domingo, 30 de janeiro de 2011

ÍNDIO FRAQUEJOU CONTRA O COELHO


Foto: Fabrizio Motta
Jogando fora de seus domínios, na Arena Joinville, em jogo válido pela quinta rodada do turno do Catarinão, ontem, sábado, 29, o Verdão do Oeste, líder isolado da competição até então, perdeu para o Coelho por 2x1. 

Havia muita expectativa do torcedor verde e branco para esse clássico catarinense, no sentido de saber se o Verdão do Oeste passaria no primeiro teste de fogo fora da Arena Condá.

Verdão sucumbiu! Perdeu também a liderança.

O Joinville, que comemorou 35 anos de fundação ontem, fez a festa completa!

Sem tirar o mérito da equipe adversária, mas a Chape perdeu o jogo - muito mais - por erros defensivos, mais uma vez, e pela falta de pontaria dos seus meias e atacantes.

Não acompanhei o jogo, pois estive na festa de aniversário do meu filho, mas - pelo que li na imprensa após o jogo - a Chapecoense merecia melhor sorte. Aquipe jogou a maior parte do jogo com 10 jogadores em campo. O zagueiro Marcelo foi expulso aos 31' do primeiro tempo, por cometer infração infantil, mais uma vez.

Marcelo Ramos é o personagem negativo, neste início de temporada. Na pré-temporada, foi desligado do plantel por indisciplina; foi perdoado. Nos últimos 6 jogos do Verdão, ele foi escalado 5 vezes, sendo expulso três vezes, sempre pela mesma razão: cometeu faltas desnecessárias, faltas infantis. Ele foi expulso, em Erechim, no último amistoso da pré-temporada, contra o Ypiranga;  em Florianópolis, na abertura do Catarinense, contra o Avaí na Ressacada e, agora, contra o JEC.

É preciso contratar um xerife para a zaga do Verdão.

O zagueiro Grolli merece uma chance na equipe titular, pois sempre que foi escalado o ano passado correspondeu. Não sei a razão pela qual não é titular.

Surpresa boa neste início de competição:  Aloísio, o gladiador. O atacante marcou seu quarto gol na competição. É qualidade no ataque do Verdão. Com certeza, tem faro de goleador!

Meia Cleverson: tem futebol, tem boa dinâmica de jogo, porém - quando chega na cara do gol - pipoca; precisa caprichar na finalização; perdeu vários gols, ontem, e se tivesse feito um, o Verdão não teria perdido o jogo.

Depois desse revés, Verdão, agora, precisa fazer o dever de casa contra o Figueirense, na quarta-feira, na Arena Condá.

O alvinegro do Estreito é concorrente direto para chegar em primeiro lugar na fase de classificação do turno.

Para ter alguma chance de conquistar uma das vagas para a Copa do Brasil 2012, Verdão necessita chegar em primeiro na fase de classificação deste primeiro turno. Para isso, terá que tirar o Figueirense do páreo.

Portanto, o jogo mais importante do primeiro turno para a Chapecoense é este contra o Figueirense. Jogo chave. Só a vitória interessa!

sábado, 29 de janeiro de 2011

DE OLHO NA PRÓXIMA FASE, ÍNDIO QUER A VITÓRIA CONTRA O COELHO


Foto/arquivo: Jessé Giotti
Neste sábado, 29, a Chapecoense enfrenta o Joinville na Manchester Catarinense pela quinta rodada do turno, às 19:30 horas.

A ordem no Verdão do Oeste é somar pontos para chegar em primeiro nesta fase de classificação.

A propósito, o Regulamento do Campeonato Catarinense é perverso para quem chegar à semifinal do turno em segundo, terceiro ou quarto lugares.

Vale dizer, o Regulamento só beneficia quem chegar em primeiro na fase de classificação.

Nesse sentido, transcrevo os dispostivos do Regulamento que conferem vantagens ao primeiro colocado na fase de classificação:

(...)

Art. 8º Na Fase Inicial da 1ª Etapa (TURNO) as 10 (dez) associações jogarão todas entre si, somente os JOGOS DE IDA, conforme tabela elaborada pelo Departamento Técnico da FCF, com contagem corrida de pontos ganhos, classificando-se para a Fase Semifinal desta Etapa (TURNO), as 4 (quatro) primeiras colocadas.

Fase Semifinal
Art. 9º Na Fase Semifinal da 1ª Etapa (TURNO) as associações que obtiverem as quatro primeiras colocações na Fase Inicial desta mesma Etapa serão agrupadas conforme abaixo e jogarão entre si, somente dentro do próprio grupo, UM ÚNICO JOGO, sendo mandantes das partidas as associações que obtiverem as 1ª e 2ªs colocações na Fase Inicial desta Etapa (TURNO).
Grupo “A”: 1ª colocada da Fase Inicial X 4ª colocada na Fase Inicial;
Grupo “B”: 2ª colocada da Fase Inicial X 3ª colocada na Fase Inicial.
§ 1º Será considerada vencedora do grupo a associação que for a vencedora do único jogo.
§ 2º Se a partida terminar empatada será considerada a vencedora do grupo a associação que for a mandante do único jogo.

Fase Final
Art. 10. Na Fase Final da 1ª Etapa (TURNO) as associações que forem as vencedoras dos grupos “A” e “B” da Fase Semifinal desta Etapa (TURNO) comporão o grupo “C” e jogarão entre si, UM ÚNICO JOGO, sendo mandante da partida a associação que obtiver o maior número de pontos ganhos somente na Fase Inicial desta 1ª Etapa (TURNO), excluindo os pontos obtidos na Fase Semifinal desta Etapa (TURNO), obedecendo-se, quanto à disputa, as mesmas regras estabelecidas nos §§ do artigo anterior. A vencedora desta Fase será considerada a CAMPEà da 1ª Etapa (TURNO), receberá um troféu, em caráter definitivo, a ser denominado pela Diretoria da FCF, e estará classificada para a disputa da 3ª ETAPA (FINAIS DA COMPETIÇÃO).

(...)

Como visto, a semifinal é em jogo único, e a final do turno, também, é em jogo único. O mando de campo é  da equipe melhor colocada na fase de classificação que terá, inclusive, a vantagem do empate, na semifinal e na final. Além disso, também terá direito a renda dos jogos, e o adversário só terá pequena ajuda de custo.

Faz toda a diferença chegar em primeiro na fase de classificação.

Se a Chape chegar em primeiro na fase de classificação terá a vantagem do empate na semifinal e na final do turno, jogando sempre em casa, na Arena Condá. Além disso, se conquistar o turno, garante vaga na Copa do Brasil 2012.

Se não chegar em primeiro, mas for segunda colocada na fase de classificação, a Chape terá que reverter a vantagem na final, na casa do adversário em jogo único. É muito difícil. Adeus vaga na Copa do Brasil.

É chegar em primeiro na fase de classificação, ou nada!

Por consequinte, Verdão do Oeste precisa conquistar pontos neste jogo em Joinville, para se manter na ponta da tabela.

Avante Verdão!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CHAPE RETOMA A LIDERANÇA DO CATARINENSE



Foto: Sirli Freitas
 
Em partida válida pela quarta rodada do turno do Campeonato Catarinense 2011, a Chapecoense jogou na Arena Condá, ontem, quarta-feira, 26, e fez o dever de casa, vencendo o Metropolitano, de Blumenau, por 1x0, com gol de penalty do atacante Aloísio aos 43 minutos do segundo tempo, já no final da partida.

Com essa vitória, Verdão do Oeste é líder isolado com 10 pontos. O segundo colocado, o Figueirense, que empatou ontem em Itajaí com Marinheiro em 1x1, tem oito pontos. Criciúma e Metropolitano têm 7 pontos, sendo, respectivamente, terceiro e quarto colocados.

O jogo na Arena Condá, desde o início, foi truncado, amarrado.

O Metropolitano, que é uma boa equipe, e tem treinador inteligente, Joceli dos Santos, não deu espaços para a Chape trabalhar pelas alas, neutralizou essa jogada forte, e pelo meio havia muito congestionamento, pois a equipe visitante, também, atuou no sistema de jogo 3-5-2.

O jogo foi lento, sonolento, em face da grande marcação no meio campo.

Na segunda etapa, o treinador Ovelha abandonou o sistema de jogo 3-5-2, tirando o zagueiro Kleber Goiano, entrando o meia Neném.

No 4-4-2 o Verdão, também, encontrou dificuldade para furar o bloqueio do Metropolitano, pois o meia Cleverson, mais uma vez, rendeu pouco.

Mais uma substituição na Chape: saiu Neílson, que não fez nada no jogo, e entrou o atacante Leandro.

Na parte final do jogo, no desespero, na pressão, na garra e na determinação, a Chape levava perigo à meta do goleiro do Metropolitano.

Nos 10 minutos finais, houve duas penalidades a favor da Chape. O árbitro Jefferson Schmidt não marcou a primeira, que foi um escândalo, o jogador do Metropolitano cortou a bola dentro da área  com  a mão, de forma escancarada, e o mediador do confronto fez vistas grossas, não marcou nada, mandando o jogo seguir. Por reclamação, em relação a esse lance, o Ovelha foi expulso. Mais adiante,  o auxiliar Celso Rodrigues, também, foi expulso.

A pressão do Verdão, em campo, crescia, e a zaga do Metropolitano apavorada, por fim, cometeu mais um penalty que o árbitro, desta vez, viu e apontou para a marca da cal. Aloísio foi derrubado dentro da área, e ele mesmo cobrou, fazendo 1x0 Verdão aos 43 minutos.

Valdanes, finalmente, estreou com a camisa da Chape, entrou no lugar de Cleverson, nos minutos finais da partida. O baixinho é bom de bola, tem domínio, ajudou a segurar o resultado, enervando, ainda, mais a defesa da equipe visitante.

Na minha concepção, Valdanes - pela velocidade, explosão, e habilidade que tem - tem vaga na meia cancha do Verdão, no sistema de jogo 4-4-2, jogando como meia -atacante.

Por fim, a Chape - mais uma vez - não jogou bem . O jogo valeu pelo resultado, mas a apresentação da Chape, em si, ficou muito abaixo do esperado.

Avante Verdão.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

CHAPE DEIXA ESCAPAR A VITÓRIA E PERDE A LIDERANÇA



Foto: Marcelo Becker/ClicRBS
    
Ontem, domingo, 23, em partida válida pela terceira rodada do turno do Campeonato Catarinense 2011, a Chapecoense empatou em 2x2 com o Imbituba, no Ninho da Águia, Estádio Emília Fernandes, em Imbituba.

O jogo foi movimentado, aberto, porém tecnicamente fraco.

Antes do confronto das equipes, havia muita expectativa por uma grande apresentação da Chapecoense que defendia a liderança do certame perante o vice-lanterna Imbituba.

Entretanto, bastou o jogo começar e o que se viu foi uma Chapecoense desorganizada e equivocada em campo, com erros de posicionamento dos três zagueiros, erros na saída de bola da defesa, e meio de campo omisso. Tudo na base da ligação direta da defesa ao ataque.

Com mais pressão no início do jogo, o Imbituba não demorou abrir o marcador. Após cobrança de tiro esquinado aos 6', a defesa do Verdão se apavorou, deu rebote, perdeu a segunda bola, e o ala Luan, da entrada da área, desferiu um petardo e o goleiro Juliano -com a visão encoberta - aceitou. A bola foi morrer no fundo das redes do Verdão. Imbituba 1x0.

A Chape, com base na ligação direta, deixava angustiado o seu torcedor, pois o tempo passava e o Verdão persistia atrás no marcador.

Era visível a fragilidade do adversário - principalmente na zaga, porém a Chape não trabalhava a bola no meio de campo. A defesa do Furacão do Oeste só mandava balão para frente, ligação direta, facilitando o trabalho da zaga adversária.

Aos 36', em falha bisonha de posicionamento da zaga, o Imbituba quase ampliou o marcador. Roger bateu firme e a bola explodiu no travessão da meta de Juliano.

Somente aos 37', na única vez que o Verdão colocou a bola no chão, na primeira etapa, trabalhou a jogada, Aloísio igualou o marcador. Imbituba 1x1 Chape.

Antes do final da primeira etapa, a Chape ainda perdeu grande chance de virar o marcador, Aloísio fintou dois zagueiros, quando iria passar pelo terceiro, e entrar com bola e tudo no gol, o companheiro - meia Cleverson - que acompanhava a jogada, entendeu - por bem - ele chutar e errou o gol. Foi bobeira!!!!!

Fim da primeira etapa, os jogadores do Verdão visivelmente insatisfeitos com o rendimento da equipe. Muita falta de atenção nas jogadas. Muita falta de concentração no jogo. Erros de posicionamento e reclamação de excesso de individualismo dos jogadores. O técnico Ovelha, também, muito preocupado com os erros e equívocos da equipe. 

Na volta para a segunda etapa, a Chape mudou o sistema de jogo de 3-5-2 para 4-4-2. O treinador Ovelha tirou o zagueiro Marcelo Ramos para entrada do meia Neném. Ainda, saiu o atacante Leandro para entrada de Neílson.

A Chape virou o placar aos 5´ da etapa complementar com o volante Everton Cezar que acertou um belo chute do meio da rua e o veterano Goleiro Sérgio de 39 anos, ex-Palmeiras, adiantado, aceitou. Verdão 2x1.

Quando parecia que o Verdão iria se encontrar no jogo, o técnico Müller do Zimba, desesperado com o segundo gol do Verdão imediatamente fez duas substituições, tirou Giovani e Fernando, para entrada no ataque, respectivamente, dos garotos Robinho e Baiano.

As substituições do Müller deram certo. Robinho e Baiano incendiaram o jogo, armaram uma correria sem tamanho. Robinho, sempre caindo pela direita nas costas do ala Xaro, infernizou a defesa do Verdão.

O gol de empate do Imbituba aconteceu aos 16' com Baiano. Erro do meio campo da Chape. Everton Cezar - numa falha individual  gritante - perdeu a bola no ataque,  no campo do Imbituda, armando contra-ataque fulminante do time da casa.  O atleta do Imbituba atravessou o campo de uma intermediária até outra carregando a bola, uns 60 metros, e a zaga só assistindo, ninguém para matar a jogada; foram três chutes a gol, em sequência, para a bola entrar. No primeiro, a bola bateu na trave; no segundo, a defesa interceptou, mas no rebote a bola sobrou para Baiano completar para o fundo das redes.

O lado esquerdo do Verdão foi uma verdadeira avenida. Xaro - com certeza - fez a pior apresentação na Chape, não conseguia fazer uma cobertura, e ainda mal no apoio. Xaro não acertava sequer cobrança de lateral, chegou a cobrar um lateral para fora, incrível o que está acontecendo com o Xaro.

O ala Thoni, também, sem brilho no jogo, não conseguiu reeditar as apresentações anteriores.

O meia Cleverson, outro, muito mal no jogo, não produziu nada. E ainda não se entendia em campo com o Aloísio.

Após o gol de empate do Zimba, o jogo ficou muito aberto, com chance de gol de ambos os lados.

O atacante Aloísio, aos 22' perdeu gol feito, incrível, driblou a zaga do Zimba, e livre, chutou torto, para fora.

O treinador Ovelha até pensou em colocar o atacante Valdanes para matar o jogo, porém repensou, e vendo que poderia perder a partida, em face da velocidade, da correria dos garotos Robinho e Baiano, tirou o meia Cleverson e colocou o volante Carlos Eduardo. Valdanes que estava pronto para entrar, voltou para o banco, frustrando o torcedor do Verdão que quer vê-lo no time, mas ainda não foi dessa vez.

A partir da última substituição do Ovelha, Verdão teve uma oportunidade de gol com Carlos Eduardo, que  fez cruzamento para a grande área, e a bola tomou grande efeito e bateu no travessão da meta do goleiro Sérgio. Por muito pouco, o Verdão no virou, mais uma vez, o placar.

Nos minutos finais, o Zimba apenas se defendeu, pois o zagueiro Cris fora expulso aos 39'. E o Verdão, também, sem criatividade, e sem forças, não produziu mais nada, pois o gramado irregular, cheio de buracos, pesado, molhado, exigiu muito dos atletas. Além disso, a Chape - mais uma vez - apresentou dificuldade para jogar em campo pequeno.

Para a Chape faltou, ainda, harmonia entre os setores (defesa, meio de campo e ataque).

Fim de jogo. Verdão deixa escapar a vitória. Empate com sabor amargo, pois a Chape tinha reais condições de vencer o jogo, porém errou muito e, no fim, pelo que as duas equipes produziram, o resultado foi justo.

Técnico Ovelha terá que conversar urgente com os atletas para aparar arestas, pois ontem já começou a rolar reclamação de que os jogadores, em campo, estão muito individualistas, em detrimento do jogo coletivo.

Na verdade, o treinador da Chape vai ter muito trabalho para corrigir os erros da equipe, pois o próximo jogo o Verdão precisa fazer o dever de casa, porém pega um adversário muito difícil, no caso o Metropolitano, na Arena Condá. O adversário vem jogando redondo, com muita harmonia entre os setores (defesa, meio campo e ataque). É confronto direto por uma vaga na semifinal. É jogo de 6 pontos. Vai ser pedreira!

Avante Verdão!

Veja os gols do jogo

sábado, 22 de janeiro de 2011

Repercussão das vitórias da Chape

Após a vitória da Chape sobre o Criciúma, na última quarta-feira, segunda rodada do turno do Campeonato Catarinense 2011, o Rodrigo Celente, site Clicrbs, assim se pronunciou:

(...)

No confronto entre força (Chapecoense) e técnica (Criciúma), prevaleceu a força e a garra da Chapecoense.

(...)

Dizer que o Criciúma é uma equipe técnica, e que a Chape é só força, é - no mínimo - exagero.

Não existe clube grande em Santa Catarina, em termos técnicos. As principais equipes do Campeonato Catarinense estão niveladas tecnicamente. Claro, há alguns clubes que tem mais estrutura que outros, em termos de condições de trabalho. Mas, é só isso. Em campo, nas quatro linhas, há muito equilíbrio entre as principais agremiações.

Em solo barriga verde não há clube "estadualizado", logo é uma besteira rotular como "grande", o que não é grande.  Os principais clubes só têm apelo popular no respectivo município ou região a que pertence o município.  Além disso, os clubes da Capital têm forte e crescente rejeição no interior do Estado.

Entretanto, penso que - brevemente - Santa Catarina poderá ter, sim, um clube "estadualizado", em face da forte simpatia que tem a Chapecoense junto aos torcedores das diversas regiões do Estado. Mas para tanto, o Verdão terá que se ajudar, no sentido de fazer grandes campanhas anualmente no Catarinão, garantindo  - com isso - vaga na Copa do Brasil todo o ano, e fazer - ademais - belas campanhas no Campeonato Brasileiro rumo à Série A.

É visível, ano após ano, o crescimento da nação de torcedores verde e branco em Santa Catarina.

Verdão passou a ter, neste ano, mais uma torcida organizada. Além da Raça Verde, da Garra Independente, surgiu, agora, a Loucos pela Chape. Veja o seguinte vídeo da  Torcida Organizada Loucos pela Chape, com imagens do dia 19/01/2011, antes e após o jogo contra o Tigre.

Se a TV aberta persistir com transmissão dos jogos da Chape só para o litoral, a tarefa de "estadualizar" a Chape vai ficar ainda mais fácil!

A propósito do bom futebol da equipe do Furação do Oeste neste início de ano, veja-se o que escreveu Renato Teixeira, não o renomado músico, mas sim o competente colunista do site FutebolSC:

(...)

Mas lindo mesmo está sendo o futebol do Verdão do Oeste. Ah, como é bom ver o Chapecoense jogar. E como diria um amigo e leitor Marcos Pessoa: “as vitórias do Verdão só eram surpresa pra ti, Renato”.

(...)

É isso aí.

Avante Verdão!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

NO MELHOR JOGO DO CATARINÃO ATÉ AGORA, ÍNDIO DERROTA O TIGRE


Foto: Sirli Freitas

Em partida válida pelo Campeonato Catarinense, segunda rodada do turno, a Chapecoense venceu por 3x2, de virada, o Criciúma, ontem, quarta-feira, no final da tarde e início da noite, na Arena Condá, em Chapecó.

Um bom público compareceu ao Estádio, em torno de 7 mil pessoas.

O jogo foi transmitido ao vivo pelo PFC, canal de TV por assinatura.

Em Criciúma, os torcedores do Tigre puderam assistir ao jogo num telão instalado no Estádio HH.

Para a nação de torcedores alviverdes, o jogo foi dramático, angustiante, pois o Verdão estava atrás - no placar- até os 30 minutos do segundo tempo.

O jogo foi franco, aberto.

Fugindo ao seu estilo, o treinador do Criciúma armou sua equipe ofensivamente.

Na primeira etapa, a Chape apresentou problemas sérios no sistema defensivo, erro de posicionamento dos zagueiros, fraca atuação dos volantes, erros na saída de bola da defesa.

A primeira chance de gol - aconteceu aos 2 minutos - em favor do Criciúma. Erro na saída de bola da defesa da Chape, o ala Xaro quis sair jogando, roubaram dele o balão, e o atacante Lincom bateu firme, forte para a defesa do goleiro Juliano que mandou para escanteio.

Na sequência, aos 7 minutos, o meia Cleverson em jogada rápida, finalizou forte e a bola explodiu na trave, perdendo a Chape a primeira oportunidade de abrir o marcador.

Aos 21 minutos, na sua quarta finalização, o Criciúma saiu na frente. Erro de posicionamento dos zagueiros da Chape. O meia Roni, mano a mano com o zagueiro da sobra, venceu na velocidade Kleber Goiano, e estufou as redes do Verdão.  Desolação do torcedor verde e branco. Na verdade, Kleber Goiano que deveria ter ficado na sobra, foi para o confronto - ainda fora da área - e foi superado facilmente pela velocidade de Roni.

Primeiro escanteio da Chape aos 25 minutos. Thoni cobrou o tiro esquinado da esquerda para a direita, e Leandro - quase fora da grande área - subiu sozinho, testando firme, forte, um foguete, mandando para o fundos das redes do Tigre, empatando a peleja.

Aos 35 minutos, o arqueiro Juliano mandou para escanteio uma bola traiçoeira que veio pelo alto e que ainda tocou o travessão antes de sair pela linha de fundo.

Tigre marca o segundo gol aos 36 minutos. A defesa da Chape deixou o ala esquerdo Pirão fazer um verdadeiro carnaval na entrada da área, ele driblou em diagonal da direita para esquerda toda a defensiva da Chape e chutou forte rasteiro que Juliano defendeu parcialmente, dando rebote para Lincom que entrou livre, tocando para o fundo do gol.

Aos 45 minutos, saiu Everton Garroni sentindo lesão - fisgada na coxa, para entrada de Neném.

Fim da primeira etapa, sendo vísível a falta de rendimento dos volantes Marcos Alexandre e Everton Garroni. Além disso, cabe registrar que o Sílvio Bido é deficiente na marcação, ele tem a mania de marcar o adversário a distância, e sempre recuando, engatando marcha a ré, deixando o adversário avançar, progredir em direção ao gol e armando jogada, em vez de desarmá-lo. Ademais, os alas do Criciúma, mormente o ala Pirão, não tiveram marcação, aparecendo sempre livre no ataque. Já o ala esquerdo da Chape Xaro foi ineficiente, o cara tem boa mobilidade, porém produz muito pouco. Quando será que Xaro vai dar uma assistência para o Verdão fazer gol? Essa é uma boa pergunta.

Na segunda etapa, Verdão retornou para o jogo mais disposto em busca do gol de empate, porém o Criciúma abusou do anti-jogo nos primeiros 20 minutos do segundo tempo, matando no nascedouro as jogadas de contra-ataque do Verdão. Jogo muito truncado no início do segundo tempo.

Logo no primeiro minuto, Carlinhos Santos recebeu cartão amarelo, por falta em Neném, matando contra-ataque da Chape.

Aos três minutos, Aloísio finalizou com perigo, o goleiro Andrey defendeu, dando rebote, porém ninguém da Chape apareceu.

Aos cinco minutos, o ala esquerdo Pirão recebeu cartão amarelo por falta em Cleverson, matando contra-ataque do Verdão.

Aos 7 e 8 minutos De Lazzari e Marcos Alexandre, respectivamente, levaram cartão amarelo.

Aos 9 minutos, mais uma vez, Cleverson é derrubado, agora por Mika, matando contra-ataque do Furacão do Oeste. Por isso, foi amarelado o jogador do Criciúma.

Aos 12 minutos, foi anulado gol do Criciúma, Lincom impedido.

Andrey defendeu chute de Aloísio aos 14 minutos.

Roni recebeu cartão amarelo aos 15' por falta cometida em Cleverson, matando contra-ataque do Verdão.

Aos 19', saiu Lucca visivelmente cansado, sentindo muito, para entrada do Georginho.

Aos 22' saiu o zagueiro Sílvio Bido, para entrada de Everton Cezar. Mauro Ovelha abandonou o esquema 3-5-2. A partir desse momento, Verdão atuou no esquema 4-4-2. Marcos Alexandre passou a fazer a função de primeiro volante. Verdão melhorou visivelmente no jogo.

Entrou, ainda, Neílson no lugar de Leandro.

Neílson empatou a partida aos 31 minutos. Cleverson foi para a linha de fundo pela direita, cruzou no segundo pau, e Neílson subiu mais que o defensor, testando para o fundo das redes do Tigre. Jogo empatado 2x2. A torcida no estádio foi à loucura. Que festa, que alegria, que emoção!

A partir desse instante, o estádio é tomado por uma expectativa, por uma energia, toda a nação verde e branca passou a acreditar na virada, pois ainda havia muito tempo.

Aos 33 minutos Neílson finalizou com perigo, a bola passou rente a trave.

O treinador do Criciúma tentou, ainda, tirar o ímpeto da Chape, mantendo o Tigre no ataque. Sacou um defensor, colocando mais um atacante.

O jogo seguia franco, muito aberto, com chances de gol para os dois lados.

Nos últimos minutos, o Criciúma perdeu duas portunidades de matar o jogo. Numa delas, o goleiro da Chape fez a defesa do jogo.

O árbitro do jogo sinalizou 4 minutos de acréscimo.

Finalmente, Verdão virou o jogo aos quarenta e cinco e meio do segundo tempo. O goleiro Andrey do Criciúma afastou mal uma  bola alçada na grande área, a pelota caiu no  pé de Neném que viu Thoni entrando pela direita em velocidade, serviu o ala o qual cruzou rasteiro para trás, encontrando Neílson livre na marca do pênalty, que teve o trabalho de só empurrar o couro de vaca para o fundo das redes do Tigre. Virada do Verdão 3x2.

Acabou o jogo!

Loucura no Estádio, quanta emoção!  O torcedor não acredita no que vê. Verdão voltou!

Mauro Ovelha é ovacionado pelos torcedores. Mauro Ovelha, também, emocionado, declarou - em entrevista - que aceitou o desafio de voltar a treinar o Verdão, justamente, pela energia do torcedor do Verdão! Que já sentia falta dessa corrente positiva, dessa energia que só torcedor do Verdão é capaz de proporcionar em Santa Catarina.

O jogo foi emocionante. Foi para testar o coração dos torcedores.

Com certeza, isso  é só início do que vem por aí neste catarinão e neste ano na série C.

Por fim, é preciso ter os pés no chão.

Inobstante a  vitória, a Chape encontrou muitas dificuldades para superar o Criciúma. Verdão precisa melhorar muito, principalmente sua zaga que está uma peneira. Além disso, Xaro precisa melhorar muito, pois o cara tem sido pouco eficiente, se movimenta bem, mas produz pouco. Falta eficiência, também, na cobrança de escanteios. Renovo a pergunta: Será que o Xaro vai dar alguma assistência para o Verdão fazer gol, enquanto for titular? Por outro lado, Thoni está bem, dos 5 gols que o Verdão marcou, 3 foram de assistência do ala direita.

Valeu Verdão, agora - com toda humildade do mundo - é preciso encarar o Imbituda que perdeu ontem para o Galo por 3x1. O treinador Muller, do Zimba,  já está pressionado.

Avante Verdão!
Veja os gols da partida

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NESTA QUARTA, CHAPE TERÁ QUE SUPERAR RETRANCA DO TIGRE

A vitória da Chape, fora de casa, na primeira rodada, assustou o técnico do Criciúma.

Tigre vem para Chapecó para jogar no sistema 3-5-2.

O tigre vem retrancado? Que dúvida!

Então surge, de plano, a seguinte indagação:  o sistema de jogo 3-5-2 é defensivo? Não necessariamente.

Duas equipes, no mesmo jogo, podem atuar com mesmo sistema de jogo, porém uma delas pode ser ofensiva e outra defensiva. 

Como explicar isso? Tudo vai depender da tática de jogo, da estratégia de jogo e das características dos atletas da respectiva equipe.

No caso da Chape, o sistema de jogo 3-5-2, naturalmente, é ofensivo, pois é o esquema de jogo preferido do técnico, e que utiliza dois alas de ofício. Mais que isso:  a equipe do Verdão foi montada, tendo como premissa a utilização desse esquema tático. Vale dizer: foram contratados atletas cujas características se ajustam ou se amoldam a esse sistema de jogo.

Por outro lado, não se pode dizer o mesmo do Criciúma, pois o sistema de jogo 3-5-2 será meramente ocasional. 

Na verdade, embora o técnico do Tigre revele nitidamente ter um viés defensivo, a equipe dele tem vocação natural para atuar ofensivamente, preferecialmente no sistema de jogo 4-4-2.

O torcedor da Chape conhece e lembra muito bem do técnico do Criciúma. Aliás, triste lembrança!

Por isso, sabendo quem é o técnico da equipe adversária, dá até uma certa tranquilidade para o torcedor do Verdão, pois quem joga para não perder, invariavelmente perde!

Vale lembrar o ditado popular:  "o medo de perder tira a vontade de ganhar".

A Chape só não conseguiu o acesso para a série B do Campeonato Brasileiro, justamente,  pelo viés defensivo do seu treinador, no segundo semestre do ano passado.

Mas, inobstante o sistema tático do Criciúma para o jogo contra o Índio, é preciso ter muito respeito com a equipe visitante, pois tem bons valores individuais, e pode surpreender. 

Para evitar supresa, o Índio precisa ficar esperto, muito alerta. Seria fatídico demais trazer os três pontos da Ressacada, e devolver para o Tigre na Arena Condá.

O Criciúma, em princípio, deve ir a campo com a seguinte formação: Andrey; Rodrigo, Toninho e Rogélio; Fábio Santana, Carlinhos Santos, Mika, Roni e Pirão; Lucca e Lincom.

Nessa formação, fica evidente que a jogada forte do Tigre é pelo lado esquerdo do gramado, principalmente explorando a velocidade de Roni.

Vale dizer, o técnico do Tigre quer ganhar o jogo, explorando  o lado direito da Chape; quer aproveitar os espaços que poderão, em tese, aparecer em face das subidas de Thoni ao ataque. 

Sendo assim, sempre que Thoni subir ao ataque, terá que ter cobertura precisa, exata, de um zagueiro ou volante, para não dar espaços para o adversário criar as jogadas pelo setor,  no sentido de alçar bolas na área para o grandalhão Lincom. Outro que pode incomodar é Lucca, por ser um atleta rápido, leve e habilidoso.

A formação da Chape para o jogo deve ser: Nivaldo (Juliano ou Alencar); Kleber Goiano, De Lazzari, Sílvio Bido; Thoni, Everton Garroni, Marcos Alexandre, Cleverson, Xaro; Leandro e Aloísio.

Criciúma é um concorrente direto a uma das vagas para a semifinal. Por isso, é preciso despachar esse adversário, o quanto antes.

Portanto, para a Chape, que joga em casa, só interessa a vitória.

Boa sorte Verdão!

domingo, 16 de janeiro de 2011

CHAPE ESTREIA COM VITÓRIA



No jogo de abertura do Campeonato Catarinense 2011, a Chape fez sua parte ao vencer o Avaí por 2x1, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, ontem.

O Avaí utilizou um time misto (jogadores sub-23 e alguns titulares), pois a equipe principal está fazendo pré-temporada em Gramado/RS.

Ciente dessa situação, a Chapecoense entrou em campo, buscando, desde o início, a vitória.

No primeiro tempo, a Chape dominou as ações.

O meia Cléverson, em tarde pouco inspirada, perdeu três oportunidades de abrir o marcador para o Verdão,  nos primeiros 25 minutos de jogo, chutando fraco, torto, sempre com muita displicência.

Porém, aos 31 minutos, o Verdão encaixou um contra-ataque mortal, e o atacante Aloísio, com categoria, abriu o placar, girando em cima da zaga, marcando um belo gol.

Com o Avaí atordoado em campo, Verdão marcou o segundo gol ao 39 minutos com o volante Marcos Alexandre, recebendo assistência do ala Thoni.

O jogo estava dominado pelo Verdão.

Entretanto, no final do primeiro tempo, aos 42 minutos, o Avaí diminuiu com Rafael Costa, numa falha infantil do Zagueiro Marcelo Ramos e do goleiro Nivaldo.

Na segunda etapa, o jogo ficou complicado para o Verdão.

O Avaí voltou com tudo, muita pressão, na tentativa de empatar a partida. E aos 14 minutos a situação ficou ainda mais complicada para o Verdão.

O Zagueiro Marcelo Ramos, com atuação horrível, já havia falhado no gol do Avaí na primeira etapa, recebeu cartão amarelo aos 13 minutos, e aos 14 minutos recebeu outro cartão amarelo,  sendo expulso justamente por ter cometido duas faltas infantis.

Em face da expulsão, o treinador Ovelha sacou o atacante Aloísio, entrando Sílvio Bido para recomposição da zaga. 

Por volta dos 20 minutos da segunda etapa, o Avaí assustou o Verdão. O volante Acleisson cobrou falta de fora da área,  desferindo um petardo muito forte, um verdadeiro "pombo sem asa", o goleiro Nivaldo falhou,  e a bola passou e explodiu no poste, e no rebote a bola foi parar no fundo das redes do Verdão, mas o lance foi invalidado pela existência de duplo impedimento. Verdão teve mais sorte do que juízo nesse lance.

Na sequência, o Avaí - já muito cansado - perdeu o ímpeto, e o Verdão, com experiência, valorizou a posse de bola, deixando o tempo passar.

Ovelha, ainda, fez duas substituições: o meia Cléverson saiu lesionado, entrando Neílson. Ainda, saiu o atacante Leandro - que pouco ou nada produziu no jogo - para entrada de Neném.

O volante Marcos Alexandre,  mais uma vez, jogou bem, sendo o melhor jogador da Chape. Marcos Alexandre é uma grata surpresa, atuando como segundo volante. Colocá-lo como zagueiro é um desperdício, uma insanidade. Só pode ser piada cogitar sua escalação como zagueiro.

Por outro lado, atuaram muito mal Nivaldo, Leandro e Marcelo Ramos.

Por fim, é preciso ter os pés no chão. Nada de euforia!

Esse jogo contra o Avaí ainda não serviu de parâmetro para avaliação da equipe do Verdão. O jogo somente valeu pelos três pontos conquistados. Chape precisa melhorar muito, muito mesmo!

A Chapecoense precisa contratar urgente um zagueiro, pois Marcelo Ramos é muito lento e não está bem.

Leandro, pelo que apresentou até agora, não tem condições para ser titular; é muito lento e atua muito longe, fora da área. Rogério é titular absoluto da Chape jogando enfiado na cara do gol, porém sequer está sendo relacionado no banco. O que está acontecendo com o Rogério?

Pelo que Cléverson, Neném e Rafael Bittencourt vêm jogando, é necessário contratar um camisa 10 urgente.


Ficha técnica

Avaí: Renan; Gustavo, Emerson Nunes, Cleyton e Julinho (Hegon); Acleisson (Jhonny), Rodrigo Thiesen (Fumaça), Romano e Medina; Laércio e Rafael Costa.
Técnico: Luiz Verdini.

Chapecoense: Nivaldo; De Lazzari, Kleber Goiano e Marcelo Ramos; Thoni, Everton Garroni, Marcos Alexandre, Cleverson (Neilson) e Xaro; Aloísio (Silvio Bido) e Leandro (Neném).
Técnico: Mauro Ovelha.

Gols: Aloísio, aos 31, e Marcos Alexandre, aos 39 minutos do primeiro tempo (Chapecoense); Rafael Costa, aos 42 minutos do primeiro tempo (Avaí).

Cartões amarelos: Everton Garroni, Marcelo Ramos, Cléverson  e Aloísio (Chapecoense); Romano, Cleyton, Laércio, Medina e Acleisson (Avaí).

Cartão vermelho: Marcelo Ramos (Chapecoense).

Arbitragem: Jefferson Schmidt, auxiliado por Nadine Schramm Câmara Bastos e Maira Americano Labes.

sábado, 15 de janeiro de 2011

PENSANDO NO TURNO, CHAPE QUER ESTREAR COM VITÓRIA

Começa neste sábado, 15, o Catarinense 2011.

Avaí x Chapecoense fazem o jogo de abertura do certame, às 17 horas, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis.

O jogo é cercado de muita expectativa pelo torcedor alviverde.

Na verdade, o torcedor verde-branco quer esquecer, superar, apagar da mente, o vexame da Chape no último Campeonato Catarinense, e nada melhor do que começar 2011 com vitória sobre a equipe azurra da ilha dos catarinenses.

Entretanto, o confronto será muito difícil, pois - além de tudo - a Chape terá que superar o nervosismo da estreia. E, também, terá que quebrar o tabuzinho - que está se formando - de não vencer fora de casa em jogos de estreia.

O fato do adversário estar propalando que colocará em campo uma equipe mista, sub-23, aumenta a responsabilidade da Chape.

Mas, tudo isso não é novidade. Todos - pelos lados do Verdão - já têm conhecimento e consciência dessas dificuldades, e certamente devem ter trabalhado - o suficiente - para enfrentar e superá-las.

Logo, a hora é agora; é preciso superação dos jogadores e da comissão técnica.

No caso, houve tempo suficiente para montagem do elenco e preparação da equipe para esse confronto e para o certame, como um todo.

A diretoria envidou todos os esforços possíveis para dar a melhor condição de elenco e de trabalho. Então, agora os jogadores terão que fazer a sua parte em campo, nas 4 linhas.

Os atletas do Verdão terão que botar o coração na ponta da chuteira, e atuar com desenvoltura, consciência, garra, determinação e com ousadia.

O treinador também terá que ser ousado e  destemido, no sentido de armar a equipe no sistema de jogo mais adequado para o confronto, utilizando tática de jogo equilibrada e estratégia de jogo inteligente e eficaz, no sentido de envolver e superar a equipe adversária.

Com certeza, o torcedor verde-branco não suportaria mais um fracasso na estreia.

Na verdade, depois de tanta humilhação em 2010, espera-se a redenção em 2011,  e - neste jogo de estreia - o mínimo que se espera da Chape que seja em campo uma equipe compacta, coesa, concatenada, ofensiva, interessada no jogo, ousada e destemida.

Chega de equipe defensiva, medrosa e covarde em campo!

A Chape deve iniciar o confronto no sistema de jogo 3-5-2, com a seguinte formação: Nivaldo; Kleber Goiano, De Lazzari, Marcelo Ramos; Thoni, Everton Garroni, Marcos Alexandre, Cleverson, Xaro; Leandro e Aloísio.

Como a Chape fará 5 jogos em seus domínios no primeiro turno, é grande a chance de conquistar o turno e garantir vaga na Copa  Brasil 2012.

Mas, para tanto, é necessário - além da conquista dos pontos nos jogos em casa - beliscar pontos fora, para entrar em primeiro na semifinal, tendo - com isso - a vantagem de fazer os demais jogos em casa.

A grande preocupação da nação verde e branca é o árbitro do jogo.

A FCF, teimosamente, escalou Jefferson Schmidt para mediar o jogo; porém esse árbitro já causou muitos dissabores para o Verdão, como - por exemplo - naquele triste episódio na Arena Condá no Catarinense 2009 no jogo contra o Figueirense que - além de não dar  o escandaloso pênalty  sofrido por Bruno Cazarine - expulsou o atacante. Com isso, o Verdão perdeu a ponta na classificação geral, sendo ultrapassado pelo Avaí. Moral da história: a decisão do Catarinense de 2009 que seria em Chapecó foi para Florianópolis. Com isso, Verdão foi vice-campeão de 2009.

Muito cuidado com a arbitragem neste jogo de hoje.

Boa sorte Verdão!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ESTRUTURAÇÃO DA CHAPE DEPENDE DA CONSTRUÇÃO DE SEU CENTRO DE TREINAMENTO

Em qualquer parte do mundo, não é fácil manter um clube de futebol profissional de alto nível. Os desafios são imensos. Em Chapecó, por uma série de fatores adicionais, os desafios são ainda maiores.

Na verdade, tão importante quanto manter um plantel  de atletas de alto nível, é ter uma administração profissional dedicada ao clube; que pense as soluções para o clube a curto, médio e longo prazos.

O futebol profissional, desde longa data, exige administração profissional, pois requer planejamento, organização, direção e controle.

Quero dizer, com isso, que já  passou, há muito tempo, a época romântica do futebol.

O futebol de alto nível é arte, espetáculo, emoção e paixão, porém tem custo muito alto.

Por ser um esporte globalizado, cuja demanda por talentos é maior do que a oferta, o futebol é muito competitivo e altamente dispendioso.

Para driblar os altos custos e maximizar as receitas, o clube precisa ser administrado profissionalmente como qualquer outro negócio ou atividade econômica.

O futebol é  um "produto" fabuloso   no mercado da bola  que movimenta, anualmente, bilhões de dólares.

Futebol é negócio; é business.

Para fazer girar a economia do mercado da bola, o clube precisa, além de tudo, investir nas categorias de base.

Para isso, o clube deve ser gerido com intuito de lucro, para ser autofinanciável.

Pois é.

Nesse mundo competitivo do futebol, o clube para sobreviver precisa ter "n" fontes de recursos, além da contribuição dos sócios e da cobrança de ingressos nos jogos.

O clube precisa faturar com vendas de direitos econômicos sobre atletas, com  venda de publicidade estampada nos uniformes, com venda de espaço publicitário no estádio, com verba de TV, com vendas de produtos da marca do clube, com licenciamento de produtos com a marca do clube, com exploração de restaurante, lojas de material esportivo etc.

Infelizmente a Chape está longe, ainda, de ter uma administração empresarial.

O Clube sequer é uma empresa; é mera associação que depende da boa vontade de empresários e colaboradores.

Se  não houver mudança no modo de gestão (de administração empírica para empresarial/profissional), as oportunidades de crescimento e de expansão da Chape continuaram sendo desperdiçadas, uma atrás de outra, lamentavelmente.

Enquanto os principais cargos de administração ou gestão da Chape não forem remunerados e com dedicação integral, não há como exigir eficiência e eficácia.

Sendo assim, tudo ainda está por fazer.

Para pensar soluções para o Clube, e para implementar ações efetivas de curto, médio e longo prazos, é necessário ter administração profissional em tempo integral.

A propósito, Verdão necessita, de forma urgente, de um Centro de treinamento - CT.

Por mais de três meses, o Blog manteve no ar uma enquete que colheu a opinião dos internautas que se dispuseram, gentilmente, em responder a seguinte indagação:

Como viabilizar a construção de um Centro de Treinamento  - CT?

Participaram da enquete 57 pessoas.

Para a maioria dos participantes da enquete (50,8%), a direção da Chape deve envidar esforços adicionais no sentido de firmar patrocínios específicos com empresas de ponte nacional, com intuito de obter os recursos necessários para aquisição de terreno e para construção do Centro de Treinamento; 31,5% votaram pela transformação de associação em sociedade empresária, para facilitar parcerias com outras empresas; 5,2% votaram pela obtenção de financiamento junto a instituições de crédito; 12,3% entendem que - no momento - ainda não é prioridade a construção do Centro de Treinamento.

Oxalá que a direção da Chape acorde doravante, e faça mais do que meramente angariar recursos para fazer frente aos custos imediatos do departamento de futebol, e passe, o quanto antes, atuar, paralelamente, na estruturação permanente do Clube, como, por exemplo, na construção do CT. Pois, esse é o anseio, o desejo, ou a preocupação, da maioria dos torcedores ouvidos pela enquete.

Por fim, cabe registrar um fato negativo.

Pelo segundo ano seguido, a direção da Chape deixou os torcedores na mão nas festas de final de ano que procuraram produtos licenciados da Chapecoense para dar como presentes e não encontraram no mercado. Por exemplo, as novas camisetas que serão utlizadas pelo Clube em 2011 não ficaram prontas em 2010.

Que desperdício!

Isso é inconcebível.

Apesar de tudo, torcemos muito para que a Chape, o quanto antes, tenha administração empresarial/profissional.

Avante Verdão!