domingo, 28 de outubro de 2012

CONTRA O TECNICAMENTE FRACO TUPI, A CHAPE FEZ O DEVER DE CASA

Foto: Sirli Freitas - Agência RBS

Como já era esperado, pela última rodada  da 1ª fase da Série C, Grupo B, ontem, sábado (27), a Chapecoense venceu o tecnicamente fraco e rebaixado Tupi, da cidade de Juiz de Fora/MG. O placar foi elástico: 5x0.

Antes do jogo e durante a realização da partida, houve precipitação pluviométrica  na cidade de Chapecó  (chuva intermitente, muita água e também chuva de gols!).

O campo de jogo ficou encharcado, pesado, escorregadio, dificultando, sobremaneira, o toque de bola das equipes, principalmente do Verdão do Oeste que é uma equipe leve, técnica e de toque de bola.

Embora a Chape tenha aberto o placar logo aos 3 minutos de jogo, numa bola parada, cobrança de falta, cruzamento de Neném pelo alto que Athos subiu e testou firme para o fundo das redes, fazendo Verdão 1x0, o primeiro tempo, na verdade, foi fraco tecnicamente. A bola "queimava" nos pés dos jogadores da Chapecoense. A equipe estava mal postada em campo, perdia sempre a segunda bola, a marcação não encaixou e, no ataque, os atacantes não fizeram pressão na saída de bola da defesa da equipe adversária e o Henrique jogou muito fora da área. Por isso, o Tupi, embora tecnicamente inofensivo em campo, teve mais posse de bola na etapa inicial.

A Chapecoense do primeiro tempo, ontem, é preocupante; deixou uma pulga atrás da orelha.

Na etapa final, com o  Galo Carijó  cansado, exausto, "morto" fisicamente em campo, o Índio tripudiou!

Henrique, jogando mais enfiado, onde rende bem, marcou duas vezes, Gral marcou o dele (gol 500 aconteceu! Muita euforia!) e Jó, que entrara no lugar do Gral, fechou o placar.

Fim de jogo. Verdão 5x0.

O jogo foi transmitido ao vivo para todo o Brasil pelo SporTV.

Em face da chuva persistente, no Estádio o público foi pequeno, apenas 2.184 pagantes.

Verdão classificado em 3º do Grupo B e, agora, vai enfrentar no mata-mata a equipe do Luverdense, 2º colocado do Grupo A.

Serão dois jogos neste mata-mata: quinta-feira (01/11/2012) Chapecoense x Luverdense, na Arena Condá, às 19:00 horas.

O jogo de volta acontecerá dia 08/11/2012, no Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde - MT.

Fica a pergunta: Por qual razão o Verdão joga melhor quando joga em casa?

Na minha concepção, nos jogos na Arena Condá o Verdão não precisa de técnico, é só o técnico não atrapalhar (escalar certo a equipe!), que a vitória acontece, pois a torcida empurra o time para cima do adversário.

Já, nos jogos fora de casa há dois problemas: além de não ter torcida para empurrar o Verdão para o ataque, para cima do adversário, o técnico inventa, escala mal o time, postura defensiva, mexe no esquema de jogo, e atrapalha demais!

Estou preocupado com o jogo de quinta-feira contra o Luverdense, clube que tem mascote uma espiga de milho. A Chape pode ter errado na dose: gastou o arsenal, muita munição, contra um time "morto" e agora que precisa tripudiar, fazer saldo de gol, contra o também Verdão do Mato Grosso, será que tem bala na agulha?

Claro é uma provocação (no bom sentido!), mas - no fundo - o torcedor da Chape está preocupado sim, pois no mata-mata o saldo de gols elástico é primordial, vai decidir a vaga de acesso para a Série B.

Fazer 5x0 num time rebaixado, sem forças, "morto", é uma coisa, não prova poderio algum.

Por isso, humildade, pés no chão!

Os colorados e gremistas, que escrevem acerca da Chapecoense, já estão escorregando na maionese, endeusando os jogadores e o técnico do Verdão, por esssa vitória contra um time rebaixado, fraco tecnicamente e sem preparo físico. Abram o olho sensacionalistas! O sensacionalismo barato, pode desviar o foco e custar caro para as pretensões do Verdão!

A Chape terá que provar que tem futebol, força, poderio, bala na agulha, contra o Luverdense. Este é o foco!

Avante Verdão!

Reveja os gols Chapecoense 5x0 Tupi/MG

 
 
 
 

sábado, 20 de outubro de 2012

POR EQUÍVOCOS GRAVES DE SEU TREINADOR, CHAPE COMPLICA-SE, DE VEZ, NO CAMINHO DO ACESSO


Foto: Torcida Organizada Guerreiros do Verdão
 Neste sábado (20), Madureira 2x1 Chapecoense.

Atuação ridícula do Verdão do Oeste.

Não dá para imputar culpa aos atletas do Verdão que entraram em campo, por mais essa derrota.

O treinador Dal Pozzo é o responsável direto, por mais esse desastre, pois "inventou" e entregou o jogo.

É cediço, é de domínio público, que na Chapecoense o sistema de jogo que melhor se adapta é o 3-5-2.

Isso é fato, e não se discute.

Neste ano, o treinador Gilberto Pereira, enquanto manteve a equipe no 3-5-2, foi um sucesso, mas quando começou a criar asas,  "inventar", armando a equipe no 4-3-3 ou 4-4-2 se perdeu, perdeu o controle da equipe, veio a demissão... 

O técnico Itamar Schulle, na sequência, começou bem no 3-5-2. Mas, com o passar do tempo, começou a "inventar", saindo do 3-5-2, indo para o 4-3-3 ou 4-4-2, também, perdeu o controle da equipe, aconteceu a demissão...

O Gilmar Dal Pozzo começou o seu trabalho no 3-5-2 e foi bem. Mas, começou a criar asas, "inventar", armar a equipe no 4-4-2 ou 4-3-3, e o resultado estamos vivendo: duas derrotas, nos dois últimos jogos.

Técnico Dal Pozzo volta para o sistema 3-5-2, ou pede o boné e se manda, enquanto é cedo! 

Mas, o problema do atual técnico da Chapecoense não é apenas a utilização de sistema de jogo errado ou equivocado.

O treinador escala mal a equipe, é lento,  não consegue fazer a leitura correta do jogo, no sentido de corrigir os erros da equipe durante o jogo em andamento, como posicionamento e substituições (troca de jogadores). Mexe na equipe (substituições) muito tarde!

Nesses dois últimos jogos, o treinador deveria ter mexido na equipe no intervalo, no sentido de tirar do time as peças que estavam mal, mas não!,  o cara é lento, devagar, promovendo as substituições tardias ou equivocadas, por isso não surtiram efeito.

O técnico da Chapecoense tem limitações técnicas graves, por isso "cara, não invente, faça seu feijão com arroz, deixe de complicar! Volte para o 3-5-2, escale um ala direito na lateral direita, dê uma chance para o Galiardo (lembre-se quem treina mal, pode arrebentar no jogo)."

Leões de treino podem não fazer nada em campo, durante o jogo.

Na partida de hoje, se a Chape tivesse voltado para a etapa final com Dudu Figueiredo no lugar do Cristiano, a história seria outra.

Ainda, o atacante Henrique tem faro de gol, é oportunista, está pedindo passagem, precisa jogar.

Por fim, a derrota hoje não foi só a perda de 3 pontos, foi também a perda da vantagem de fazer o jogo de volta em casa, no mata-mata.

Vale dizer, pelo andar da carruagem, o Verdão confirmará sua vaga na próxima fase contra o lanterna Tupi; porém,  vão ficar as sequelas....terá que decidir a vaga no mata-mata contra uma equipe mais qualificada, mais forte, e tendo que fazer o jogo de volta na casa do adversário, onde haverá pressão da torcida local.

O acesso ficou muito mais difícil, mas não é impossível!

Avante Verdão!

Veja imagens do jogo Madureira 2x1 Chapecoense





sábado, 13 de outubro de 2012

JUVENIL DA CHAPE SEGUE SEM VENCER


Foto: Divulgação Site Oficial do Avaí
Ontem, 12, a equipe juvenil da Chape perdeu para o Avaí por 2x1, em Florianópolis, pela 2ª rodada do returno da 2ª fase - hexagonal.

O jogo foi no campo do Avante, no interior da Ilha, na comunidade de Santo Antônio de Lisboa.

A equipe juvenil da Chape não sabe o que é vencer no Hexagonal. Já são 8 jogos sem vitória. A última vez que a equipe venceu foi pela 8ª rodada do returno da 1ª fase, quando derrotou o H. Aichinger, aqui no Oeste, por 2x1. De lá praca cá segue o jejum de vitórias.

Isso pouco importa.

Na verdade, nas categorias de base o resultado do jogo é o que menos importa.

Interessa, sim, é a formação de jogadores com talento, deixar o talento jogar, abusar da individualidade, sem rigidez tática.

Nas categorias de base é preciso mudar o conceito. Chega de equipes de base cheia de volantes de contenção!

Quando a equipe joga no 4-4-2, é preciso botar para jogar 3 meias de criação e apenas um volante.

Basta ver, todo ano alguma das equipes do litoral, seja da capital do Estado (Figueirense, Avaí) ou do interior (Criciúma), levam, conquistam os títulos das categorias de base, mas não há revelação de valores individuais, de talentos, por esses clubes - nas categorias de base, pois a tônica é jogar para vencer, para conquistar títulos, e não para revelar talentos. É uma visão estreita que prepondera nesses clubes citados.

Por isso, nada de pressão contra os juvenis da Chape.

Parabéns à APTI ALIMENTOS, do colaborador da Chape Gelson Dalla Costa, que patrocina o manto verde da equipe juvenil do Verdão.

Avante Verdão!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

PRATICANDO FUTEBOL DE VÁRZEA, CHAPE É DERROTADA

Nesta sexta-feira, 12, feriado nacional, a Chapecoense foi derrotada pelo Oeste por 1x0, em Itapólis, em jogo isolado, na abertura da 16ª rodada da 1ª fase da Série C, Grupo B.

Com essa derrota, a Chape continua no G4, mas corre o risco de terminar a rodada em 4ª lugar. E aí o sonho de trazer a decisão do jogo do mata-mata para Chapecó continua...ficou mais difícil, mas não é impossível.

Na verdade, a derrota do Verdão, como foi, é deveras decepcionante, pois a equipe atuou totalmente sem noção, capenga, molenga, sem vibração, sem inspiração e sem foco.

Literalmente, a Chape foi para Itapólis para fins turísticos, menos para jogar futebol.

Claro, na derrota nem tudo está errado, assim como na vitória nem tudo está certo.

Mas, não dá para tapar o sol com a peneira, a jornada da Chape nesta sexta-feira foi horrível, não jogou futebol, praticou futebol de várzea.

E o trabalho do técnico Dal Pozzo... ah... o trabalho dele.

Aos poucos, vamos conhecendo o seu trabalho técnico e, nesta sexta-feira, para simplificar ele não fez nada certo, nada do que tentou fazer deu certo.

Até agora, foram 5 jogos no comando do Verdão, três vitórias em casa, e fora de casa: um empate e uma derrota.

Quando atua fora de casa, a Chape continua a mesma do técnico Itamar Schulle, defensiva, sem desempenho, sem ousadia, não consegue fazer gol, sofrível, continua penando, sofrendo, e quando consegue um empate fora de casa, é praticamente um milagre...

Hoje, foi um dia para esquecer, riscar do mapa, apagar, passar a borracha.

O técnico do Verdão, hoje, foi muito infeliz nas suas escolhas, não posso dizer que é um técnico desavisado, pois parece ser estudioso e, como diz a imprensa sensacionalista, ele é tido como discípulo do grande técnico Tite. Pois é... o discípulo hoje levou um nó tático do Luiz Carlos Martins.

Mas, esse nó tático não era difícil de acontecer, pois o Dal Pozzo foi muito ingênuo, mandando a campo, na formação inicial, um time capenga, sem ala direito e, na ala esquerda, o setor esquerdo estava congestionado pelo excesso de jogadores pelo setor, onde a marcação do Oeste funcionou, e por isso o Gilton encontrou dificuldade, nada produziu de útil.

Ora, o Verdão jogando com 3 zagueiros e sem jogadas pelas alas...isso, tecnicamente, é uma aberração tática. Erro crasso do Dal Pozzo.

Mas, esse problema ficou evidente logo na primeira meia hora de jogo, mas o que fez o técnico do Verdão para dar vida, em campo, ao Verdão, nada!

Primeiro, para ala direita não tinha opção viável, pois o técnico escolheu, erradamente, os jogadores para compor o banco de reservas, deixou de fora o Galiardo, e levou para Itápolis o Rafael Mineiro e o Chicão. Barbaridade!

Segundo, deveria ter sacado o Athos do time, ainda na etapa inicial, para entrada do Dudu Figueiredo. Athos foi muito mal em campo, desde o início do jogo. O cara não jogou nada, só fez figuração.

No intervalo, deveria ter saído o Jô, muito peladeiro, individualista, para entrada do atacante Cristiano ou do Henrique para dar opção de jogo ao Rodrigo Gral, mas não, o time voltou - depois do intervalo - sem alterações, e aí o jogo continuou sofrível para o Verdão.

O Dal Pozzo só mexeu na equipe a partir dos 20 minutos da etapa final, mas aí já era tarde... as substituições, mal feitas, bagunçaram, ainda mais, a equipe em campo.

Fica a lição: a imprensa andou escorregando na maionese, encheu a bola do técnico e do time antes da hora. E o resultado é esse: futebol de várzea, jogadores sem foco e o técnico já errou feio no jogo passado escalando o Rafael Mineiro e neste jogo levou nó tático, expondo a Chape ao ridículo!

É preciso ter os pés no chão, pois a bola pune!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A ORDEM É BUSCAR PONTOS FORA DE CASA

Na próxima sexta-feira, dia 12, às 19:30 horas, a Chape enfrenta a equipe do Oeste de Itapólis, no Estádio dos Amaros.

Exceto o Eliomar que continua entregue ao Departamento Médico, e contando com a volta do Neném que cumpriu suspensão automática contra o Brasiliense, o Verdão do Oeste está completo para esse confronto em Itápolis.

O Oeste, também, está completo para esse jogo.

Em relação à equipe que enfrentou o Duque de Caxias, no empate 0x0, o Luiz Carlos Martins, treinador do Oeste, tem à disposição ainda os seguintes atletas que cumpriram suspensão no último jogo: lateral -direito Dedê, volante Paulo Vitor e o atacante Serginho.

Por falar em atacantes, o Verdão precisará ter muito cuidado com os atacantes Marcinho Beija-Flor e Serginho.

Depois de longo tempo parado por contusão (desde o Paulistão 2012), o Marcinho Beija-Flor voltou no último jogo, em casa, contra o Santo André e logo fez 2 gols, na vitória por 2x1. É um atacante oportunista.

Serginho é outro atacante de qualidade que já cumpriu os 4 jogos de suspensão aplicados pelo STJD e está disponível para enfrentar a Chapecoense.

Em relação ao Verdão do Oeste algumas reflexões:

1 - Com a chegada do técnico Dal Pozzo, a equipe voltou a fazer o dever de casa; voltou a fazer valer o fator casa;

2 - Porém, nesta Série C, o Verdão tem muita dificuldade para fazer valer sua qualidade técnica e tática nos jogos fora da Arena Condá. O desempenho da Chape fora de casa é medíocre, pífio. Em 7 jogos, venceu 1, perdeu 3, e empatou 4. O time mal e mal consegue fazer gol fora de casa. Na verdade, a Chape marcou apenas 2 gols fora de casa: 1 na vitória contra o Duque de Caxias e 1 no empate contra o Brasiliense, e só! É muito pouco, não é?

3 - Então, neste jogo contra o Oeste, é uma oportunidade boa da Chape mostrar para seu torcedor, ao Brasil e ao mundo, que é forte, também, fora de seus domínios. Vale dizer, precisa mostrar que é capaz de vencer jogos fora da Arena Condá;

4 - Para terminar em 1º ou 2º na Chave, sem depender de combinações, a Chape precisa conquistar, pelo menos, 3 pontos fora de casa, nesses 2 jogos contra o Oeste e Madureira.

Por fim, na próxima fase da Série C,  no mata-mata, o gol marcado fora de casa é critério de desempate, então o Verdão, nesses 2 jogos fora de casa ainda na 1ª fase, terá que, desde já, apreender o caminho das redes na casa dos adversários, para - quando chegar o mata-mata - já estar familiarizado, habituado, com a conquista de resultados positivos, convincentes, fora de Chapecó.

Avante Verdão!

domingo, 7 de outubro de 2012

CHAPECOENSE 3X0 BRASILIENSE


Foto: Cláudio Bispo - Divulgação Site Oficial do Brasiliense
Ontem, Arena Condá em Chapecó, em partida válida pela 15ª rodada da 1ª fase do Campeonato Brasileiro da Série C, a Chapecoense derrotou o Brasiliense por 3x0, assumindo provisoriamente a liderança do Gupo B com 26 pontos, pois o Macaé, vice-líder com 25, ainda jogará no complemento desta rodada na terça-feira, dia 09, quando enfrenta, em casa, a equipe do Madureira, podendo retomar a liderança.

Os gols da partida só aconteceram na etapa final, com Paulinho Dias (1 minuto), Jô (37 minutos) e Wanderson (47 minutos).

Primeiro Tempo

A Chapecoense começou a peleja no esquema 3-5-2, porém com uma formação equivocada.

Para o lugar do meia de criação Neném, suspenso, o técnico Dal Pozzo mandou a campo o ineficiente lateral direito Rafael Mineiro que não justificou, mais uma vez, sua escalação.

O jogador tinha uma avenida livre pelo seu setor, não tinha quem marcar (defensivamente), pois o Brasiliense não explorou esse setor, mas, sem cacuete para funcionar como ala ou como meia-direita, o Rafael Mineiro nada produziu na primeira etapa.

Por sua vez, a meia cancha do Verdão ficou sobrecarregada e sem poder de criação, pois o Brasiliense começou a partida no sistema  4-5-1, com escalação e postura defensivas, povoando o meio de campo. Verdão em desvantagem numérica na meia cancha.

O Jacaré veio a Chapecó com uma proposta nitidamente defensiva, no sentido de explorar os erros da Chape, para num lance de sorte, quem sabe, abrir o marcador e se fechar, de vez, na parte defensiva.

Como disse, na primeira etapa, o Verdão criou pouco, sem lucidez, esbarrou na forte marcação do Jacaré que se limitou a tocar  a bola no sistema defensivo, deixando o tempo escoar.

Era nítido que a formação inicial da Chape estava equivocada, com 3 zagueiros e um lateral plantado na defesa, para um Jacaré sem poder ofensivo, só com um atacante isolado lá na frente.

No final do jogo, o técnico da Dal Pozzo justificou a formação equivocada da etapa inicial, argumentando que esperava o Brasiliense mais ofensivo no 3-5-2 ou 4-4-2, explorando o lado direito da defesa do Verdão, mas logo percebeu que havia se enganado, pois o Brasiliense, diversamente do esperado, atuou no esquema 4-5-1 e não tinha ninguém ofensivo pelo flanco esquerdo, mas apenas um zagueiro que não oferecia perigo ao sistema defensivo do Verdão. Dal Pozzo ainda disse que pensou em tirar o Rafael Mineiro já aos 35 minutos da etapa inicial, para entrada de Dudu Figueiredo, mas preferiu só fazer a substituição no intervalo, para pegar o técnico adversário de surpresa, pois se fizesse a substituição no tempo inicial, com certeza no intervalo o Márcio Fernandes iria neutralizar o efeito da substituição.

Por tudo isso, o primeiro tempo terminou em branco, com placar 0x0.

Segundo Tempo

Corrigido o erro de formação inicial, saiu no intervalo o Rafael Mineiro para entrada de Dudu Figueiredo.

Com isso, o Verdão ganhou a meia cancha, baguçando o sistema defensivo do Jacaré, abringo o marcador logo no primeiro minuto da etapa final, com Paulinho Dias. Chape 1x0 Brasiliense.

Com a abertura do placar, o Brasiliense continuou defensivo, não saiu para o jogo, persistiu até o final atuando somente com um atacante, na esperança de chegar ao empate num eventual erro defensivo do Verdão que não aconteceu.

A partir dos 20 minutos da etapa final, o Brasiliense pregou no gramado, era visível o cansaço dos jogadores da equipe visitante.

Com as substituições promovidas pelo técnico Dal Pozzo, entradas de Cristiano e Dudu Lima para os lugares de Rodrigo Gral e Athos, o Verdão - com sangue novo - chegou, naturalmente, aos 2x0 e 3x0, respectivamente, aos 37 e aos 47 minutos.

Fim de jogo. Verdão 3x0 Jacaré.

Veja a seguir os gols e outros lances da partida.


sábado, 6 de outubro de 2012

DUELO PERIGOSO PARA AS PRETENSÕES DO VERDÃO

Neste sábado, logo mais à tarde, a Chape enfrenta a equipe do Brasiliense pela 15ª rodada da 1ª fase da Série C do Campeonato Brasileiro, grupo B, precisando fazer o dever de casa.

Verdão do Oeste está em 3º na classificação do seu grupo com 23 pontos; foi ultrapassado, ontem, pela SER Caxias que venceu o Vila Nova por 1x0, no Estádio Serra Dourada, na abertura desta rodada, e também chegou aos 23 pontos, porém levando vantagem, no desempate,  pelo  nº de vitórias.

O confronto do Índio contra o Jacaré, na Arena Condá, promete ser, tecnicamente, muito interessante.

Pelo lado do Jacaré, a equipe é boa, porém falta entrosamento, falta conjunto.Taticamente a equipe do jacaré não tem coesão. Então, se sofrer um gol logo de cara, o Jacaré vai acusar o golpe.

Mas, de qualquer forma, o Verdão terá que ter muito cuidado contra o Brasiliense, pois:

- a entrada do garoto Elivelto na lateral direita no lugar de Rui Cabeção, que está suspenso pelo 3º amarelo, torna a equipe do Jacaré extremamente leve, rápida e ofensiva. O Elivelto tem grande mobilidade, habilidade e chega à frente com facilidade, incendiando o jogo;

- pelo lado esquerdo, o volante/meia Ferrugem, com suas arrancadas de 50 m e em alta velocidade, costuma desequilibrar o jogo;

- o meia Rafael Ipuan, caindo pela esquerda ou pela direita, tem habilidade e chega fácil na cara do gol.

Portanto, o Verdão terá que marcar em cima, principalmente, o Elivelto e o Ferrugem, para quebrar a velocidade do Jacaré.

O ponto fraco do Jacaré, sem dúvida, são os zagueiros que são lentos e sem habilidade para sair jogando.

O zagueiro Leandro Camilo, aquele que assinou contrato com o Verdão no final do ano passado e depois se apresentou no Comercial de Ribeirão Preto, é o ponto fraco do Jacaré.

No ataque, o Washington, sem mobilidade, fez estreia fraca contra o Macaé. Frontini é perigoso quando joga dentro da área.

Já, pelo lado do Verdão, causa espanto, calafrio em só pensar na volta de Rafael Mineiro na ala direita. Só pode ser intriga da oposição ....essa de propalar por aí que o Rafael Mineiro vai jogar. Entretanto, se isso acontecer, então o Verdão vai jogar com um a menos, tática e tecnicamente.

Cadê o Galiardo?

Neste jogo, sem dúvida, o Verdão terá que ter cuidados defensivos com 2 jogadores, em especial: Ferrugem que arranca forte para o ataque pela esquerda e Elivelto que é driblador, tem velocidade e é preciso na finalização.

Penso que a Chapecoense, se colocar na lateral direita um jogador meramente marcador, deve, sim, começar, então, o jogo com um volante e 2 meias: Paulinho Dias, Dudu Figueiredo e Athos e, no ataque, Jô e Rodrigo Gral, para não ficar capenga em campo.

Avante Verdão!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CHAPE, EM FRANCA EVOLUÇÃO, VENCE OUTRA


Foto: Rodrigo Goulart-Diário do Iguaçu
 Ontem, domingo (30), a Chape, precisando vencer, bateu o Duque de Caxias, por 3x1, na Arena Condá, em Chapecó, com gols de Rodrigo Grahl, André Paulino e Henrique, descontando para a equipe visitante o atacante Chad.

Verdão do Oeste assumiu a vice-liderança da Chape B do Campeonato Brasileiro da Série C 2012, com 23 pontos, 2 atrás do líder Macaé que tem 25 pontos.

Chapecoense segue buscando a liderança da Chave B.

No próximo sábado o Furação do Oeste enfrenta o Brasiliense, na Arena Condá.

O jogo foi de 2 tempos distintos, quanto à qualidade técnica do futebol apresentado pelas equipes em campo.

Na primeira etapa, a Chape dominou completamente as ações, marcando sob pressão a saída de bola da equipe adversária, chegando fácil aos 2x0, inclusive mandando 2 bolas na trave.

Na etapa final, o nível técnico do futebol da Chape caiu drasticamente, e a equipe visititante descontou logo  aos 5 minutos e, em outra oportunidade mais adiante, quase chegou ao empate, com o goleiro Nivaldo salvando a nação verde e branca.

Mas, aos 33 minutos o Verdão não deu mais sopa para o azar, matou o jogo, fazendo 3x1, administrando, então, o placar até o juiz trilar o seu apito de fim de peleja.

Verdão está em franca ascensão técnica e tática, possibilitando a nós torcedores fanáticos sonhar com os olhos bem abertos, com o tão cobiçado acesso à Série B do Brasileiro.

Ainda, é muito cedo, mas o Verdão voltou a apresentar um futebol que - por alguns momentos- encantou quem esteve na Arena Condá.

Avante Verdão!

Chapecoense 3x1 Duque de Caxias