgado, entra com o Jô. Certo?

2) Em Itápolis, o atacante Henrique, se jogar enfiado na cara do gol,  será o cara, a solução! Mas a bola precisa chegar na área com qualidade, pois o Henrique é finalizador, oportunista, goleador! A bola até pode chegar torta, quadrada, na área, que ele manda para as redes! Mas, a bola precisar chegar ...

3) Athos precisa deixar de amarelar e assumir o jogo; precisa jogar sério! Se aparecer oportunidade de fazer gol, cara manda a bola com força, de bico, para o fundo das redes! Não existe gol feio. O que interessa é bola na rede! Chega de firula, toque fraco na bola, preciocismo! O tempo da partida passa rápido, é será contra o Verdão. E, antes de escoar o tempo, o Verdão precisa fazer o resultado...

4) Na ala direita: Eliomar, se estivar bem fisicamente, deveria começar jogando. Mas, o Dal Pozzo terá que equacionar um problema: Eliomar, no apoio, a partir da ala direita costuma se enveredar pelo meio, pelo setor do Athos, e aí, para não embolar, o técnico terá que encontrar a solução melhor para o time.

5) Neném. Cadê o futebol do Neném? Nos últimos 3 jogos, o cara ficou devendo futebol.

6) Dal Pozzo terá que deixar o medo em casa. Ousadia! Em Itápolis, o  triunfo, a classificação, será da equipe que for mais ousada, da equipe que buscar, com lucidez e eficiência, o resultado.

Por fim, os deuses do futebol, na disputa bem disputada, premiam a equipe que mostrar, em campo, o melhor futebol. Que seja o Verdão!

Avante Verdão!

sábado, 17 de novembro de 2012

NA ARENA CONDÁ, DAL POZZO LEVA NÓ TÁTICO E CHAPECOENSE É DERROTADA

Chape abriu mão do título e do troféu da Série C?
Neste sábado (17/11), jogo de ida da semifinal do Campeonato Brasileiro da Série C 2012, a Chapecoense perdeu para o Oeste de Itápolis/SP,  por 1x0, em plena Arena Condá, em Chapecó/SC.
 
Esse resultado negativo é, deveras, frustrante, verdadeiro balde de água fria na nação de torcedores alviverdes.
 
Na próxima sexta-feira (23/11), acontecerá o jogo de volta  em Itápolis-SP.

A Chapecoense terá que vencer o Oeste por 1x0, para levar a disputa da vaga à final, desse certame nacional, nas penalidades.

Mas, qualquer outro resultado de vitória do Verdão no tempo normal, classifica a equipe catarinense com base no gol qualificado, critério de desempate.
 
Entretanto, temos que ser realista: a chance de ir para a final, novamente, ficou distante... 
 
Em 2009, a Chape tinha, sem dúvida, a melhor equipe da Série D, mas, também, fraquejou na semifinal, sendo eliminada, na oportunidade, pelo Macaé/RJ.
 
Neste ano de 2012, na verdade, a esperança é a última que morre. Por isso, enquanto houver um fio de esperança, vamos empurrar o Verdão à vitória, nesse jogo  de volta, rumo à final em busca do primeiro título nacional.
 
Quanto ao jogo de hoje, vou ser direto, curto e grosso:
 
1) Não dá para tapar o sol com peneira:
 
O treinador da Chapecoense tem o mérito, sim, de ter ajudado a equipe do Verdão na conquista da vaga do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, mas precisamos parar por aí... é um treinador, tecnicamente, limitado, fraco, deficiente e insuficiente.
 
2) O Dal Pozzo é um técnico "caseiro" tão-somente, mas hoje nem isso foi...
 
3) Nó tático:
 
No jogo, hoje, o Dal pozzo levou, sofreu, um nó tático do treinador do Oeste, Luiz Carlos Martins, raposa velha, conhecido como "rei do acesso".
 
O Luiz Carlos Martins, taticamente, neutralizou todas as jogadas ofensivas do Verdão, mediante forte marcação, não dando espaços, e estrategicamente  apostou nos contra-ataques. E, num desses lances ofensivos (esporádicos), o Oeste fez o gol, na primeira parte da etapa inicial, e ganhou o jogo por 1x0.
 
4) Intervalo da partida
 
A equipe do Verdão foi para o vestiário perdendo por 1x0 e voltou para o tempo final sem solução, pois o treinador Dal Pozzo, tecnicamente perdido, não conseguiu sair do "nó tático" imposto pelo técnico adversário; não foi capaz de mudar a sorte do jogo.
 
O Dal Pozzo, tecnicamente, é um treinador lento, devagar, quase parando... mexeu muito tarde e errado na equipe, nas substituições que fez.
 
Barbaridade!
 
5) Faltou foco e alma â equipe em campo:
 
Os jogadores da Chape lutaram bravamente no jogo de hoje, mas foi uma luta meio aesmo, faltou conjunto, faltou pegada, faltou "alma" e foco à equipe, houve excesso de individualismo, preciocismo, faltou objetividade. Será que serviram feijoada no almoço aos jogadores da Chapecoense? A ressaca da festa do acesso ainda não foi curada?
 
6) Time muito "meigo" em campo:
 
Sem dúvida, a equipe da Chape, por ter jogadores leves e técnicos, entrega-se facilmente à marcação, anulando-se. Hoje,  indubitavelmente, os principais jogadores da Chape amarelaram feio.
 
7) Próximo jogo:
 
Olha, tecnicamente a Chape tem jogadores para vencer o Oeste, em Itápolis. Porém, o restrospecto da equipe, nos jogos fora de casa, é desanimador!
 
O Verdão, nesta Série C 2012, em 10 jogos fora de seus domínios, venceu apenas 1, empatou 3 e perdeu 6. Ainda, marcou apenas 3 gols fora da Arena Condá. É desempenho fraco, pífio, medíocre, de equipe rebaixada.
 
Por fim, o técnico da Chape não ajuda, por ser treinador meramente"caseiro" (só tem desempenho positivo nos jogos na Arena Condá), não sabe armar a equipe, tática e estrategicamente, para vencer jogo (s) fora de casa. Mas, vai que ele e a equipe resolvam se superar, neste jogo de vida ou morte, em Itápolis, não é?
 
Avante Verdão!  
 

domingo, 11 de novembro de 2012

EM CASA, CHAPE FARÁ O JOGO DE IDA DA SEMIFINAL

Neste domingo, o guerreiro Oeste de Itápolis/SP, incrivelmente, bateu o tradicional Fortaleza por 3x1, em pleno Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza/CE, garantindo  a última vaga do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro 2013.
 
Antes, já haviam garantido vaga à Série B do Campeonato Brasileiro 2013: Chapecoense, Icasa e Paisandu.

Semifinais da Série C 2012:
 
Quanto ao mando de campo dos jogos de volta nas 3ª e 4ª fases, o art. 14 do Regulamento do Campeonato Brasileiro da Série C estabelece, in verbis:
 
Art. 14 – Para as terceira e quarta fases os mandos de campo dos jogos de volta pertencerão aos clubes que obtiverem sucessivamente:

1º) maior número de pontos ganhos em toda a competição (soma das fases);
2º) maior saldo de gols em toda a competição (soma das fases).

Parágrafo Único – Caso dois clubes tenham empatado nos dois critérios, os mandos de campo serão determinados através de sorteio público, a ser realizado pela DCO, para cada fase, não sendo permitido acordo entre clubes para a não realização do sorteio.
 
No próximo final de semana, acontecem os jogos de ida das semifinais:
 
Chapecoense x Oeste, na Arena Condá, em Chapecó/SC  (Oeste...33 pontos; Chapecoense ...32 pontos).
 
Paisandu x Icasa, em Paragominas/PA (Icasa ...28 pontos; Paisandu ... 27 pontos).
 
As datas e horários dos jogos ainda não foram definidos pela CBF, mas serão anunciados nesta segunda-feira.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ACESSO INÉDITO: CHAPECOENSE CONQUISTA VAGA À SÉRIE B DO CAMPEONATO BRASILEIRO


Ontem, quinta-feira (08/11), foi um dia histórico para o Oeste Catarinense: a Chapecoense conseguiu seu acesso inédito à Série B do Campeonato Brasileiro, mesmo perdendo a partida de volta por 1x0 para o Luverdense, no Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde-MT.
 
No jogo de ida, disputado na quinta-feira anterior (01/11), deu Chapecoense 3x0, na Arena Condá, em Chapecó-SC.
 
Esses dois jogos, entre essas duas equipes, valeram pela segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro (quartas -de -final). Sistema mata-mata, melhor de 2 jogos (play-off), e a Chapecoense levou a melhor. Por isso, garantiu vaga na Série B do Campeonato Brasileiro, a partir do próximo ano.
 
Além disso, o Verdão do Oeste continua na luta pelo título da Série C do Campeonato Brasileiro 2012, pois, ao vencer esse mata-mata, garantiu vaga na semifinal, cujo adversário será conhecido somente no próximo domingo (11/11) e sairá do play-off entre Fortaleza x Oeste. No primeiro jogo em Itápolis, entre essas equipes, deu empate (1x1) e o jogo de volta acontecerá em Fortaleza, no Estádio Presidente Vargas, domingo, como já dito
 
O primeiro jogo da Chapecoense, na semifinal,  será domingo (18/11) contra o Fortaleza ou Oeste.
 
Quanto ao jogo de ontem, o Verdão fez uma grande partida na primeira etapa.
 
No segundo tempo, placar 0x0, o Luverdense já desesperado, precisando fazer três gols para levar, pelo menos, a partida para a disputa por penalidades, se abriu, entrando, primeiro, um atacante, no lugar do volante Júlio Terceiro e, depois, ainda, saíram outros defensores, para entrada de atacantes.
 
Já, o treinador do Verdão complicou sua equipe em campo; primeiro, tirou o meia Athos, para entrada de um volantão, chamando, de vez, o Luverdense que veio para cima da Chapecoense. Barbaridade!
 
O treinador do Verdão, em vez de tirar o Athos, deveria ter tirado o Jô para entrada do Cristiano, para puxar o contra-ataque, na velocidade, e matar o jogo. Ainda, tirou o Wanderson por lesão para entrada do zagueiro Sousa; saiu o Jô, entrando Eliomar. Que sofrimento!

O Dal Pozzo mexeu muito mal na equipe, substituições equivocadas. Neném, nos dois jogos mata-mata, ficou devendo futebol. E o treinador tira o Athos...
 
O treinador do Verdão, em suma, preferiu o caminho da mediocridade, encheu o time de zagueiros e volantes e, no fianalzinho, veio o castigo: perdeu o jogo para um Luverdense desesperado e bagunçado em campo.
 
Porém, alguém pode objetar: o treinador do Verdão não perdeu a vaga do acesso. É verdade, sim não perdeu, mas também a vantagem era grande. Mas, fica a lição: a melhor defesa é o ataque!
 
A Chapecoense continua sem fazer gol fora de casa e sem vencer.
 
Quando isso vai mudar...
 
Espero que já  na semifinal, pois a Chapecoense - para enlouquecer o seu torcedor de felicidade - deve partir, com obstinação e determinação, em busca do primeiro título nacional. Perdemos essa oportunidade em 2009 quando tínhamos o melhor time da Série D. Neste ano, não podemos ainda afirmar que a Chapecoense é a melhor equipe da Série C, mas temos, sim, chance viva de conquistar o primeiro caneco de Campeão do Brasil. 
 
Avante Verdão!
 
Obs: não é porque o Verdão conseguiu o acesso que temos que fechar os olhos para as besteiras que o técnico continua fazendo nos jogos fora de casa. Acertou, aplaudimos. Errou, frisamos os erros.

Veja o gol

Luverdense 1x0 Chapecoense

 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

NO 1º CONFRONTO DO MATA-MATA, CHAPE DERROTA O LEC


Foto: Júnior Matiello
Valendo uma vaga de acesso à B do Campeonato Brasileiro, ontem, quinta-feira (01/11), no jogo de ida a Chapecoense venceu o Luverdense por 3x0, na Arena Condá em Chapecó.

No dia 08/11, quinta-feira, 19 horas (horário de Brasília), no Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde-MT, acontece o jogo da volta.

Esse mata-mata é uma decisão de 180 minutos.

Nos primeiros 90 minutos, o Verdão do Oeste abriu boa vantagem, mas ainda nada está decidido.

O Luverdense tem bons valores individuais; é uma equipe tecnicamente forte, envolvente, com jogadores de habilidade e velocidade do meio de campo para frente. Além disso, os jogadores da equipe mato-grossense, por serem fisicamente grandes, jogam muito na imposição física.

O confronto em Chapecó foi muito pegado, muita marcação por parte de ambas as equipes. E, com certeza, não será diferente em Lucas do Rio Verde.

Para quem não viu o jogo, poderia pensar que a partida foi fácil. Pelo contrário, foi um confronto muito difícil para a Chapecoense, decidido nos detalhes.

Penso que a Chapecoense, além da sua competência, teve a sorte do seu lado.

PRIMEIRO TEMPO

Nos primeiros minutos de jogo, o atacante do Luverdense entrou livre, sozinho, na cara do Nivaldo que fez milagre, evitando o gol da equipe visitante. Se aí tivesse ocorrido o gol, a coisa teria encrespado.

Depois, inexplicavelmente, o volante Júlio Terceiro do Luverdense, na tentativa de afastar a bola da pequena área, cabeceia, com estilo, contra o seu próprio gol, fazendo Chapecoense 1x0.

Até acontecer esse gol, a partida estava muito igual.

Depois disso, o Luverdense sentiu o gol, e  voltou a acordar, nos últimos 10 minutos da etapa inicial.

Já, a Chapecoense, depois do gol, relaxou, e pouco produziu até o intervalo.

Final do 1º tempo. Chapecoense 1x0 Luverdense.

OBSERVAÇÕES:

1) A Chapecoense, como já virou rotina, tem revelado muita dificuldade no 1º tempo das partidas disputadas na Arena Condá.

2) Falta mais pegada, determinação, dos volantes e mais personalidade dos meias, de assumir a responsabilidade. Os jogadores da Chape tem momentos da partida que ficam muito molengas, cheios de nhe-nhe-nhém.

3) A Chapecoense é um time técnico, leve, mas tem instantes, momentos da partida, que dá um branco, um marasmo...falta personalidade aos principais jogadores que aceitam a marcação e se escondem do jogo, e ai fica um time muito "meigo" em campo, PRINCIPALMENTE nos jogos fora de casa.

ETAPA FINAL

Após o intervalo, a Chape voltou com uma alteração, saiu Rodrigo Gral para entrada do atacante Jô.

A "dura" que o técnico deu no time, durante o intervalo, deu resultado. Os volantes voltaram com mais atenção, mais pegada, e os meias com mais atitude.

Além disso, o atacante Henrique voltou, atuando mais enfiado no ataque, marcando, inclusive, a saída de bola da defesa da equipe visitante.

E foi numa falha da zaga do Luverdense na troca de bola, de passes, entre os zagueiros na frente da grande área, no 1º quarto da etapa final, que Henrique, marcando pressão,  roubou  a bola do zagueiro, driblou outro zagueiro, e foi derrubado pelo Dão quando estava entrando na área para fazer o gol. Como estava em direção ao gol e tinha driblado o último defensor do LEC, o juiz marcou, incontinenti, a falta e expulsou o zagueiro do Luverdense. Athos cobrou a falta por elevação, com meia força na bola que encontrou o poste, e no rebote Jô pegou mal, perdendo mais uma chance de ampliar o marcador.

A Chapecoense com um jogador a mais desde os 15 minutos da etapa final, partiu para cima da equipe visitante, mas os gols na etapa final só aconteceram em jogadas de bola parada.

Aos 22 minutos, cobrança de falta da intermediária, bola alçada na área pelo alto, Henrique subiu de costa para a meta, a bola resvalou na sua cabeça,  encobrindo o goleiro do Luverdense, indo para  o fundo das redes. Chape 2x0.

Henrique é o cara, no ataque do Verdão!

Sempre que o atacante Henrique atua mais enfiado no ataque, marcando pressão na saída de bola da defesa da equipe adversária, ele destroça, complica a zaga das equipes adversárias, facilitando a vida da Chape. Mas, infelizmente, o técnico Gilmar da Dal Pozzo, não sei por qual razão, não tem cobrado, com insistência, que o atacante Henrique atue mais enfiado, no comando do ataque. Acorda Gilmar Dal Pozzo!

Logo depois, aos 27 minutos, numa cobrança ensaiada de falta, em frente da área do LEC, o meia Athos, de grande atuação na etapa final, rolou rasteiro a bola, do lado da barreira, para o atacante Jô que entrou livre, encheu o pé, de forma certeira, fazendo Chapecoense 3x0.

Luverdense grogue em campo, acusando o golpe.

A Chapecoense criava as chances de gol, para ampliar o placar, mas pecava muito nas finalizações.

Com a saída de Athos, e entrada do meia Dudu Figueiredo, a Chape perdeu o ímpeto, sossegando no jogo, uma pena, pois cabia mais no placar.

O Gilmar Dal Pozzo, ainda, fez uma substituição burocrática, saindo o Fabiano, para entrada do Sousa.

Fim de jogo. Chapecoense 3x0.

Veja o campacto da partida (+ de 14 minutos): Chapecoense 3x0 Luverdense





quinta-feira, 1 de novembro de 2012

LUVERDENSE AGITA NOS BASTIDORES E O ÁRBITRO TEM HISTÓRICO DE ERROS CONTRA A CHAPECOENSE. OLHO VIVO NA ARBITRAGEM!

Outra vez, no caminho da Chapecoense, equipe do Mato Grosso.

Outra vez, no caminho da Chapecoense, o árbitro Ceretta.

Retrospecto.

Em 2009, a Chapecoense conseguiu o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro contra o Araguaia, da cidada de Alto Araguaia - MT.

Na época, o Araguaia era uma equipe sensação da Série D (chave do Norte), mas foi em desvantagem para o mata -mata que valia uma vaga de acesso à Série C, pois a Chapecoense tinha a melhor campanha.

No jogo de ida do mata-mata em Alto Araguaia, a Chape foi prejudicada pela arbitragem que expulsou o atacante Waldison da Chapecoense, logo nos primeiros minutos da etapa final, quando o placar estava empatado em 1x1.

O Verdão do Oeste jogou todo o segundo tempo da partida, em desvantagem númerica, com 10 jogadores em campo.

Não obstante, em face da consistência tática e do melhor nível técnico dos atletas da Chapecoense na época, a equipe Catarinense não sentiu a expulsão, e marcou o segundo gol, vencendo o jogo por 2x1.

No jogo de volta em Chapecó, o Verdão do Oeste poderia, até, perder de 1x0 que conseguiria o acesso para a Série C, e foi o que aconteceu.

Nessa partida, o imponderável aconteceu, choveu muito em Chapecó. Inclusive, houve uma tempestade de granizo durante o jogo. As equipes tiveram que sair às pressas do gramado, correndo direto para o vestiário, e a partida ficou paralisada por alguns minutos.

Após o recomeço da partida, o campo estava impraticável, muita água, lama e gramado escorregadio.

A Chape tinha uma equipe técnica, leve, com jogadores habilidosos.

Nessa situação do gramado, a partida ficou de baixo nível técnico, e foi nesse contexto que os jogadores do Araguaia, com maior imposição física e no desespero, começaram a bater e intimidar os jogadores da Chapecoense e, numa falha da zaga do Verdão, fizeram um gol "chorado". O Araguaia, ainda, com inteira justiça, teve um jogador expulso, por infringir as regras do jogo.

Assim, começou a história de disputas do Verdão do Oeste contra equipes do Mato Grosso.

Agora, novamente a Chape, em mais um mata-mata, defronta-se com uma equipe do Mato Grosso, no caso o Luverdense, valendo vaga de acesso, porém, desta vez, à Série B do Brasileiro.

Sem razão e com mero intuito de confundir e agitar, a direção do Luverdense está fazendo menção à eliminação do  Araguaia em 2009 pela Chapecoense, alegando que a arbitragem teria expulsado no jogo de volta, na Arena Condá, um jogador da equipe do Araguaia, mas, por outro lado, esquece totalmente a direção do Luverdense que - no jogo de ida - a Chape teve que jogar todo o 2º tempo, em Alto Araguaia, com 10 jogadores, em desvantagem numérica, pois o atacante Waldison, atualmente no Fortaleza, foi expulso, sem mais, sem menos.

Como visto, a direção do Luverdense está  equivocada, agitando nos bastidores, sem razão alguma, propagando, propalando que sua equipe irá vingar a perda da vaga de acesso pelo seu co-irmão Araguaia em 2009.

A pressão de bastidores, contra a Chapecoense, já começou!

O presidente do Luverdense, na verdade, vem falando muita coisa, vem falando demais!

Ele está colocando pressão na CBF e na arbitragem do jogo, alegando que teria gestionado junto à CBF que se colocasse um árbitro experiente, árbitro FIFA, para apitar o jogo, em Chapecó, neste jogo de ida do mata-mata.

Coincidência, ou não, a CBF, por sorteio, designou o árbitro Guilherme Ceretta,  aspirante FIFA, que, porém, não é garantia de tranquilidade na condução do espetáculo em campo. Complicado!

Em 2010, quando a Chape disputou o mata-mata contra o então Ituiutaba, atualmente Boa Esporte Clube, valendo vaga de acesso à Série B do Brasileiro, no jogo de ida em Chapecó, o árbitro Ceretta apitou esse jogo, deixando de anotar duas penalidades a favor da Chape. Verdão sentiu-se muito prejudicado, nesse jogo, pela arbitragem. Partida terminou empatada com placar de 1x1. No jogo de volta, em Ituiutaba, uma semana depois, o resultado da partida foi 0x0, e o Verdão acabou perdendo a vaga do acesso, nesse ano, no critério de desempate: gol marcado fora de casa.

Pois é.

Espero que,  neste jogo de ida do mata-mata, nesta quinta-ferira (01/11) o árbitro lembre daquela fatídica arbitragem que fez na Arena Condá, em 2010, contra o Verdão do Oeste e não repita os erros que teve contra a Chapecoense.

Avante Verdão.