sábado, 21 de maio de 2011

BLOG DÁ UM TEMPO

Comunico a todos, por uma questão de respeito, que o Blog entra em recesso, nesta data, para voltar às atividades por ocasião do início da série C.

Mas, antes disso, uma observação:

Thoni, pela segunda vez, deixa a Chapecoense na mão!

Em 2009, após o Catarinense (vice-campeonato da Chape), mesmo tendo contrato com o Verdão até 31/12/2009, Thoni não disputou a série D 2009; foi emprestado para o América de Natal para disputar a série B, na época treinado por Guilherme Macuglia.

Thoni tinha o compromisso verbal de voltar em dezembro/2009 para disputar o Catarinense 2010, porém não voltou, pois preferiu renovar contrato com o América potiguar.

O castigo veio a cavalo.

Na série B 2010, o América foi rebaixado, e Thoni foi dispensado, pois não fez bom campeonato.

Thoni em baixa.

Então, a Chape, mais uma vez, deu oportunidade para o futebol de Thoni, contratando-o, fechando contrato para o ano todo de 2011, reforço, inclusive, para a série C.

Entretanto, mais uma vez, entra em cena o tal de "contrato verbal".

Quando é a favor da Chape o acordo verbal não vale; porém quando é favor do Thoni, vale.

Dois pesos e duas medidas.

Por fim, é preciso a diretoria do Verdão parar com essa questão de "contrato verbal". Isso é ridículo, é amadorismo!

No cenário catarinense, a Chape tem clubes concorrentes, que lutam contra o Verdão em todos os sentidos, como: Avaí, Figueirense, Criciúma e Joinville.

É preciso evitar a todo custo transferir jogadores para esses clubes, mormente de graça. Pois, alguns desses clubes já foram, historicamente, muito beneficiados pelo Verdão, justamente pelo amadorismo das diretorias anteriores do Verdão.

O fortalecimento desses clubes não é bom para o Verdão, pois esse poderio eles utilizam, sem cerimônia, contra o Verdão!

Alguns desses clubes, em parte, cresceram, lucraram muito, às custas do Verdão, historicamente. Depois eles são os  denominados "grandes", e o Verdão o clube coitado, discriminado em todos os sentidos.

Se tiver que liberar jogodor para equipes das séries A ou B, em troca de compensação financeira ou sem compensação financeira, pode ser, mas exceto para clubes de SC. Isso deve estar escrito, bem claro, em cláusula contratual.

Não se deve dar asa para serpente!

Até breve!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ALOÍSIO ESTÁ FORA DA CHAPECOENSE


Aloísio foi apresentado no Figueirense, ontem, 18/05/2011

No dia 06/12/2010, a Chape contratou o atacante Aloísio, por empréstimo de 01 ano, junto ao Caxias - RS.

O jogador veio para disputar, em 2011, o Catarinense, no primeiro semestre, e Campeonato Brasileiro da série C, no segundo semestre.

Foi uma aposta do Verdão em jogador desacreditado, totalmente em baixa. Porém, era previsível sua reabilitação!

Na verdade, a Diretoria da equipe grená resolveu um grande problema ao emprestá-lo para o Verdão, pois o jogador  era muito contestado no clube, em face das constantes lesões e por ter marcado apenas um gol na série C do ano passado.  Não tinha mais ambiente no Caxias.

O insucesso do Caxias na série C 2010, em grande parte, foi atribuída ao Aloísio que havia sido contratado para ser a solução no ataque, para ser o "matador", e não conseguiu desempenhar sua função nas vezes que foi escalado.

Pois é.

A Chape, então, conseguiu contratá-lo. Foi o maior achado do Verdão dos últimos tempos.

Mas tudo que vem fácil, também se vaí fácil.

Bastou Aloísio fazer seus primeiros gols no Catarinense para chamar a atenção, de imediato, de empresário esperto.

Como o Caxias - RS não queria mais nada com o Aloísio, em face da relação desgastada pelas bandas do Centenário, de imediato, aceitou a proposta de venda dos direitos econômicos sobre o atleta.

A negociação foi uma bagatela.

Então, os direitos econômicos do atleta passaram a pertencer a esse empresário, ou sua empresa, que o levou para o Figueirense.

Verdão não tinha direito de preferência? Contrato de empréstimo mal amarrado, é isso que dá.

Verdão reabilitou o jogador para enriquecer empresário esperto, o qual, além de tirar o jogador que disputaria a série C pela Chape, o repassou para o alvinegro do Estreito que poderá crescer, ainda mais, às custas do Verdão.

Isso é medonho!

O que não dá para entender é a facilidade com que o Aloísio deixou o Verdão.

Ora, o jogador tinha contrato com a Chape até o final de novembro 2011.

Os direitos federativos sobre o atleta eram da Chape até novembro/2011.

Causa espanto a certeza absoluta do empresário, que adquiriu os direitos econômicos sobre o atleta, do repasse imediato para o Figueirense. 

E a Chapecoense? Que Chapecoense, que nada!

Fica a dúvida: o contrato tinha cláusula penal, tinha previsão de compensação financeira, no caso de quebra da avença por qualquer das partes?

O contrato tinha cláusula de preferência pela aquisição dos direitos econômicos sobre o atleta?

Quanto a Chape recebeu - de compensação financeira - para liberar o atleta, que tinha contrato a cumprir até o final de novembro 2011?

São questões que todo torcedor da Chape está fazendo e quer respostas.

Será que vamos ter explicação da Diretoria...

VEJA A FESTA DE APRESENTAÇÃO DO ALOÍSIO NO FIGUEIRENSE

terça-feira, 17 de maio de 2011

CHAPE "MAPEOU" OS REFORÇOS QUE PRECISA?

Chapecoense deve perder, infelizmente, alguns de seus titulares para outros clubes. Pelo menos, esse é o zum-zum.

Porém, se isso acontecer, a Diretoria do Verdão já tem argumentado que "mapeou" os reforços que precisa, e sabe onde buscá-los.

Será que é simples assim?

1) - O atacante Selmir já acertou com o Grêmio Prudente, vai disputar a série B do Brasileiro;
2) - O zagueiro (e volante) Dedimar foi para o Santo André-SP. A equipe paulista será adversária da Chape na primeira fase da série C, e Dedimar será adversário do Verdão;
3) - O meia Thomas do Imbituba acertou com o Caxias-RS. A equipe grená, também, está na chave da Chape, na primeira fase da série C;
4) - O volante Gilberto do Marcílio Dias acertou com o Atlético Mineiro;
5) - O atacante Nícolas do São Luíz de Ijuí  foi contratado pelo Criciúma.

Por enquanto, as equipes adversárias (e concorrentes) estão se reforçando com jogadores que, em tese, também eram de interesse do Verdão.

Agora, está na mira o lateral direito Nequinha do Metropolitano, mas se a Chape, não se apressar, esse também pode escapar do raio de ação do Verdão.

Como visto, as equipes de outros estados da Federação já garimparam o que tinha de melhor em SC.

Agora, Verdão terá que buscar os reforços, e reposições, em outros Estados da Federação.

CHAPE RECEBEU PRÊMIO EM DINHEIRO DA FEDERAÇÃO?

A Federação Paulista de Futebol - FPF premiou o Santos, por ter sido campeão paulista 2011, com prêmio em dinheiro, no valor de R$ 2,5 milhões.

Ainda, a FPF premiou o OESTE, campeão paulista do interior 2011, com prêmio em dinheiro, no valor de R$ 250 mil.

Aqui em Santa Catarina, a Federação Catarinense de Futebol - FCF premiou, em dinheiro, a Chapecoense pelo título de Campeã Catarinense 2011?

Pois é.

Alguma coisa de errado existe na nossa Federação. Opa! Nossa... não!

É preciso pedir licença para o Delfim.

Vejam: se o Campeonato Catarinense fosse comercializado, com seriedade, por preço justo (TV aberta e TV fechada), poderia ser destinado 10% do valor total da verba para a equipe Campeã, não?

Na minha concepção, o preço justo pelos direitos de transmissão do Campeonato Catarinense  deveria ser, pelo menos, o valor de 70% da folha dos clubes, durante 5 meses.

Além disso, a FCF - se tivesse um trabalho de marketing e publicidade - poderia ter outras fontes de renda para se manter administrativamente. 

Atualmente, a Federação somente onera os clubes, pois retira, compulsoriamente, 10% da renda bruta dos jogos.

É preciso mudança, urgente, na administração do futebol profissional de Santa Catarina.

domingo, 15 de maio de 2011

CHAPECOENSE É CAMPEÃ CATARINENSE 2011


Foto: Flávio Neves/ClicRBS

Neste domingo (15), na Arena Condá, em Chapecó, com um público superior a 13 mil pessoas, a Chapecoense sagrou-se campeã do Campeonato Catarinense de Futebol 2011, ao derrotar o Criciúma por 1x0, gol marcado por Carlinhos Santos (contra), aos 23 minutos da etapa final.

Verdão fez valer a vantagem do Regulamento da Competição.

Por ter a melhor campanha no geral, a Chape foi para os jogos finais com a vantagem de dois resultados iguais.

Como perdera o primeiro confronto por 1x0 para o Tigre - lá em Criciúma - no domingo passado, bastou, hoje, para o Furacão do Oeste essa vitória simples (a vitória poderia ser por qualquer placar), nos seus domínios, para garantir o seu 4º título estadual.

Verdão, agora, é tetra campeão estadual: 1977, 1996, 2007 e 2011.

A partida finalíssima, deste domingo, foi cercada de muita expectativa pela torcida alviverde.

Além disso, dois fatos chamavam atenção do público.

O treinador do Verdão, Mauro Ovelha, disputava a sua 5ª final de Catarinense como técnico, e ainda não havia vencido a competição.  A fama de "vice" o incomodava e incomodava a torcida alviverde.

O Criciúma chegaria a tempo para o jogo?

O Tigre não pernoitou em Chapecó com receio de "levar o troco".

Explico: na noite anterior ao primeiro jogo decisivo lá na Capital do carvão (domingo passado), a torcida do Criciúma não deixou a delegação da Chape dormir, pelo foguetório armado da meia noite às 4 horas da manhã nas adjacências do hotel onde a delegação estava hospedada.

Com receio de "levar o troco", a delegação do Criciúma chegou em Chapecó, em voo fretado (aeronave para 50 passageiros), duas horas antes da partida; correu risco sério de não chegar a tempo, pois o Aeroporto de Chapecó ficou fechado até o meio dia (para pouso e decolagem), em face das péssimas condições metereológicas. Mas, à tarde o tempo abriu, e a delegação do Tigre desembarcou em torno das 13 horas e 45 minutos.

O Jogo

A Chape, como sempre, começou a partida com três zagueiros, no sistema 3-5-2.

Já, o Tigre iniciou com três volantes e um meia de criação, no sistema 4-4-2.

Na primeira etapa a Chape atuou muito recuada, explorando os contra-ataques. A defesa e os volantes muito atrás; havia um vazio na meia cancha entre o sistema defensivo e o ataque.

Aloísio perdeu a melhor chance de abrir o marcador - na etapa inicial - aos 13 minutos, recebendo assistência do meia Cléverson, na esquerda. O atacante do Verdão, em alta velocidade pela esquerda de ataque, penetrou na área e bateu firme para o gol, mas o goleiro Andrey tocou de raspão na bola que explodiu no travessão, saindo pela linha de fundo. 

O Tigre, por sua vez, começou melhor, e tinha como tônica a posse de bola, o quanto mais melhor. Sem pressa, deixando o tempo passar. O árbitro, por sua vez, amarrava muito o jogo, não dava a lei da vantagem, favorecendo o adversário.

Na segunda etapa, a Chape - precisando vencer o jogo -  voltou a campo com uma alteração; saiu o volante de contenção Everton Garroni (capitão) para entrada do volante, com melhor saída de bola, Everton César.

A Chape voltou melhor, botando pressão no adversário, criando chances de gol, porém o goleiro do Tigre defendia tudo.

Vendo que a pressão da Chape era crescente, o técnico do Tigre Edson Gaúcho - aos 15 minutos da etapa final - tirou o lateral direito Fábio Santana para entrada do atacante Talles Cunha.

Imediatamente, o técnico Ovelha fez a segunda alteração na equipe; tirou o zagueiro De Lazzari, para entrada do meia-armador Neném. O Ovelha abandonou o 3-5-2, passando a equipe a atuar no 4-4-2, com dois meias de criação: Cléverson e Neném.

Falta no ataque para a Chape. Neném, na sua primeira participação no jogo  aos 23 minutos, alçou a bola  na área pelo alto (da direita para esquerda), Diogo Roque e Carlinhos Santos subiram, e a bola foi parar no fundo das redes do goleiro Andrey. Chapecoense 1x0. Gol contra, de cabeça, do volante de contenção Carlinhos Santos.

Ovelha, de plano, fechou a equipe; tirou o meia Cléverson e entrou o zagueiro Kleber Goiano. A Chape retornou ao sistema 3-5-2.

O Criciúma, ainda na base do desespero, tentou se aventuar no ataque, mas o goleiro Rodolpho segurou tudo.

O juiz ainda deu 4 minutos de acréscimos.

Fim de jogo.

Chapecoense campeã estadual de 2011.

Festa total da nação alviverde.

Veja o pôster da festa do título:





VEJA IMAGENS DO ESTÁDIO LOTADO









Veja as imagens, também, da festa da conquista do returno: 


segunda-feira, 9 de maio de 2011

NO PRIMEIRO JOGO DA FINAL, CHAPE DECEPCIONOU SEU TORCEDOR

Foto: Charles Guerra
Ontem, domingo, aconteceu o primeiro jogo da final do Catarinense 2011 entre Criciúma x Chapecoense.

Tigre venceu o confronto por 1x0.

Era natural que o Criciúma, jogando em casa, no Estádio HH, com apoio maciço de sua torcida, iria pressionar, buscando a todo custo a vitória.

Mais de 15 mil pessoas assistiram ao jogo no Estádio.

Em torno de 2 mil pessoas eram torcedores do Furacão do Oeste.

Criciúma tirou a vantagem do Verdão.

No próximo domingo, a grande decisão será em Chapecó. 

Agora, a Chape precisa vencer o jogo por qualquer placar para ser campeã.

Senão, a vaca vai para o brejo!


O JOGO

Na primeira etapa, até os 30 minutos a Chapecoense foi superior, criou diversas oportunidades para abrir o marcador. Entretanto, os atacantes da Chape pecaram muito na finalização, desperdiçaram as oportunidades.

No restante da etapa inicial, a Chape recuou, o Tigre cresceu no jogo, complicando o sistema defensivo do Verdão.

O zagueiro Grolli, sempre muito regular nos jogos, passou a ter problemas, inclusive recebeu cartão amarelo, e está fora da final.

A saída de bola da defesa do Verdão, também, passou a ter problemas. Verdão passou a jogar na base da ligação direta.

A pressão do Criciúma era grande.

Aos 46 minutos, o Criciúma teve um gol anulado corretamente, pois Schwenck recebeu a bola em posição de impedimento.

Final da primeira etapa: Tigre 0x0 Índio.

No segundo tempo, a Chape voltou sem modificações, infelizmente.

Ovelha sem ação!

Por outro lado, o Criciúma voltou com uma substituição ousada, saíu o lateral direito Fábio Santana para entrada do atacante Thales Cunha.

O Criciúma voltou mais ofensivo, porém mais exposto aos contra-ataques da Chape.

A Chape levava perigo nos contra-ataques, mas, infelizmente, o meia Cléverson e os atacantes Aloísio e Neílson não acertavam uma finalização a gol, sempre amarelavam na finalização.

O Tigre tinha mais posse de bola, e dominava a meia-cancha.

O ataque do Verdão recebia a bola na base da ligação direta, não prendia a bola no ataque, perdia facilmente a posse de bola, e sobrecarregava o meio campo e a defesa. Era um Deus nos acuda!

E o Ovelha sem ação, só assistindo!

Nessa situação, era visível que o gol do Criciúma, a qualquer momento, iria acontecer, pois, além do Verdão ter perdido a meia cancha, o árbitro que, no primeiro tempo deixou o jogo correr, passou, na etapa final, a marcar faltas, em regra, inexistentes a favor do time da casa, pois, qualquer encostada dos defensores do Verdão na marcação, maliciosamente os jogadores do Criciúma desabavam no gramado, cavando faltas próximas da grande área do Verdão, uma atrás de outra.

Equipe da Chape desequilibrada em campo, postura defensiva, chamou o Criciúma para cima na etapa final. O zagueiro Grolli, então, muito atormentado no jogo com essa situação.

A ousadia do técnico Edson Gaúcho deu certo.

Bola parada. Na cobrança de falta, a bola foi alçada na grande área, defesa do Verdão falhou, Tales Cunha pegou o rebote - muito na sorte - e completou para as redes, marcando o gol da vitória do Tigre aos 28 minutos.

Depois do gol do Criciúma, o Ovelha acordou do sono profundo, e logo fez duas substituições, tirou Diogo Roque e colocou o zagueiro De Lazzari, e  substituiu o Everton Garroni por Everton César.

Depois da porteira arrombada, o Ovelha resolveu consertar, mais a sorte do jogo já estava definida.

O Ovelha ainda fez uma substituição inútil, tirou o Aloísio - que amarelou no jogo - para entrada do Jean Carlos que, até agora, não justificou pelo qual motivo foi contratado. O ataque do Verdão morreu de vez!

Graças a Deus, o jogo acabou aos 48 minutos, com o placar magro 1x0 para o Tigre.

Verdão que, até então havia marcado gol em todos os jogos, desta vez passou em branco. Isso revela que o meio campo da Chape não existiu, em termos de armação de jogadas, e que o ataque foi ineficiente, tudo em face da postura excessivamente defensiva, desequilibrada do time em campo.

A impressão que ficou, foi que o Ovelha saiu satisfeito com a derrota pelo placar mínimo, pois tinha medo de perder por mais, muito mais.

Verdão jogou para perder de pouco, e perdeu!

Pensamento medíocre!

Verdão perdeu a vantagem. Agora, a equipe terá que correr, se desdobrar, para recuperar o prejuízo. Não terá dois titulares, pois Grolli e Aelson estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

O técnico do Criciúma não é bobo não, se o Ovelha não se cuidar, pode levar um nó tático em plena Arena Condá, pois em decisão o mais comum, tem sido, o Ovelha amarelar.

Espero que o Ovelha se supere no próximo domingo, e deixe de ser vice, se isso acontecer, Verdão será campeão!

O sucesso do Ovelha será o sucesso da Chape.

Boa sorte!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CRICIÚMA ESCOLHEU?

A Federação Catarinense de Futebol, nesta quinta-feira, 05 de maio, divulgou os trios de arbitragem que comandarão os jogos finais do Campeonato Catarinense.

Nesse sentido, consta do site da FCF (http://www.sportall.com.br/FCF), in verbis:


(...)

Foram sorteados na tarde de hoje os trios que atuarão nas Finais do Campeonato Catarinense de 2011. A transmissão da TV FCF teve cerca de 8880 acessos, internautas que acompanharam o procedimento e souberam em tempo real quem são os árbitros e assistentes que estarão em campo em Criciúma, neste domingo, e em Chapecó, na grande decisão.

O trio que perdeu o sorteio trabalhará no primeiro jogo, enquanto o vencedor irá para o oeste do estado no dia 15 de maio:

Para o jogo no estádio Heriberto Hulse, Criciúma X Chapecoense, o Aspirante FIFA Célio Amorim será o árbitro, auxiliado por Helton Nunes e Josué Gilberto Lamim, ambos do quadro CBF. Ao invés de um quarto árbitro, dois foram designados para este jogo: Edmundo Alves do Nascimento, do quadro CBF, e José Roberto Larroyd.

Já na grande decisão, Chapecoense X Criciúma, no estádio Regional Índio Condá, terá na arbitragem Paulo Henrique de Godoy Bezerra, do quadro CBF, com grande experiência nas Séries "A" e "B" do Campeonato Brasileiro. Ele será assistido por Kleber Lúcio Gil, Aspirante FIFA, e Marco Antonio Martins, do quadro CBF. Os árbitros reservas serão Jefferson Schmidt, CBF, e Marcus de Souza.

(...)
Sorteio?

Pois é.

Ontem, 04 de maio, quarta-feira, um dia antes desse "sorteio" de hoje, o Criciúma e a imprensa de Santa Catarina já sabiam quem seriam os árbitros dos jogos finais do Catarinense.

Pode isso?

A propósito, vejam a informação que constou, ontem, quarta-feira, 04 de maio, no site Clicrbs/esportes, últimas notícias, matéria publicada por Douglas Nazário, às 20 h, 11 min.  (http://www.clicrbs.com.br/esportes/sc/noticias/default,3297816,Diario-do-Tigre-De-novo-aquela-mobilizacao.html),  ipsis litteris:
(...)
Últimas notícias

(...)
04/05/2011 | 20h11min

Diário do Tigre: De novo, aquela mobilização!

Douglas Nazário

(...)

Árbitro Angeloni?
Não, definitivamente não é a dele! Mas sabe direitinho quais os caminhos para escolher o juizão da final. O presidente do Tigre me falou que Delfim Peixoto (FCF) vai jantar com ele em Criciúma. Antes, Antenor deixou claro que se sentia mais seguro com Célio  Amorim e Bezerra no apito!

Ahh - os árbitros do sorteio? Advinha...


(...)
Existe sorteio?

É minha gente, fica a pergunta...

A Chapecoense corre algum risco de ter "erros" de arbitragem contra si, nesses jogos finais do Catarinense 2011?

Essa é outra indagação que fica...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CHAPECOENSE, COM JUSTIÇA, É CAMPEÃ DO RETURNO

Foto: Sirli Freitas
Ontem, domingo, 1º de maio, dia trabalhador, o Verdão do Oeste teve muito trabalho para empatar com o Avaí em 2x2, na Arena Condá, em Chapecó.

Por ter melhor campanha, o empate foi suficiente para o Verdão garantir o título do returno, e a vaga na final do Campeonato Catarinense 2011 contra o Criciúma.

Além disso, oVerdão conquistou vaga na Copa do Brasil 2012.

Na disputa do título do Catarinense, a Chape tem a vantagem de dois resultados iguais, pela melhor campanha no geral, e tem a vantagem de fazer o jogo final - segunda partida - em casa.

O JOGO

Ambas as equipes começaram o jogo no 3-5-2.

Na primeira etapa, o Verdão estava muito nervoso; seu jogo não encaixou.

O Avaí atuou, nos primeiros 45 minutos, no erro da Chapecoense; fez 2x0.

Logo aos 6 minutos, num chute de longe do atleta do Avaí, a bola bateu na zaga do Verdão, sobrou amortecida, pererecando na área. William aproveitou e abriu o marcador. Avaí 1x0.

Aos 25 minutos, nova falha da defensiva do Verdão. Acleisson bateu falta de longe. O goleiro Rodolpho, incrível, bateu roupa, falhou, deu rebote. Rafael Coelho, na pequena área, empurrou para as redes, fazendo Avaí 2x0.

Então, Ovelha mexeu na equipe. Abandonou o sistema de jogo com 3 zagueiros. Tirou o zagueiro Kleber Goiano, para entrada do volante Everton Cesar que sabe sair para o jogo.

Verdão, então, passou a jogar no 4-4-2, com três volantes e um meia.

O Avaí abusou do anti-jogo, muita cera do goleiro Renan.

Houve duas substituições, e o árbitro só deu 1 minuto de acréscimo.

Final da primeira etapa.

Após o intervalo, a Chapecoense voltou com outra alteração. Saiu o volante de contenção Everton Garroni para entrada do meia Neném.

Verdão no 4-4-2, porém, agora, com dois volantes e dois meias de criação, armação.

Ovelha abriu a equipe. Tudo ou nada!

Sorte!

A Chapecoense voltou com outra atitude, pressionando forte a equipe do Avaí.

É verdade que aos 6 minutos da etapa final, num contra-ataque, o Avaí deixou de matar o jogo. Rafael Coelho entrou livre na área, driblou o goleiro Rodolpho, e carimbou a trave.

Silas, imediatamente, tirou o atacante Rafael Coelho (que perdeu fol feito), e colocou o volante Fabiano, para fechar o meio (garantir o resultado), pois a pressão da Chape já era grande.

A partir daí só deu Chapecoense.

Aos 10 minutos, numa bonita jogada do ala canhoto Aelson, pela esquerda, dentro da área, após driblar o goleiro Renan, foi aterrado pelo goleiro: pênalti!

Aloísio foi para cobrança, e converteu: Chape 1x2 Avaí.

Aos 13 minutos o empate. O Avaí perdeu a bola no seu ataque. Everton Cesar, num passe de 50 metros, serviu Aloísio, no ataque do Verdão, que driblou o defensor, e na saída do goleiro Renan, mandou para as redes: Chape 2x2 Avaí.

Após o empate, Ovelha voltou ao sistema de jogo 3-5-2; tirou o meia Cléverson, para entrada do volante Diogo Roque. Com isso, Marcos Alexandre foi deslocado para a zaga.

O Furacão do Oeste perdeu várias oportunidades de virar o jogo. Pena que o Aloísio, depois da 3ª substituição do Ovelha, se contundiu, perdeu mobilidade e velocidade no ataque, mas - mesmo assim - ficou infernizando a zaga do Avaí até o final do jogo.

O Avaí, no contra-ataque, sempre foi perigoso. O goleiro Rodolpho fez grandes defesas.

O árbitro, ainda, deu 4 minutos de acréscimos. Esse tempo foi uma eternidade, demorou para passar; que sufoco!

O Avaí, no desespero, tentou - até o fim - desempatar a partida, mas não deu.

Fim de jogo.

Que alívio!

Chapecoense campeã do returno.

Além da vaga na final contra o Criciúma, Verdão conquistou a vaga na Copa do Brasil 2012.

OBSERVAÇÕES:

- Público no Estádio: 11.020 torcedores;

- O troféu recebido pela Chape, alusivo aos 25 anos do Jornal Diário Catarinense, foi confeccionado na cor azul, que absurdo, denunciando o bairrismo daqueles que, piamente, acreditavam na vitória do Avaí, mas deram com a língua nos dentes. O troféu é do Verdão!

Foto: Sirli Freitas
- O troféu deveria ter cor neutra;

- Grande a atitude do Presidente do Avaí que, no final do jogo, entrevistado pela CBN Diário, fez análise perfeita do jogo, reconhecendo, com isenção, o feito do Verdão; que houve justiça; que o Verdão mereceu o título; que o público no estádio foi um espetáculo, e na maior paz.

- A crônica esportiva reconheceu que houve o pênalti; que o pênalti existiu e foi bem marcado pelo árbitro;

- O técnico do Criciúma, que nada tem a ver com o jogo, quer aparecer... perdeu a oportunidade de ficar calado;

- O João Rodrigues, Deputado Merísio, e o Prefeito, prometeram, ontem, patrocinar a viagem dos torcedores para a cidade de Criciúma, caso a Chape conseguisse a vaga na final do Catarinense (4 ônibus com passagens gratuitas). 

- O João Rodrigues, ainda, se comprometeu que será construída a outra ala da Arena Condá, antes da estreia da Chape na série B do Brasileiro, caso o Verdão consiga o acesso, neste ano.

- Penso que faixas, cartazes,  no Estádio de apoio a políticos é politicamente incorreto.

Veja os gols da partida: CHAPECOENSE 2X2 AVAÍ