sábado, 30 de abril de 2011

AGITAÇÃO DA CRÔNICA ESPORTIVA "PRÓ AVAÍ"

Futebol é jogado dentro de campo, nas 4 linhas.

Vantagem e favoritismo não entram em campo; não ganham jogo.

Muitas equipes favoritas já naufragaram, justamente, pelo "salto alto" e pela soberba.

Pois é.

A Chape tem vantagem pelo Regulamento; mais do que isso: por jogar em casa, é favorita frente ao Avaí à conquista do returno.

Isso é ruim para o Verdão?

Depende do preparo psicológico e da maturidade do grupo.

A responsabilidade da Comissão Técnica do Verdão é maior, neste momento; precisa mostrar serviço.

É preciso blindar o grupo.

É necessário trabalhar o lado psicológico dos atletas, blindando-os contra o "oba-oba" da imprensa e dos torcedores. 

Se os atletas, realmente, estiveram motivados, fechados em torno do mesmo objetivo (a conquista da vitória),  focados, concentrados, exclusivamente, no jogo, e fizerem em campo tudo que sabem e de forma aguerrida, muita pegada, não tem erro, não tem decepção.

A crônica esportiva da Capital, aquela "pró Avaí", nos últimos dias, resolveu agitar. Vem fazendo de tudo, para desconcentrar o Verdão, atribuindo vantagem e favoritismo, num verdadeiro "oba-oba".

Não que a Chape não seja favorita, mas percebe-se - nas entrelinhas - a falsidade de intenção dessa crônica que, no fundo, quer, a todo custo, o Avaí como campeão do turno e do Catarinense.

Até o atacante William do Avaí, nos últimos dias, devidamente instruído, mudou radicalmente o seu discurso inicial, e passou a dizer que a Chape está praticamente garantida na final do Catarinense.

Mas, a Chapecoense está acima de tudo isso.

A equipe está focada, concentrada, e, mais que isso, está fechada em torno da conquista do returno.

Avante Verdão!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

PELO TÍTULO DO RETURNO, ÍNDIO LUTA CONTRA LEÃO

Diz o ditado popular: "cada dia é preciso matar um leão" para vencer os problemas.

Pois é.

No domingo, 1º de maio, dia do trabalhador, partida valendo o título do returno, a Chape enfrentará o Avaí, na Arena Condá, em Chapecó.

Para continuar vivo na competição, o Índio precisa - mais do que nunca - eliminar o Leão da Ilha dos Catarinenses.

No bom sentido, domingo o Verdão precisa "matar" o Leão.

A propósito, neste Catarinense o Índio não tem poupado espécimes da fauna (águia, crocodilo, galo, tigre, coelho, leão etc).

Na verdade, o Índio está ou vem fazendo nada mais do que o seu ofício.

Faz parte do Índio: ser naturalmente voraz, implacável, guerreiro, destemido e domesticador.

Os seus feitos já correm por aí....são manchetes pelo Brasil, como estas:

1) - "No ano, Chapecoense tem a 14ª melhor campanha entre as equipes brasileiras";
2) - "Campanha da Chapecoense, neste ano, já supera a do último título de 2007".

Porém, é preciso ter os pés no chão. Muita humildade. Verdão precisa respeitar o Avaí, porém impor seu jogo, sem chance para o adversário.

Verdão, ainda, não conquistou nada nesta temporada...

Se não vencer o returno, fica fora do certame.

É dramático isso.

Por isso, para evitar decepção, o Verdão vai precisar jogar tudo que sabe, e muito mais, para garantir o título do returno.

A temporada - primeiro semestre - continua, pelo menos, até domingo.

Quem sobreviver nessa luta pelo título do returno, além de garantir vaga na Copa do Brasil 2012, decide, em dois jogos, o título do Catarinense contra o Criciúma.

É preciso ter cuidado, muito cuidado, com o Leão da Ilha.

A equipe está muito motivada; tem aprontado para cima dos adversários; eliminou - recentemente - o Botafogo carioca, na Copa do Brasil e, no último domingo, despachou o alvinegro do Estreito, seu maior rival.

Porém, penso que o Leão, pelos altos e baixos na competição, já foi longe demais.

Agora, não tem moleza.

O Índio, com inteligência, trabalhou forte, firme, o certame inteiro para trazer o confronto decisivo para sua oca maloca.

Agora, é uma questão de fazer o dever de casa.

Sem espaço para decepção!

Verdão atravessou o oceano, chegando na frente de todo mundo; não pode falhar, não pode morrer na praia.

Com a ajuda maciça de sua tribo, domingo é dia para o Índio fazer a festa em casa, na Arena Condá.

Boa sorte Verdão!

domingo, 24 de abril de 2011

CHAPE GARANTIU VAGA NA FINAL DO RETURNO DO CATARINENSE

Foto: Sirli Freitas
Neste domingo, 24, jogando em Chapecó, na Arena Condá, pela semifinal do returno do Campeonato Catarinense 2011, a Chapecoense não tomou conhecimento do Joinvillle. Verdão 2x1.

Na outra semifinal do returno, o Avaí eliminou o Figueirense por 2x0, em pleno Orlando Scarpelli.

A decisão do returno, entre Chapecoense x Avaí, em jogo único, será em Chapecó, no próximo domingo.

A Chapecoense tem a vantagem do empate, por ter terminado a fase de classificação do returno na primeira colocação.

O JOGO

A partida começou com a Chape no 3-5-2  e o JEC no 4-4-2.

Na primeira etapa, a peleja transcorreu equilibrada, porém a Chapecoense tinha a iniciativa do jogo.

Com Everton César e Cléverson, sempre pela direita, a Chape criou as melhores oportunidades nos primeiros 15 minutos de jogo.

Na seqüência, Cléverson sentiu-se mal (tontura), foi atendido fora do gramado e voltou, porém o ritmo dele caiu muito.

Quando parecia que a etapa inicial iria acabar com o placar fechado, eis que Everton César aos 46 minutos chuta forte de longe, e Max manda para escanteio.

Na cobrança do tiro esquinado por Everton Garroni, a bola viajou por por cima da pequena área, Max não saiu, e na altura do segundo poste, rente à linha de fundo, Everton César tocou para o centro da pequena área, e Diogo Roque, de cabeça, mandou para as redes, abrindo o placar aos 47 minutos. Chape 1x0.

Na segunda etapa, o Joinville voltou com duas modificações. O técnico Giba tirou o lateral esquerdo Gilton, que levou um "baile" do Cléverson, para entrada do lateral Eduardo, e tirou Jocinei para entrada de Tiago Real.

As modificações do técnico do JEC não surtiram efeito.

Aos 10 minutos, Aelson pela esquerda, foi à linha de fundo, cruzou pelo alto no miolo da grande área, Neílson subiu sozinho, sem marcação, testou para o fundo das redes, fazendo 2x0 Verdão.

O Joinville sentiu o segundo gol.

O técnico Giba, ainda, fez a terceira substituição, entrando Jônatas no lugar de Mateus.

Ovelha, também, mexeu na Chape, tirou o volante Everton Garroni, que já havia tomado cartão amarelo, para entrada do lateral direito Sagaz, que retornou à equipe depois de 1 (um ) ano parado.

Aos 27 minutos, o Joinville, já sem forças para ameaçar o Verdão, ainda descontou com Renato Santos, numa falha do miolo de zaga do Verdão, que não cortou a bola alçada na área, deixando o atleta cabecear para o gol. Verdão 2x1.

Aelson saiu sentindo lesão, entrou Badé.

Na seqüência, nada mais aconteceu no jogo.

Vitória do Verdão, e vaga garantida na final do returno.

CONCLUSÃO:

- A Arena Condá não lotou. Em torno de 8.500 pessoas estiveram no Estádio;

- Aloísio, embora não tenha feito gol, foi importrante, pois segurou a defesa adversária que não avançou. Mas, Aloísio pode ser mais solidário, no sentido de fazer assistências para quem estiver melhor colocado.

- Veja-se o Cléverson, depois que passou a fazer assistências, o futebol dele subiu de produção, inclusive passou a fazer gol.

- Aelson, realmente, jogou muito; que assistência perfeita no gol do Neílson.

- A Chape não tem só 11 jogadores, tem grupo forte.

Obs: A diretoria da Chapecoense divulgou o público pagante: 7.227 torcedores pagaram para assistir ao jogo do Verdão, na Arena Condá.

ASSISTA AOS GOLS DO JOGO: CHAPE 2 X 1 JEC

quinta-feira, 21 de abril de 2011

NA ARENA CONDÁ SEMIFINAL PODERÁ SER DRAMÁTICA

O sonho de chegar em primeiro na fase de classificação do returno tornou-se realidade.

A Chape conseguiu 22 pontos (uma montanha de pontos) no returno, e assegurou, por conseguinte, as vantagens do Regulamento; todas para si, daqui pra frente.

O bom dessa situação, neste primeiro momento, é que ninguém tem vantagens do Regulamento a utilizar contra o Verdão.

As vantagens estão com a Chape.

Mas, aí que pode residir o grande problema: acomodação do Verdão.

Se houver apego ao Regulamento, desde o início do jogo, com o Verdão, deliberadamente, não querendo jogo, jogando para empatar, só preocupado em "matar" o tempo, jogando de salto alto, então é melhor nem entrar em campo, pois será vexame 100%.

Na minha concepção, o melhor a fazer é esquecer o Regulamento.

O Verdão deve fazer seu jogo, como sempre, como se não houvesse vantagem pelo Regulamento.

Se no final da partida, eventualmente, a peleja estiver empatada, então o Regulamento desempata a favor do Verdão.

Portanto, a Chape deve ir para o confronto, para jogar tudo que sabe, assim como fez nos dois últimos jogos, com pegada forte no sistema defensivo e, também, na meia cancha, e lá na frente fazendo gols, para "matar" o adversário.

A Chape terá dois importantes desfalques nesta semifinal contra o Joinville. Não jogam Thony e Marcos Alexandre.

Preocupação!

Para o lugar do Thony, deve entrar Diogo Roque, se o Sagaz não puder ser utilizado.

Everton Cezar deve substituir Marcos Alexandre.

Nos dois últimos jogos, contra adversários fracos, o Everton Cezar não comprometeu. Porém, contra o Joinville, ele terá que dar estabilidade ao meio campo (assim como o faz Marcos Alexandre), e terá que ser preciso na marcação, pois qualquer vacilo pode ser fatal. Ovelha deve conscientizar o atleta para não dar espaço, ser implacável na marcação.

Essa situação do Verdão treinar apenas um período por dia, também, é preocupante. É preciso manter a carga de trabalho e não afrouxar.

Por fim, como o JEC vem para o confronto tendo a obrigação de vencer, em tese pode ter vantagem, pois vem mais decidido, e mais consciente, fortalecido física e psicologicamente para a missão. Já o Verdão, que não tem obrigação de vencer, bastando o empate, pode, em tese, ir para o jogo sem o ímpeto necessário, querendo amorcegar, e aí o jogo poderá ser dramático para o Verdão.

A Chape precisa de preparação adequada para o jogo, inclusive psicológica. É preciso ter os pés no chão.

O contexto é favorável, porém o Verdão precisa fazer a sua parte;  não pode falhar, não pode morrer na praia. Seria um fiasco sem tamanho, eventual, eliminação da Chape em plena Arena Condá.

Espero que o Verdão encare essa semifinal com o máximo de seriedade e dedicação,  como se fosse um jogo de Copa do Mundo.

A Chape terá que jogar tudo que sabe, e esquecer o Regulamento se quiser avançar à final do returno.

Com certeza teremos, no jogo, o melhor público do ano na Arena Condá.

O torcedor vai fazer a sua parte.

Já a Chape tem obrigação de fazer a sua parte.

Boa sorte Verdão!

terça-feira, 19 de abril de 2011

NONA RODADA DO RETURNO: 3 DA CHAPE NA SELEÇÃO

O Instituto Mapa, promoção Top da Bola, que premiará os melhores quando da festa de encerramento do Campeonato Catarinense versão 2011, divulgou os selecionados da nona rodada do returno.

A Chape tem 3 na seleção: Rodolpho, Grolli e o treinador Ovelha.

Eis os selecionados pela crônica esportiva que trabalhou na rodada:

Goleiro: Rodolpho (Chapecoense);

Laterais: Bruno (Figueirense) e Rafinha (Metropolitano);

Zagueiros: Grolli (Chapecoense) e Gian (Avaí);

Volantes:  Coutinho (Figueirense) e Henik (Criciúma);

Meias: Jocinei (Joinville) e Marquinhos Gabriel (Avaí);

Atacantes: Schwenck  (Criciúma) e Wellington (Figueirense).

Técnico: Mauro Ovelha (Chapecoense).

O sistema defensivo do Verdão, realmente, jogou muito bem, nessa partida fora de casa, em Brusque.

Justiça seja feita, a zaga da Chape, além de não levar gol, ajudou o ataque, pois foi o zagueiro De Lazzari que fez o gol da vitória do Verdão.

Por fim, é preciso registrar, especialmente, a bela atuação do goleiro Rodolpho, talvez a melhor até aqui, garantindo a vitória do Verdão e a vantagem nas finais do certame.

Obs:

1) Na oitava rodada do returno, jogando contra o Galo do Oeste, em Concórdia, o Verdão venceu por 3x0, e teve 4 na seleção: Dema, Cléverson, Aloísio e o treinador Mauro Ovelha. 

2) Na sétima rodada do returno, jogando em casa contra o Marcílio Dias, naquela magra vitória da Chape por 1x0, o único selecionado da equipe alviverde foi Cléverson.

domingo, 17 de abril de 2011

NO AUGUSTO BAUER, VITÓRIA DA LÍDER CHAPECOENSE


Foto: Marcos Porto
Neste domingo, 17, aconteceu a última rodada da fase de classificação do returno do Campeonato Catarinense 2011.

No principal jogo da rodada, a líder Chapecoense confirmou sua boa fase, mesmo atuando fora de seus domínios, não tomou conhecimento da equipe do Brusque, e venceu o confronto por 1x0, no Estádio Augusto Bauer, com gol do zagueiro De Lazzari, num chute forte, aos 14 minutos da etapa final.

Na primeira etapa, o Verdão deixara de abrir o marcador aos 22 minutos, quando o meia Neném desperdiçou um pênalti, defendido pelo goleiro João Ricardo.

Verdão quebrou uma invencibilidade de 22 jogos da equipe local.

A Chapecoense precisava desta vitória para confirmar e consolidar sua liderança na fase de classificação do returno e na classificação geral do Catarinense 2011.

Agora, a Chape tem todas as vantagens do regulamento do certame, rumo ao seu quarto título estadual.

Claro, é óbvio, o caminho ainda é longo e perigoso, mas ficou menos difícil.

Senão vejamos:

A Chape fará a semifinal do returno contra o Joinville, em Chapecó, em jogo único, e tem a vantagem do empate. Se passar por esse adversário, a Chape fará a final do returno, também em jogo único e com a vantagem do empate, na Arena Condá, contra o vencedor da outra semifinal entre Figueirense x Avaí.

Por fim, se vencer o returno, além de conquistar a vaga na Copa do Brasil 2012, o Verdão fará a final do Catarinense, em dois jogos, contra o Criciúma, sendo o segundo jogo em Chapecó. A vantagem de dois resultados iguais é da Chape.

Nada de oba-oba.

É preciso muita seriedade daqui para frente.

Um passo por vez, um compromisso de cada vez.

Primeiro, é preciso passar pelo Joinville que, sempre, é um adversário difícil.

Portanto, no domingo de Páscoa, Índio precisa caçar o Coelho para fazer a festa.

Conclusões:

1 - Neném, definitivamente, é reserva; é jogador para entrar no segundo tempo dos jogos; não rende quando começa de titular.

2 - O atacante Jean Carlos continua preso, sem mobilidade, sem ritmo de jogo. Não é nem sombra daquele Jean Carlos de 2007.

3 - Lamentavelmente, a TV aberta não tansmitiu o principal jogo da rodada, o jogo da líder Chapecoense contra o Brusque, no Augusto Bauer. Com isso, o povo do Oeste Catarinense, região com mais de 1 milhão de habitantes e que abrange mais de 50 munícipios, ficou privado de assistir a um dos jogos mais emocionantes de sua equipe.

4 - Chapecoense é líder do Catarinense; não vê ninguém na sua frente. Logo, o jogo da semifinal Chapecoense x Joinville deve ser no domingo de Páscoa, às 16 horas. É direito inafastável. Se houver tentativa de antecipar jogo para o sábado que seja o dos coadjuvantes Figueirense x Avaí. Chega de prejuízo à lider Chapecoense!

Por fim, o futebol da Chape invade o coração do seu torcedor (é muita euforia, emoção!).

A propósito, o saudoso e brilhante Carlos Drumond de Andrade, na Crônica Sermão da Superfície, publicado no Jornal do Brasil em 18/06/1974, escreveu: (...) mas torcedor assim mesmo, pois para o diabo vá a razão quando o futebol invade o coração.

Porém, diferentemente do torcedor, a equipe do Verdão precisa ter os pés no chão, muita humildade, pois para chegar na final do returno, primeiro é preciso superar o forte Joinville.

Domingo contra o JEC, jogo é muito difícil, Verdão precisa fazer o dever de casa. Espera-se, pelo menos,10 mil pagantes na Arena Condá.

Verdão e torcida unidos, em sintonia.

Avante Verdão! 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CBF PUBLICOU A TABELA DA SÉRIE C 2011

A Confederação Brasileira de Futebol - CBF, por intermédio da Diretoria de Competições, na data de hoje, publicou a tabela do Campeonato Brasileiro da Série C 2011.

Houve mudanças na fórmula de disputa da competição, a partir da segunda fase.

Primeira fase:

Nenhuma novidade. Persistem 4 grupos de 5 equipes.  

De modo que, na fase incial da competição, cada equipe fará 8 jogos,  assim como já era antes.

Classificam-se à segunda fase as duas melhores equipes de cada grupo.

Compõem o Grupo D:

- Chapecoense - SC;
- Joinville - SC;
- Santo André - SP;
- Caxias - RS
- Brasil - RS

Verdão estreia na competição jogando fora de casa contra o Caxias, em Caxias do Sul, sábado 16/07/2011. Por outro lado, a Chape fecha a primeira fase enfrentando, em casa, o mesmo Caxias, em 17/09/2011.

O primeiro jogo da Chape em casa, sábado 23/07/2011, será contra o Santo André-SP, time que retirou o Rômulo, de graça, do Verdão em 2009, lucrando fortuna, pois, na sequência, vendeu os direitos econômicos sobre o jogador paro o Cruzeiro, equipe mineira. Verdão ficou no prejuízo, com as mãos abanando!

Segunda fase:

Acabaram os jogos "mata-mata".

Novidade! São dois grupos de 4 equipes.

Dentro de cada grupo as equipes jogam entre si, todas contra todas, turno e returno. Cada clube, nesta fase, fará 6 jogos.

Os dois primeiros colocados de cada grupo, na segunda fase, sobem para a série B do Brasileiro.

Se a Chape passar para a segunda fase, dois adversários virão do Grupo C que é formado por:

Grupo C:

- Brasiliense;
- Macaé;
- Madureira;
- Ipatinga;
- Marília.

Terceira fase:

Os vencedores de cada grupo (segunda fase) fazem a final, em dois jogos.

Conclusão:

Quem chegar na final da competição fará 16 jogos.

Sem dúvida, com o aumento de jogos (ainda que a partir da segunda fase), a competição ficou mais atrativa, permite, agora, melhor planejamento econômico-financeiro para os clubes que possuem projeto de subir para a série B do Brasileiro. Agora é possível qualificar o plantel.

Pois é.

Cabe a diretoria do Verdão ficar antenada, pois a responsabilidade aumentou; é preciso manter o plantel atual (evitar perdas ou baixas) e qualificar ainda mais a equipe.

Avante Verdão!

Obs: vide tabela do Campeonato Brasileiro da série C 2011: Tabela

Tabela Revisada pela CBF

NO AUGUSTO BAUER, O DUELO É GIGANTE: DEFINE A SORTE DO CATARINENSE

Cada jogo de campeonato vale 3 pontos.

Numa análise fria, reducionista, é isso mesmo.

Mas, não é bem assim.

Cada jogo tem sua história.

Há jogo de campeonato sem importância, só para cumprir tabela; há jogo - confronto direto - que vale 6 pontos e, por fim, há jogo de importância imensurável, transcedental, verdadeiro divisor de águas, que define, de forma indelével, o destino, a vida, a sorte do clube: céu ou inferno. É tudo ou nada!

Pois é.

O jogo de domingo, 17, no Augusto Bauer, última rodada do returno - fase de classificação -, poderá  ser um divisor de águas na vida do Verdão.

Na verdade, um triunfo da Chape encaminha o título do returno, pois - na sequência - serão dois jogos em casa, na semifinal e final, jogando sempre com a vantagem do empate.

Além disso, se confirmar o título do returno (assegura vaga na Copa Brasil 2012), o Verdão traz o jogo final do Campeonato Catarinense para Chapecó.

Então, só de bilheteria o Furação do Oeste, nesses 3 jogos em casa,  pode faturar em torno de R$ 900 mil.

Só a vitória interessa.

Portanto, se a Chape vencer o confronto deste domingo, o horizonte se abre, se descortina, em todos os sentidos, e será a inauguração de uma nova era; porém, se vacilar, é bom nem pensar.

Pensamento positivo. Tudo vai dar certo!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

INTERPRETAÇÃO DOS FATOS

1 - COPA SC:

Iniciamos a semana com a notícia de que a Chapecoense desistiu de participar da "copinha". Lamentável.

Insensibilidade e muita incompetência por parte da Federação. 

Dois grupos de 3 equipes seria o ideal para minimizar os custos, e permitir aos clubes, que vão disputar as séries D e C do Brasileiro a partir de julho, ajustes nas suas equipes. 

Nada disso!

Como essa entidade que comanda o futebol no Estado não tem compromisso com o corte de custos, cujo dirigente e seus funcionários vivem encastelados num prédio suntuoso de fazer inveja aos governantes da antiga Babilônia, não há espaço para aperto no orçamento.

Que se danem os clubes!

2 -PENALIZAÇÃO DO IMBITUBA:

Há poucos dias, o Imbituba foi penalizado com a perda de 4 pontos pelo Tribunal de Justiça Desportiva - TJD/SC.

Pena injusta.

A falha foi, também, da Federação que não comunicou o clube.

Os auditores, na sessão de julgamento, ficaram constrangidos com as falhas administrativas grotescas dessa entidade do futebol, que cobra 10% da arrecadação bruta dos jogos, e não presta serviço à altura.

As falhas são recorrentes. 

Lembram da lambança na segunda divisão do ano retrasado, pela falta de controle dos cartões amarelos, por atleta?

Não obstante, para não escancarar ainda essas mazelas, a maioria dos auditores preferiu roer a corda do lado mais fraco, e degolar o Imbituba.

Porém, se o clube do sul do Estado levar sua irresignação ao STJD tem, sim, grande possibilidade de êxito.

Neste primeiro semestre, a Federação deve abocanhar mais de R$ 600 mil dos clubes, só com taxas de jogo (10% da arrecadação).

O que é feito com esse dinheiro?

3 - PATROCÍNIO DA ELETROSUL:

Várias hidrelétricas estão situadas no Oeste Catarinense do sistema  Eletrobrás. Muita terra alagada e outras por alagar.

Geração de energia elétrica no Oeste, e sistema de transmissão.

Parte dessa riqueza gerada aqui, que engorda os cofres das empresas de geração e transmissão de energia elétrica, deveria retornar para a região na forma de investimentos em infra-estrutura.

Essas empresas do setor, inclusive, possuem polpuda verba para gastar com patrocínios e publicidade.

Como a Eletrosul - empresa de transmissão de energia - tem contratos de patrocínios e publicidade com clubes de futebol, é legítima a demanda da Chapecoense, único clube do Oeste na elite do futebol catarinense.

Há poucos dias, a demanda da Chapecoense - verba de patrocínio - chegou à direção da Eletrosul que informou não ser possível para este ano, porém o pleito é plausível a partir de 2012.

Então, estamos aguardando 2012.

O patrocínio da Eletrosul para a Chapecoense é possível, especificamente para construção de um moderno e amplo Centro de Treinamento - CT.

Nesse sentido, a diretoria do Verdão deve envidar esforços, correr atrás, fazer o projeto detalhado e apresentá-lo à empresa, que poderá ajudar em parte.

Empresa nenhuma destina recursos de patrocínios aleatoriamente ou sem vinculação - mormente empresa pública - se não houver um projeto estruturado, factível, de relevância social, e a garantia de que o dinheiro será empregado exclusivamente na execução das obras do CT.

Trata-se de uma obra de estruturação da Chapecoense, que poderá então, a partir dessa infra-estrutura instalada, investir nas categorias de base, dando oportunidades de desenvolvimento aos jovens desta região, nessa busca de talentos.

Esperamos que a Chape trabalhe nesse projeto com dedicação máxima, e o apresente para captar patrocínios em 2012.

4 -  ATACANTE ALOÍSIO:

As declarações do representante da Brazil Soccer de que o atleta vai deixar a Chapecoense são, no mínimo, desconcertantes e inoportunas, revelando como é o modus operandi dos pseudos empresários do futebol.

A aquisição dos direitos econômicos, por si só, não garante a disponibilidade do atleta.

O atleta tem contrato especial de trabalho com o Verdão até o final de novembro/2011, e, enquanto estiver registrado na Federação, os direitos federativos são da Chapecoense.

As declarações do tal empresário foram tão irresponsáveis e falsas que o próprio Aloísio se apressou em desmenti-lo.

Aloísio só sai do Verdão se quiser, e se a diretoria aceitar a compensação financeira pela quebra do contrato.

Aloísio sabe, muito bem, que se permanecer na Chapecoense, poderá alavancar de forma consistente sua carreira, pois será o craque da série C, e nesse caso, muito provavelmente será o goleador do Brasil em 2011 para abocanhar o prêmio Friedenreich 2011, além levar o Verdão à série B do Brasileiro, podendo ser campeão da série C. Terá a vantagem, ainda, de ser ídolo! 

Já se for para o opaco Figueirense, Aloísio poderá empacar na carreira mais uma vez, pois terá que disputar posição e num time de muita corneta, e provavelmente jogará menos jogos como titular e numa equipe fraca que será saco de pancada, e tem tudo para cair, cujo treinador - sem convicção tática - tem no seu currículo, já precocemente, o rebaixamento do Goiás o ano passado, um baita time, porém na mão desse treinador não tinha desempenho.

Aloísio precisa, mesmo, sopesar os contra e os prós. Só para lembrar: o Cazarine em 2009, goleador do Catarinense com 17 gols, deixou o Verdão todo apressado e ruiu na carreira, ficou o segundo semestre de 2009 sem jogar, foi um retrocesso, voltou a estaca zero; já se ele tivesse disputado a série D, na época, muito provavelmente teria sido o goleador do ano no Brasil e campeão do Brasil pela série D, pois o Verdão fez um grande campeonato brasileiro na série D, conseguindo o acesso à série C. Agora, o Cazagol está se recuperando lá na Oceania, na Liga Australiana.

Não se mexe e não se deixa time que está ganhando!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ÍNDIO VENCEU O GALO DO OESTE, MAS A LIDERANÇA CONTINUA AMEAÇADA

Foto: Édila Souza/Diário do Iguaçu
Neste domingo, em jogo válido pela oitava rodada do returno do Campeonato Catarinense, a Chape derrotou o Concórdia por 3x0, no clássico do Oeste.

A peleja aconteceu no Estádio Domingos Machado de Lima, em Concórdia, cidade situada a 80 km de Chapecó.

Na plateia, um público superior a 4 mil pessoas acompanhou a partida.

Verdão teve torcida no Estádio, em torno de mil pessoas.

Foi um duelo de duas equipes que começaram o jogo vivendo situações diversas no Campeonato, para não dizer opostas.

À equipe da casa, o Galo do Oeste, só a vitória interessava para fugir do descenso.

Por outro lado, à equipe visitante, o Índio, só os três pontos interessavam para continuar na liderança isolada do certame.

De plano, sabia-se que o jogo seria franco, aberto, pois ambas as equipes precisavam da vitória.

Desde os primeiros minutos de jogo, uma constatação óbvia. O gramado, o campo, pelas dimensões reduzidas (60 m x 90 m), dificultava o trabalho de criação das equipes pela falta de espaços para a concatenação de jogadas; dava a impressão que havia excesso de jogadores em campo, mormente na meia cancha, pois ambas as equipes começaram a partida no sistema de jogo 3-5-2.

Nessa falta de espaço para executar as jogadas, a bola estava sempre viva, pererecando, muito difícil para dominá-la na meia cancha, na defesa e no ataque,  pois a marcação chegava junto, muito em cima.

Mas, desde o início, percebia-se que a Chapecoense estava melhor postada em campo, jogando no erro do adversário que falhava na saída de bola de sua defesa. Verdão espera o adversário, roubava a bola na sua intermediária, e partia em grande velocidade nos contra-ataques.

Em sua segunda oportunidade no jogo, aos 17 minutos da primeira etapa, Aloísio abriu o marcador, após erro na saída de bola da defesa adversária. Verdão 1x0.

Com a abertura do placar, a equipe da casa acusou o golpe. Ficou apática em campo.

Não demorou, e o Verdão do Oeste ampliou o marcador aos 26 minutos, novamente, com Aloísio. Furacão do Oeste 2x0.

Na segunda etapa, o treinador do Concórdia mexeu no time; mudou inclusive o sistema de jogo de 3-5-2 para 4-4-2 na volta do intervalo, na tentativa de dar maior qualidade na meia cancha e maior poder ofensivo; não havia outra alternativa, a não ser reverter o placar; sacou o zagueiro Wagner e colocou o meio campista Rodrigo Crasso.

Nada deu certo para o Galo do Oeste.

A Chape bem postada em campo, só subia ao ataque na boa, com muitos cuidados defensivos.

Logo aos 6 minutos da etapa final, Cléverson, com grande atuação no jogo, por cobertura, fez 3x0.

A partir desse instante, a Chapecoense administrou o placar.

O técnico do Concórdia, ainda, fez duas substituições, mas o sistema defensivo do Verdão - bem postado - não vacilou, embora nos minutos finais do jogo Miro Bahia perdera gol feito para o time da casa, mandou um petardo, e a bola explodiu no travessão.

O Ovelha, na segunda etapa, também fez substituições, tirou Aloísio, após ter recebido o terceiro cartão amarelo, entrando no seu lugar Jean Carlos visivelmente fora de forma.

Não deu para entender a atitude do Aloísio que, de forma proposital, cavou, pediu o terceiro amarelo e recebeu, agora, está suspenso, não joga a partida em Brusque, jogo que o Verdão precisa desesperadamente vencer, e está sem seu principal goleador. Com Aloísio é assim: uma no cravo, outra na ferradura!  Falta muito para o Aloísio ser um grande jogador, pois, embora tenha grande habilidade técnica no futebol, continua com dificuldade para administrar suas emoções. Com isso perde o jogador e perde o Clube.

Houve a substituição do Cléverson, entrando no seu lugar o Neném. Ainda, saiu  Neílson para a entrada de Rogério.

Fim de jogo.

Verdão 3x0.

Com essa vitória, Chape continua líder, porém - como o Figueirense venceu por 3x2 o Criciúma - a situação continua incômoda. Ou seja:  o Verdão precisa vencer, no próximo domingo o Brusque, na cidade berço da fiação catarinense, para garantir a primeira colocação na fase de classificação.

Na minha concepção, quem terminar a fase de classificação do returno em primeiro lugar será o campeão do returno e o Campeão Catarinense.

Então, o jogo do próximo do domingo em Brusque será o mais importante do campeonato, até agora, para a Chape.

Mais uma vez, só a vitória interessa.

Avante Verdão!

Obs: Infelizmente para nós do Oeste Catarinense, o CAC, também conhecido como Galo do Oeste, está rebaixado para a segunda divisão do catarinense. Matematicamente ainda tem chance, porém teria que vencer de goleada o Avaí na Ressacada na última rodada do returno, e ainda esperar, torcer, que o Criciúma aplique uma sonora goleada no Marcílio Dias. Convenhamos, nem milagre salva o glorioso CAC. Não obstante, há chance de permanecer na elite, pois a FCF tem interesse de ampliar - para o ano que vem - o número de clubes de 10 para 12 na primeira divisão. Nesse caso, não haveria descenso neste ano. É viver para ver. 

sábado, 9 de abril de 2011

COINCIDÊNCIA QUE PREOCUPA

A Chape tem confronto decisivo, neste domingo, em Concórdia, quando enfrenta a equipe da casa, em jogo válido pela 8ª rodada do returno do Campeonato Catarinense.

É a penúltima rodada da fase de classificação.

O Verdão precisa da vitória para manter-se em primeiro na tábua de classificação, e não ser ultrapassado pelo Figueirense.

Terminar em primeiro é condição sine qua non; situação que garantiria vantagem na semifinal e na final do returno.

Entretanto, a Chape tem desfalques importantes na equipe titular.

Suspensos pelo terceiro cartão amarelo, não jogam os volantes de contenção Everton Garroni (capitão da equipe) e Diogo Roque o reserva imediato.

Quem irá substituir o primeiro volante Everton Garroni que dá proteção à zaga do Verdão?

Pois é.

Esse é o grande problema da Chape para esse confronto decisivo contra o Galo do Oeste.

O treinador Ovelha, pelo que consta, vai recuar o Marcos Alexandre - que é segundo volante, posição na qual rende muito bem - para fazer a função de primeiro volante onde já não rende tão bem.

Por outro lado, Ovelha vai escalar o Everton César, para fazer a função de segundo volante.

Preocupa-me, demais, essa mexida na equipe.

O histórico do Everton César, neste Catarinense, é para desanimar. Toda vez que ele jogou mais de 20 minutos por jogo, o Verdão se deu mal, perdeu ou empatou.

Espero que seja diferente neste domingo, e o Everton César finalmente atue bem; que faça sua melhor apresentação desde que retornou ao Verdão neste ano.

Mas, a situação é para ficar com um pé atrás.

O Ovelha deve ter noção ou plena consciência disso, e cobrar do atleta muita atenção e marcação implacável na meia cancha do Verdão.

O Everton César, nesta temporada, ainda não justificou sua contratação.

É um desperdício o recuo do Marcos Alexandre para a função de primeiro volante, pois ele rende muito bem na função de segundo volante, chegando, inclusive, com muita qualidade no ataque, na finalização a gol. Mas, para este jogo é isso mesmo, não existe outra opção.

A formação inicial da equipe para enfrentar o Concórdia será, provavelmente:

Rodolpho; Dema, Grolli e De Lazzari; Thoni, Marcos Alexandre, Everton César, Cléverson e Aelson; Aloísio e Neílson.

Nesta rodada o ideal seria que o Figueirense empatasse com o Tigre, e a Chape vencesse o CAC. Em isso acontecendo, o Verdão garantiria, em definitivo, a primeira colocação, e jogaria de sangue doce o último jogo desta fase.

Que assim seja!

terça-feira, 5 de abril de 2011

IRONIA DO DESTINO


Estádio Domingos Machado de Lima
No final do ano passado, comemorei a subida do Concórdia Atlético Clube - CAC à primeira divisão do futebol de Santa Catarina.

Foi uma feito fantástico!

Aliás, todos nós - que somos do Oeste - com certeza - ficamos muito felizes com a subida do Galo do Oeste.

Foi, sem dúvida, um ganho para a região.

Nossos votos, destarte, foram pela vida longa do CAC na elite do futebol catarinense. Com isso, adeus isolamento da Chape.

Sabemos, muito bem, como era complicado esse isolamento da Chape, em relação ao resto do Estado.  É a velha luta do Litoral x Oeste. Tendo o co-irmão CAC na elite, essa luta ficou menos desigual.

Mas, o destino é duro, implacável!

Neste domingo, os dois co-irmãos do Oeste se enfrentam, na cidade "Capital do Trabalho" e vivem contextos opostos. O palco será o Estádio Domingos Machado de Lima.

Seria melhor que nenhum precisasse do resultado. Mas, infelizmente, o jogo é de suma importância para ambos os Clubes. Só a vitória interessa para as duas equipes.

Paro Galo do Oeste o jogo é de vida ou morte, literalmente! Se não vencer estará rebaixado.

Para o Verdão, se não vencer, pode perder a ponta da tabela, fato que implicaria a perda do direito de fazer a semifinal e final do returno em casa, jogando ambos os jogos pelo empate. O sonho de fazer a final do Catarinense, passa - necessarianente - pela conquista do returno, mas - para tanto - terá que chegar na frente do Figueirense.

Logo, o Verdão precisa vencer o Concórdia, mesmo que isso possa implicar o rebaixamento do co-irmão e a volta do isolamento.

Por sua vez, o CAC precisa vencer, mesmo que isso possa implicar para a Chape a perda do returno e a perda da vaga na final do Catarinense.

É um clássico, cujo resultado não vai deixar saudade.

Ironia do Destino!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

VITÓRIA MAGRA DO VERDÃO

Chape venceu o Marcílio Dias por 1x0, ontém, na Arena Condá.

Verdão nada mais fez do que o dever de casa; porém, foi uma vitória magra, muito magra. Verdão jogou muito pouco, só para o gasto.

O torcedor verde-branco está muito preocupado, neste final de returno.

Agora, o Verdão só tem jogos fora de casa, e o saldo de gols não ajuda.

O Figueirense segue, perigosamente, na cola do Verdão.

Pois é.

A Chape, quando teve a oportunidade, não soube "matar", vencer o adversário, ou, pelo menos, empatar o jogo contra o Figueira, no domingo retrasado, em Florianópolis; preferiu jogar na retranca, com medo, mesmo sabendo que o adversário estava em crise e rendendo muito pouco em campo. Com isso, perdeu o jogo bisonhamente.

Verdão deu vida ao adversário.

E agora?

Ontem, o estrago foi ainda maior.

O Figueirense não tomou conhecimento do Avaí, e venceu a equipe azurra por 1x0.

A equipe do Estreito segue implacável na classificação, e pode superar o Verdão no returno e na classificação geral.

Para que isso não aconteça, a Chape precisa - nesses dois jogos que restam no returno - buscar pontos fora de casa.

Não sei não! Mas, se o Figueira vencer o Criciúma e o Imbituba, a Chape terá que vencer, também, os dois jogos que ainda tem a fazer, ou seja, contra o Concórdia e Brusque.

A missão não é fácil.

Mas, tudo é possível!

sábado, 2 de abril de 2011

QUAL A LÓGICA DA 7ª RODADA DO RETURNO?

Futebol é uma caixa de surpresas.

Qualquer palpite, para acertar o placar, é mera tentativa de adivinhação.

Nesta rodada (7ª do returno), há dois clássicos:

Avaí x Figueirense
Criciúma x Joinville

Na Ressacada, na Capital, o Avaí joga em casa. O Figueirense, neste Catarinense, ainda não venceu fora de casa. Logo, no clássico de Floripa, o Avaí não perde.

Na cidade do Carvão, o jogo é complicado. O Criciúma já não é mais o mesmo do turno; já está na final. Por isso, falta ímpeto ao Tigre. Por sua vez, o Joinville luta para figurar na semifinal do returno. Acredito que o JEC não perde o jogo.

Imbituba x Metropolitano

Em Imbituba, o time da casa, em seus domínios, não joga bem. O Metropolitano, em face da conturbada saída do Joceli dos Santos, não inspira confiança. O Imbituba não perde esse jogo.

Brusque x Concórdia

O time da casa está livre do descenso, pois soma 20 pontos na Classificação Geral. Por sua vez, o Concórdia está invicto a 4 jogos, e fará o jogo de sua vida. Para o Galo do Oeste, o jogo é de Copa do Mundo. Além disso, a crônica de Brusque - em face de algumas declarações durante a semana - feriu os "brios" do time do Oeste. Esse jogo o Galo do Oeste não perde.

Chapecoense x Marcílio Dias

Tão falando por aí que o Hobin Hood poderá estar de volta nesta rodada.

Não acredito que o raio possa cair por três vezes no mesmo lugar.

Verdão, desta vez, jogará com seriedade como se fosse jogo de Copa do Mundo.

Sendo assim, deve confirmar vitória, mas - com certeza - terá que se desdobrar para superar o Marinheiro.

Boa sorte Verdão!

Resultados da 7ª rodada do returno:

Avaí 0x1 Figueirense
Criciúma 1x1 Joinville
Brusque 3x1 Concórdia
Imbituba 0x0 Metropolitano
Chapecoense 1x0 Marcílio Dias

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CHAPE NA COPA SANTA CATARINA

A questão precisa ser tratada com muita responsabilidade.

A situação não é simples.

Há diversos fatores que precisam ser sopesados.

Primeiro, para os clubes de Santa Catarina que têm calendário nacional (série C e série D), e caso percam os principais atletas após o Catarinense para os clubes de séries B e A, a "copinha" é um laborário importante para armar o time para o certame nacional; testar os novos contratados e dar um padrão técnico-tático à equipe.

Há rumores, boatos, que a Chape poderá perder os seus principais jogadores após o Catarinense. Espero que sejam apenas especulações, pois não é crível, não é plausível, que a diretoria do Verdão possa liberar jogadores, após o Catarinense, que possuem contrato até o final de novembro 2011. Se a liberação acontecer, será um tiro no pé.  De nada, então, adiantou o Catarinense para formar a equipe para disputar a série C.

Aliás, neste ano de 2011, Verdão terá que disputar o certame nacional com uma equipe de nível série B do Brasileiro, pois este é o ano do acesso à série B do Brasileiro. Então, não é pouca coisa!

O torcedor não vai suportar e nem tolerar mais um ano de mediocridade, de sofrimento, como foi a participação na série C do ano passado.

A "copinha" foi um laboratório para o Verdão o ano passado. Digo mais, se não fosse a "copinha" o Verdão teria sucumbido, teria sido rebaixado na série C do último ano.

Vejam, então, como é importante a Copa SC.

As equipes gaúchas, no último ano, que haviam feito boas campanhas no estadual, ficaram acomodadas sem atividade - só amistosos contra equipes amadoras nos dois meses anteriores ao início da série C -e tiveram desvantagens em todos os sentidos quando começou a série C e durante a a série C, embora tivessem equipes tecnicamente superiores, mormente o Caxias; perceberam a dificuldade, ficaram para trás. As equipes catarinenses levaram vantagem, pois já estavam em atividade, em plena condição física,  e com as equipes mais entrosadas.

Então, para os clubes catarinenses que têm calendário nacional (séries C e D), caso não percam atletas após o catarinense, e só façam contratações para qualificar o grupo, ainda assim é importante participar da Copa Santa Catarina, pois serão quase dois meses sem atividade antes da série C. Isso não é bom em termos de condicionamento físico dos atletas e em termos de padrão de jogo da equipe,  e de padrão técnico-tático da equipe.

Portanto, não tenho dúvida, o Verdão, sim, deve participar da Copa Santa Catarina. Mas, claro, gestionar junto à Federação para que se mude, de plano,  a fórmula de disputa; que se dispute a competição com duas chaves de três equipes, para que se tenha menos custos para os clubes, pois o certame é financeiramente deficitário.