domingo, 31 de outubro de 2010

PARA COMPLETAR O PACOTE DE MALDADES, AGORA SÓ FALTA BOTAR NA PRESIDÊNCIA DA CHAPE UM COLORADO ROXO

Acompanho o desenrolar dos fatos na Chape com tristeza, decepção, e com muita frustração mesmo!

A Chape que o torcedor quer ver em 2011 e anos seguintes, com certeza, não é essa que está, aos poucos, sendo anunciada...

Não dá para ter nenhuma esperança, em relação ao futuro da Chape, sem planejamento de médio e longo prazos.

Para dar uma guinada, sair dessa inércia, sair dessa mesmice, sair dessa mediocridade, é necessário, antes de tudo, que a Chape tenha um técnico, um treinador, que seja responsável pela equipe profissional e que seja, também, responsável  pela organização das categorias de base do clube, de uma vez por todas.

A Chape sem  investir nas categorias de base não tem futuro.

Verdão precisa, de forma urgente, investir nas categorias de base, selecionar os garotos da região que é um  celeiro de talentos, e assim poderá colher os frutos já em dois anos, ou seja, poderá faturar com negociação desses jovens talentos que serão revelados.

Ovelha tem esse perfil para trabalhar com jovens? Não!

Na última passagem pela Chape Mauro Ovelha não deu oportunidade aos jovens da base. Foi desanimador. Foi um retrocesso, nesse aspecto.

As pessoas que estão à frente do Verdão ignoram, por completo, o planejamento de médio e longo prazos; ingnoram, também, os torcedores, os sócios-torcedores e a comunidade verde-branca; não inspiram confiança ao sócio-torcedor pelas ações sempre equivocadas (como foi a manutenção na série C de treinador medroso, retranqueiro) , e, além de tudo, não possuem carisma, empatia e afinidade com os torcedores. Falta sintonia.

Não existe sequer diálogo efetivo desses indivíduos com os sócios do Verdão e com torcida em geral; falta um canal de contato direto.

Mesmo sabendo que a arrecadação que provém dos sócios suplanta, em muito, a cifra de R$ 80 mil/mês,  o descaso com o sócio-torcedor é preocupante, no mínimo.

Há sérias dúvidas se esses "salvadores" estão aí para defender o Verdão, ou para satisfazer meramente interesses particulares. Falta transparência...

A Chapecoense é uma associação comunitária que representa o Oeste de Santa Catarina; não é empresa de dois ou três donos.

A Chapecoense, em média, consegue um título a cada 10 ou 12 anos.

Isso é bisonho.

Isso revela que as maiores conquistas do Verdão aconteceram por acaso, ou seja, sempre sem planejamento.

Até quando a Chape vai continuar nessa toada, nessa lenga-lenga?

Verdão precisa ter planejamento de médio e longo prazos, para crescer e ocupar o seu espaço neste imenso Oeste Catarinense. Esse espaço, inclusive no coração da maioria dos torcedores, persiste sendo, infelizmente, ocupado por clubes alienígenas, vale dizer, de outros Estados.

Não dá mais para continuar desse jeito.

Ainda por cima, há boatos que o próximo presidente da Chape poderá ser um "melancia", verde por fora, e vermelho por dentro.

Isso é ridículo!

O Oeste Catarinense há muito tempo merece, e clama, ter um clube, pelo menos, na série B do Brasileiro.

A Chape seria, naturalmente, esse clube a ocupar tal espaço, porém está entregue a indivíduos sem arrojo, burocráticos, sem inspiração e de pensamento estreito. Não adianta alguém defendê-los  e dizer que são abnegados, pois abnegação é coisa diversa. Abnegados não desperdiçam recursos do Clube; não comprometem o Clube; pelo contrário, conseguem fazer e obter o máximo com o mínimo de recursos. Longe do que se tem visto no Verdão que arrecada bem, mas seus dirigentes aplicam e gastam mal. Verdão perdeu, por exemplo, o acesso à série B do Brasileiro para o Ituiutaba que tem folha de salários três vezes menor.

Verdão precisa de dirigentes comprometidos, no mínimo, com a transformação, estruturação, e com a elevação do nome da Instituição; esses que estão aí  diminuem, erram demais, e depreciam a imagem da Instituição, ano após ano.

Chega de desperdício!

Verdão é refém de gente que  não tem projeto para a instituição de médio e longo prazos.

Não se concebe, não se admite, não existe mais espaço, nos tempos atuais, para dirigentes estilo "vacas de presépio".

Falta na diretoria gente que seja PURO SANGUE VERDE. Falta gente que possa pensar o dia-a-dia da Instituição.

A Chape precisa, urgente, por exemplo, de um Centro de Treinamento - CT, com refeitório e alojamentos, para os atletas profissionais e das categorias de base. Os atletas, com isso, chegariam pela manhã no CT, e lá almoçariam e só retornariam para suas casas à noite. 

Essa situação permitiria mais foco ao time, mas tempo para treinar jogadas ensaiadas e cobranças de faltas (chutes a gol). Evitaria, dessa forma, a perda de tempo com deslocamentos diários para campos emprestados, cedidos, e mal conservados, que só causam lesões nos atletas. 

Como conseguir um terreno para construção do Centro de Treinamento - CT?

Penso que a  sugestão do treinador anterior é muita boa, ou seja, a Prefeitura Municipal de Chapecó poderia, sim, ceder via contrato de Comodato, por 30 a 50 anos, um terreno para a Chapecoense construir o Centro de Treinamento - CT.

Prefeito de Chapecó a palavra está com sua senhoria acerca da viabilidade, ou não, dessa sugestão.

Com relação ao treinador Ovelha, para quebrar a resistência do torcedor, só conseguindo o título do Catarinense 2011. Para isso, a Diretoria vai precisar se desdobrar e contratar, pelo menos, uns três volantes, dois meias de armação, dois alas, dois atacantes e dois zagueiros, todos qualificados, para serem titulares, senão, como diz o ditado, "a emenda vai ser pior do que o soneto"!

Apesar desse contexto de desconfiança para 2011, continuo sempre otimista.

Avante Verdão!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MARADONA NA CHAPECOENSE. É POSSÍVEL!

A nova promessa do ataque está defendendo as cores do Vila Aurora, Philipi Pardal (foto), com 17 anos, fez parte do grupo que disputou a Série D do Campeonato Brasileiro.

O procurador do atleta sonha em colocá-lo, nos próximos anos, em um grande clube do futebol brasileiro.

A Chape deveria mostrar interesse em contar com esse jogador para o Catarinense 2011, por empréstimo.

Não há dúvida que o Campeonato Catarinense tem mais espaço na mídia e na imprensa do que o Campeonato Matogrossense. 

O Campeonato Catarinense tem mais visibilidade; é grande vitrine.

Para se formar um grupo vencedor, antes de tudo, é necessário talento na meia cancha, na articulação, na criação e na armação de jogadas.

Verdão tem os meias Silvinho e Fábio Nunes que são experientes. Já os garotos Marcos Vinícios e Sagaz, ambos de porte físico franzino, precisam de um trabalho específico para ganhar massa muscular, para ganhar mais estrutura física, para suportar melhor impactos e sofrer menos lesões. Não sei quando o Sagaz volta a treinar com bola.

De modo que o Verdão precisa contratar, pelo menos, um meia de qualidade, para dar opções táticas ao treinador.

Nesse sentido, a Diretoria da Chape poderia envidar esforços para trazer o meia Ewerton (na foto), 28 anos, que disputou a série C 2010 pelo CRB de Alagoas. 

Grande armador de jogadas.

Ewerton é um meia clássico que distribui jogo, dá assistências e ainda faz gols. Fez 3 assistências e 3 gols na Série C 2010.

Ele está, no momento, sem Clube, mas é por pouco tempo. Ewerton Leandro Diniz é também conhecido  como Ewerton Maradona. Sem dúvida, é um meia-esquerda que faz a diferença!

Penso que se deveria dar nova chance para Bruno Cazarine; ele tem presença de área; é matador; foi mal no primeiro semestre, - Catarinense 2010 -, é verdade, mas também a equipe estava mal; merece outra chance, está sem Clube.

Se a Diretoria fizer proposta de salário de R$ 7.000,00/mês ele pode aceitar.

Bruno Cazarine precisa se reabilitar na carreira e a Chape pode ser sim, mais uma vez, a sua grande oportunidade.

Mas, sem dúvida, ele vai precisar ralar, se esforçar, muito, para entrar em forma, tanto fisica, quanto tecnicamente. 

Corrigindo: Cazagol está disputando a A-League (Liga Australiana de Futebol), pelo Sydney F.C. Vide: Perfil, Cazarine e Entrevista.


O Guarany de Sobral-CE, após eliminar o Santa Cruz, Sampaio Correa e o Vila Aurora-MT, conseguiu o acesso à série C do Brasileiro.

O Cacique do Vale, como  é conhecido o Guarany, tem o artilheiro da competição.

O atacante Danilo Pitbull (foto) tem 9 gols na série D. O goleador, com uma aparência simples e humilde, tem muito futebol.

Então, é por aí que a Diretoria do Verdão precisa se espelhar, ou seja, apostar em jogadores jovens, e mesclar o time com  jogadores experientes, e contratar treinador de nova geração.

Veja-se o Figueirense que está prestes a subir para a série A do Campeonato Brasileiro; é uma equipe que tem, como titulares,  muitos garotos de talento (habilidade e velocidade),  e conta, ainda, com treinador novo, pouco experiente é verdade, mas inteligente, estudioso do futebol, e já muito acima da média em relação a outros treinadores mais experientes.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

TREINADOR DA CHAPE PARA A TEMPORADA 2011. QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA CONTRATAÇÃO?

A Chapecoense tem que evoluir; precisa sair da mesmice.

Chega de contratar treinador e jogadores da Região Sul!

Verdão para progredir, alçar voos maiores, quebrar paradigmas, precisa de Diretoria que erre menos, que erre pouco, que paute suas decisões em critérios técnicos seguros sobretudo, e  também tenha "feeling" para apostar quando for preciso apostar.

É preciso ter em mente, sempre, a velha fórmula do "custo x benefício".

Depois de um péssimo 2010, a temporada 2011 será de muita expectativa e de cobrança por parte dos torcedores do Verdão e dos patrocinadores.

É preciso acertar, em cheio, na escolha do treinador e dos jogadores para a próxima temporada.

O sucesso da Chape em 2011 depende do novo treinador que será contratado, em breve. Se a Diretoria acertar na escolha, já será meio caminho andado rumo à conquista de títulos.

Não tenho nada contra Mauro Ovelha, Piccinin, Roberto Cavalo, Luiz Carlos Cruz, Barbieri, Juceli dos Santos etc, mas  nenhum desses serve para o Verdão.

É preciso contratar treinador com outro perfil, que seja estudioso, jovem, e com métodos modernos e seguros de preparar equipes, e que já tenha resultados consistentes em seu currículo.

O futebol no estágio atual, em nível nacional e mundial, não se contenta mais com  técnicos,  treinadores, que persistem utilizando métodos arcaicos  ou tradicionais de preparar as equipes, privilegiando a parte física, em detrimento da parte tática. É preciso o treinador ter conhecimento técnico-científico que saiba trabalhar a parte técnica, física, cognitiva e psicológica, de forma simultânea.

O futebol é um esporte de alto rendimento.

Na doutrina do futebol, há alguns modelos  de treinamentos das equipes de futebol, ou seja, modelos de periodização, que têm sido utilizados de maneira mais coerente com o calendário do futebol, seria a periodização com cargas ondulatórias (Tschiene, 1990), (Manso; Valdivielso; Caballero, 1996), o modelo de Cargas Seletivas (Gomes, 2002) e a chamada Periodização Tática, citada por Oliveira (2005), Carvalhal (2003) e Mourinho (2001).

A idéia atual, moderna, é a periodização tática.

 Toda sessão de treino deve ser realizada com bola de forma que o atleta pense no jogo. Para Carvalhal (2003) a primeira preocupação nessa periodização é o jogo, com ênfase em treinos situacionais e em situações de jogo, com o treino físico (ou da dominante física) inserido no mesmo.

Esses treinos táticos (com bola), sempre, devem ter duração, no mínimo, uma hora e meia, que é o tempo da partida de futebol.

Essa forma de periodizar é contrária aos modelos tradicionais, em que as prioridades do treino são outras; em que os aspectos físicos, técnicos, táticos e psicológicos possuem sessões particulares de trabalho, sendo em alguns momentos “integrados” em treinamentos físico-técnicos ou técnico-táticos que apesar da presença da bola não possuem como objetivo central a melhora da qualidade do jogo.

Considerando como epicentro do jogo o aspecto tático, a Periodização Tática (PT) tem como referência o Modelo de Jogo Adotado (MJA) e, com isso, os outros aspectos devem estar presentes sempre nas sessões de treinos, pois sem eles o jogo em alta qualidade torna-se fora do alcance.

A tática é pensada como aspecto central da construção do treino, de forma que as outras capacidades sejam desenvolvidas por “arrasto”, de forma contextualizada e identificada com a matriz de jogo proposta.

Conclui-se que as premissas da “Periodização Convencional” diferem  da “Periodização Tática”.
  • Assim, enquanto que na primeira é a competição que “cria” o treino e este adquire contorno abstrato, devido à não definição de um modelo de jogo e respectivos princípios, na segunda verifica-se exatamente o contrário.
  • Do mesmo modo, na primeira é dado especial realce à maximização das capacidades condicionais (ênfase na dimensão física), enquanto que na segunda é enfatizado o “jogar”, dando-se realce ao desenvolvimento dos princípios do modelo de jogo (ênfase na dimensão tática).
  • Na primeira, é dada grande importância ao atleta individual, sendo o treinamento dividido em períodos (nos quais é considerada a preparação geral e especial e uma estreita relação entre volumes e intensidade das cargas) com o intuito de adquirir a forma durante as competições mais importantes. Na “Periodização Tática” a equipe (coletivo) é o mais importante, sendo preconizado um microciclo padrão para todo o período de treinamento, no qual a especificidade e as intensidades máximas contribuem para a criação de regularidades ao nível da forma de jogar pretendida.
Como visto, a função de treinador é muito maior que escolher 11 jogadores e 7 reservas; é muito maior que escolher o esquema tático fixo, que só serve como desenho inicial de um jogo, que só se vê no início de cada tempo. Isso é coisa do passado: futebol é muito mais que isto.

O treinador tem que ter um grau de conhecimento que possa perceber que o futebol é dinâmico, e a forma e o conhecimento da maneira de se treinar e jogar são fundamentais para o sucesso. Se não for desta forma de pensar futebol, qualquer um, com todo respeito, estará habilitado a exercer a função de treinador.

Na série D 2010, o Léo Goiano, técnico do Araguaína, cujo Clube tem uma folha de salários R$ 30 mil/mês, conseguiu levar a equipe para a série C (conseguiu o acesso). Isso é incrível!

Pois é, o treinador Léo Goiano, estudioso, antenado com os novos tempos, é um adepto da Periodização Tática no Futebol.

A  equipe do Araguaína  conseguiu o acesso para série C com apenas 20 jogadores, e os atletas não tiveram lesões no certame, em face da  eficiência do treinamento  "Periodização Tática".

De modo  que está aí uma excelente opção, sugestão, para treinador da Chape: LÉO GOIANO.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SÉRIE C: PRIMEIRA FASE MAIS LONGA EM 2011. É POSSÍVEL?

No início da semana, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o calendário do futebol brasileiro para 2011 (http://www.cbf.com.br/cal/calendario2011.pdf).

Em relação à Série C, que acontece no segundo semestre, estão reservadas 16 datas.

Permanece, em princípio, a mesma f'órmula de disputa  dos dois últimos anos, ou seja, 4 grupos, com 5 integrantes cada.

Previsão para início do certame em 17/07/2011 e término em 20/11/2011.

Mas, essa fórmula de disputa pode ser modificada ou alterada já para o ano que vem; depende de entendimento dos Clubes com a CBF.

As primeiras  manifestações pelo encaminhamento de mudança na fórmula de disputa vêm dos Pampas.

Caxias e Brasil-RS querem uma série C mais longa na primeira fase, para ter uma calendário compatível  no segundo semestre, e assim possibilitar uma programação financeira equilibrada para os Clubes.

Atualmente - se o Clube não se classificar para a segunda fase - o prejuízo financeiro é muito grande, pelo encerramento precoce da temporada.

Por isso,  dirigentes  do Caxias  e do Brasil-RS  reuniram-se, na última terça-feira em Porto  Alegre, com o presidente da FGF, Francisco Novelletto, para que gestione junto  à CBF, no sentido de que a primeira fase da Série C seja alterada, e passe a ser disputada por dois grupos, cada qual com 10 equipes.( http://www.seriec.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1755&Itemid=0).

De modo que cada Clube, na primeira fase da Série C, teria 18 jogos, classificando-se para a segunda fase os 4 melhores de cada grupo, e os dois  piores colocados - de cada  grupo - desceriam para a Série D. 

Já, após o término da primeira fase, o sistema continuaria como é atualmente, com mata-mata na segunda fase (quartas-de-final), subindo para a Série B os 4 vencedores.

Na minha concepção, a Diretoria da Chapecoense deveria, também, se aliar a essa luta, e contactar  a FCF, na pessoa do presidente Delfim de Pádua Peixoto, para que se junte à reivindicação da FGF, e juntas essas Federações passem a gestionar junto à CBF essa mudança na fórmula de disputa da primeira fase da Série C, que será, sem dúvida, muito benéfica para os Clubes, e particularmente para a Chapecoense.

Portanto, se em 2011 não é possível fazer da Série C um Campeonato com 38 jogos, nos moldes das Séries A e B  (pontos corridos, com todos jogando contra todos em turno e returno), então, pelo menos, que se faça a primeira fase mais longa com 18 jogos (grupos de 10 equipes, jogando todas contra todas dentro do grupo,  em turno e  returno), para possibilitar melhor programação financeira dos Clubes, e possibilitar formação de equipes com melhor nível técnico.

domingo, 17 de outubro de 2010

SEM FORÇAS PARA REVERTER DESVANTAGEM, CHAPE PERDE A VAGA DO ACESSO. BOA FAZ A FESTA!


Pelas quartas-de-final da série C do Campeonato Brasileiro, jogo de volta, valendo uma vaga de acesso à série B do Brasileiro, jogaram na tarde de ontem sábado, no Estádio da Fazendinha, Ituiutaba e Chapecoense, e o confronto acabou empatado 0x0.

Como no jogo de ida, realizado em Chapecó, na Arena Condá, no sábado retrasado, também houve empate, porém com placar de 1x1, a vaga do acesso à série B ficou com o Ituiutaba, pois o gol marcado fora de casa é critério de desempate.

Para a Chape acabou a temporada. Férias antecipadas.

Somente em meados de janeiro/2011 a Chape volta a disputar competição oficial, no caso o Catarinense 2011.

Que prejuízo!

Quanto ao jogo, decepção total!

O Ituiutaba jogou com o regulamento debaixo do braço; jogou para não tomar gol, para não perder, deixando o tempo passar.

Já o Verdão precisava fazer o resultado, tinha obrigação de ser agressivo no ataque, mas não o foi.

Lamentável.

O treinador do Verdão  voltou a "inventar", agora em jogo decisivo; mudou, lamentavelmente, o sistema tático da equipe de 4-4-2 para 3-5-2.

Decisão temerária, intempestiva, inoportuna e infeliz.

A equipe precisava fazer o resultado, reverter a vantagem do adversário. Para isso, era necessário colocar o time para frente, ofensivo, desde o início, para fazer um gol, pelo menos. Qualquer empate que não fosse 0x0 interessava para o Verdão. Mas, o esquema tático 3-5-2, adotado, não funcionou.

Na verdade, com a mudança do sistema de jogo, o treinador enfraqueceu, ainda mais, o poder de armação ou de criação da equipe, em relação jogo de ida, na Arena Condá, quando a Chape atuou no 4-4-2, ou seja, com dois meias (Silvinho e Fábio Nunes).

Vejam:

A Chape precisava de meio-campo rápido, criativo, para envolver o adversário, e alimentar os atacantes
Porém, a Chape começou o jogo no Estádio da Fazendinha, com preocupação defensiva,  com três zagueiros: Rodrigo, Marcelo Ramos e Valdir.  Mesmo sabendo que o adversário não queria nada com o jogo.

Treinador da Chape é retranqueiro.

Para entrada do terceiro zagueiro, o treinador sacrificou o meio-campo, sacou um meia do time, em relação  ao último jogo.

Vale dizer: a Chape começou a peleja, em Ituiutaba, com apenas um meia, na armação, o garoto Marcus Vinícius (estreando na equipe), e dois volantes de  contenção: Pedro Ayub e Bronzatti. E na zaga três zagueiros.

Sistema de jogo sem poder ofensivo, para quem precisava, desesperadamente, fazer o resultado, para reverter vantagem do time da casa.

O treinador, entretanto, apostou no trabalho dos alas.

Mas, os alas Badé (na esquerda) e Waldison (na direita) não renderam o esperado, pouco acrescentaram ao ataque, a equipe ficou sem poder ofensivo.

Na primeira etapa, somente duas bolas foram alçadas na área (e pelo alto); uma,  no início do jogo,  bola alçada por Marcus Vinícius, Gustavo Papa subiu livre, sozinho, cabeceou por cima do travessão, perdendo gol feito; e, no final da primeira etapa, Neilson foi à linha de fundo, cruzou para Marcus Vinícius que cabeou livre, mas para fora.

Badé foi muito mal; não conseguiu, sequer, dar conta do trabalho defensivo, muito mal na marcação, levou um drible entre as pernas (uma sonora caneta), na defesa, ficando parado, sem reação, olhando o adversário progredir em direção ao gol, livre de marcação, e por sorte o cara perdeu o gol. Ainda, no primeiro tempo, Badé foi amarelado por reclamação, e não voltou para a segunda etapa, entrando no seu lugar Xaro.

Waldison, como ala, teve mais mobilidade e velocidade, mas tinha grande preocupação defensiva (voltava demais), fez muitas faltas, foi amarelado e quase foi expulso ainda no primeiro tempo; muita correria, mas sem produtividade alguma.

Os atacantes Neílson e Gustavo Papa, isolados, na frente.

Marcus Vinícius, na meia cancha, foi o jogador mais lúcido. 

No segundo tempo, mais uma vez, Verdão foi mal, nada produziu.

Time visivelmente cansado, sem meio-campo e sem ataque.

Apenas um lance de Waldison no ataque; ele chegou uma vez à linha de fundo no jogo, quando fez um cruzamento procurando o Gustavo Papa na área,  mas a bola foi muito fechada (tomou muito efeito), passando próximo do segundo pau, surpreendendo o goleiro, e se tivesse entrado, seria um golaço.

As substituições não surtiram efeito.

Xaro, na ala, nada acrescentou. Marcelo Guerreiro no lugar de Bronzatti (substituição burocrática). Rogério no lugar de Valdir, também, produziu pouco.

A partir dos 30 minutos da etapa final, Verdão ficou com 10 homens em campo, Marcus Vinícius sofreu contusão, não teve condições de continuar. O treinador já havia queimado as três substituições.

Por fim, um registro: Gustavo Papa, figura apagada, verdadeiro poste, parado em campo, sem habilidade com os pés, a bola batia nele, e sobrava para zaga adversária afastar o perigo; não chutou uma bola, sequer, com perigo no gol.

Neílson teve mais mobilidade, porém não fez nenhuma finalização a gol. Ataque inexistente.

Acabou o sonho do acesso à série B do Brasileiro.

O Ituiutaba, que não queria nada com o jogo, fez a festa em cima do Verdão.

Em suma, os erros do treinador do Verdão, com estratégias equivocadas, nos dois jogos (ida e volta), e a falta de vontade dos jogadores, tornaram, mais fácil, o acesso do adversário à série B do Brasileiro.

O adversário tem Estádio pequeno, acanhado, e tem torcida numericamente pequena, pois a cidade tem apenas 100 mil habitantes. O Estádio tem capacidade para 1.800 pessoas.

O formato do Campeonato Brasileiro da série C, nesse sistema de mata-mata, é injusto, pois permite que Clubes, sem estrutura alguma, subam para a série B e que passam, então, a sobreviver somente das cotas de TV e da ajuda da CBF, pois não têm torcida, não tem público nos jogos.  Enquanto a Chape, que representa a região Oeste de SC (de Lages para cá, quase 50% do território Catarinense) e que tem Estádio, torcida, público nos jogos, está fora da série B do Brasileiro.

É constrangedor!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

JEJUM DE VITÓRIAS DA CHAPE PREOCUPA O TORCEDOR

Ao empatar em 1x1 com o Ituiutaba, no último sábado, em casa, em plena Arena Condá, no jogo de ida do mata-mata que garante vaga na série B do Brasileiro do próximo ano, a Chapecoense chegou a quatro jogos sem saber o que é vencer, no Campeonato Brasileiro da série C.

A última vitória da Chape, neste certame, foi contra o Criciúma, na Arena Condá, na primeira fase, naquela vitória magra de 1x0, no dia 22 agosto,  um domingo, com gol salvador do atacante Rogério.

Foi uma vitória espetacular. Verdão se superou, pois foi  um clássico catarinense muito difícil, complicado, pelas circunstâncias do jogo.

Depois disso, foram 3 empates, respectivamente, contra Brasil -RS, Caxias e Ituiutaba, e uma derrota para o Juventude.

Portanto, são quase 2 meses sem saber o que é ganhar.

A situação é, deveras, preocupante.

A última vez que a equipe jogou com vontade, com garra, com superação,  foi no empate com o Brasil - RS, no Bento Freitas, naquele 0x0 que afastou, de vez, o fantasmo do rebaixamento.

Depois desse jogo, Verdão parou, estacionou, está em ritmo de tartaruga em campo.

Neste mata -mata, segunda fase da série C, não tem como persistir nesta falta de vontade, nesta falta de garra, nesta falta de empenho, neste jejum de vitória.

É preciso superação!

Se o Verdão do Oeste não acordar, não vencer o Ituiutaba, no jogo de volta, no próximo sábado, dia 16, no Estádio da Fazendinha, dá adeus, de vez, ao acesso; fica eliminado do certame.

O empate, ainda, pode  salvar o Verdão, desde que seja 2x2; 3x3; e assim por diante.

O torcedor está desesperado, pois este é o jogo que define o acesso, e a equipe está em situação difícil, não consegue ser competente no gramado, nas 4 linhas.

Verdão está em situação difícil pela terceira vez no ano.

Nas duas anteriores, contou com a sorte, ou seja, foi ajudado involuntamente por terceiros. Vale dizer: livrou-se do descenso no Catarinense, em face do pedido de licenciamento do Ibirama; e, depois, na primeira fase da série C dependia de um empate entre Caxias x Brasil-RS para avançar para a segunda fase, e o empate, depois de esperar uma semana, finalmente aconteceu!

Mas, agora, para garantir o acesso, Verdão precisa derrubar o Ituiutaba, na Fazendinha, na toca da Coruja, com suas próprias forças, e contar também com a sorte no jogo.

Mas, Verdão depender de suas próprias forças? Aí que está o grande problema...

O grupo, o time, não vem fazendo a sua parte. E não dá mostras que possa surpreender o adversário que joga nos seus próprios domínios.

Além disso, o preparo físico do Verdão anda em falta.

Lá em Minas a temperatura, em média, na hora do jogo, será acima de 30º Celsius.
A equipe do Verdão tem idade média alta.
Para piorar, a equipe do Ituiutaba é mais jovem, tem bom preparo físico, e está acostumada a jogar com alta temperatura. E, segundo integrante da equipe de esportes da Rádio Cancella de Ituiutaba, os jogadores da equipe mineira estão fechados, unidos, com propósito firme e único, de garantir o acesso.
Vai ser dureza!

Olha, se a Diretoria do Verdão não chamar o treinador e os jogadores à realidade, dando um chacoalhão forte, antes do início da viagem da delegação para Ituiutaba, no sentido de unir, fechar o grupo, num verdadeiro pacto pela conquista da vitória e pelo acesso à série B, com base na superação, a coisa não vai fluir...e, lamentavelmente,  será mais um jogo pro forma, só para cumprir tabela.

Neste jogo de vida ou morte, além de tudo, o treinador precisa acertar, ser preciso, na escalação, na correção da postura tática da equipe em campo (antes e no decorrer do jogo), e nas mexidas no segundo tempo.

A equipe que deve sair jogando, na minha humilde visão, poderia ter novidades, pelo menos: Emerson Cris (volante), Gustavo Papa (atacante) e Xaro (lá na frente, se possível no lugar do Waldison, para dar mais velocidade, mobilidade e eficiência nas finalizações).

Portanto, para suplantar toda essa gama de dificuldades neste jogo que vale vaga na série B, o torcedor espera  dos jogadores e do treinador, no mínimo, atitude de vencedores, superação!

Com fé, avante Verdão!

domingo, 10 de outubro de 2010

TREINADOR DA CHAPE, MAIS UMA VEZ, COMETE EQUÍVOCOS E O ACESSO FICOU DIFÍCIL!

Depois do sufoco que foi a primeira fase da série C, acreditava-se que Verdão pudesse estrear na segunda fase dessa competição, no jogo de ida, em casa, na Arena Condá, "matando a pau" o adversário Ituiutaba.

Afinal, o treinador teve, praticamente, três semanas para estudar o adversário e preparar o time para este mata-mata que dará acesso à série B do Campeonato Brasileiro.

Acreditava-se, nesta estreia, em casa, em um Verdão forte, bem física, técnica e taticamente.

Acreditava-se numa Chapecoense forte, motivada, aguerrida, comendo a grama, e decidida a encaminhar a classificação já neste jogo de ida.

Ledo engano.

A cidade e a região se mobilizaram, a torcida compareceu em massa. Arena Condá recebeu um público, em torno,  de 9 mil pessoas. De modo que a torcida fez a sua parte, mas a equipe do Verdão não! O jogo terminou empatado, ou seja: Chapecoense 1x1 Ituiutaba.

Quanto ao jogo, em si, a Chape começou a partida bem distribuída taticamente no sistema 4-4-2, acelerando o jogo pela direita, explorando a velocidade de Waldison que continua o mesmo: chega na cara do gol e chuta sem eficiência,  torto, chocho, fraco, mascado etc; além de ser individualista e faltoso no ataque.

O treinador não percebe isso? Isso já deveria ter sido corrigido há muito tempo!

Waldison deve ter a função de assistência, aproveitando sua velocidade, ou seja, servir o outro atacante que entra pelo meio ou pela esquerda, pois ele -como finalizador no ataque - é nulo.

Já, o Ituiutaba começou o jogo forte na marcacão, com postura mais precavida e defensiva no sistema 3-6-1, explorando os contra-ataques. Na frente, um centroavante fixo na área, de estatura alta, de pouca mobilidade e de pouca habilidade, refiro -me a Sharley.

Quando se acreditava que a Chape chegaria ao gol pelos lados (pelos flancos), abriu o placar aos 16 minutos, da primeira etapa, em jogada pelo meio. Em saída errada da defesa do Ituiutaba, Neilson roubou  a bola e serviu Fábio Nunes que, com muita habilidade, dominou dentro da área e chutou para o fundo das redes, fazendo um belo gol, colocando a Chape em vantagem no marcador.

Após sofrer o gol, a equipe do Ituiutaba, por determinação do seu treinador Nedo Xavier, mudou de postura tática, avançou a marcação, e a Chape passou a ter problemas na saída de bola de sua defesa.

Entretanto, o técnico da Chape não tomou providência alguma para neutralizar essa situação, e, como se diz na gíria, "comeu mosca".

Ainda, Pedro Ayub muito mal em campo, no primeiro tempo.

Verdão se acomodou no jogo, após o gol.

Mas, apesar de tudo, Fábio Nunes dava o toque de qualidade no meio de campo.

Aos 38 minutos da primeira etapa, em falha individual clamorosa do Badé na saída de bola da defesa, que tem o vício de conduzir muito a bola, perdeu  a pelota para o habilidoso e incansável Stanley que serviu Totonho, o qual só teve o trabalho de chutar cruzado, vencendo o goleiro Nivaldo, igualando o marcador.

Na segunda etapa, que se esperava providências do treinador do Verdão, a equipe voltou do intervalo perdida em campo.

Cadê o treinador?

Ah, houve a substituição burocrática , ainda no intervalo, saiu o volante Pedro Ayub, que não jogou nada na primeira etapa, e entrou o ineficiente Marcelo Guerreiro. O treinador trocou 6 por meia dúzia. Deveria ter colocado  o Xaro, para incendiar o jogo.

Nessa hora, já se tinha certeza que a Chape tem um treinador de poucas luzes, medroso, frouxo, burocrático, ineficiente, e que vê o jogo de forma distorcida ou deturpada.

Mas a coisa ficou pior, ainda antes dos 10 minutos do  segundo tempo.

Fábio Nunes, melhor jogador da Chape em campo, habilidoso no trato da bola, lúcido na criação e na finalização, logo nos primeiros minutos da  segunda etapa, após roubar a bola no meio, deu um pique fenomenal  em direção ao gol, venceu a zaga adversária na velocidade, e em vez de servir atacante livre na área, preferiu chutar forte e torto, perdendo gol feito do desempate. Não se pode perder gol assim. Nesse lance, ele ainda  se contundiu, entrando Rogério no seu lugar.  Substituição equivocada.

A partir daí, Verdão ficou sem criação no meio de campo.

O jogo ficou feio, de vez, sem técnica; muita marcação, sem velocidade. As equipes não conseguiram sair da marcação.

Rogério, quando joga fora da área, fazendo meio de campo, é muito enrolado, não produz nada. Tenho falado, diversas vezes, que o Rogério é bom dentro da área, pelo estilo trombador. Dentro da área, ele é oportunista, e no bate- rebate sempre faz o dele. Infelizmente, o treinador insiste em colocar o Rogério na meia.

Por outro lado, o Ituiutaba voltou para o segundo tempo mordendo mais, marcando forte a saída de bola do Verdão, com marcação adiantada, não dando espaços para o Verdão.

Nedo Xavier, realmente é treinador de futebol, pois tem visão ou leitura correta do jogo. Assim que tomou o gol na primeira etapa, corrigiu a postura do time dele em campo, adiantou a marcação, equilibrou a partida e assim continuou no segundo tempo.

O meia Silvinho da Chape atuou muito recuado, com função de marcação; foi um desperdício.

Verdão sem criação no meio campo, jogou o  segundo tempo muito desesperado, na base da ligação direta, na bola alçada, na bola aérea, perdendo, sempre, a segunda bola.

Esse desespero do Verdão ajudou, sobremaneira, o trabalho defensivo da equipe visitante.

O segundo tempo, sem dúvida,  foi duro de assistir; que pelada; que jogo de várzea!

Infelizmente, não teve jogo no segundo tempo, só bate-rebate.

Ainda para piorar o desespero, o treinador do Verdão, mais ou menos na metade do segundo tempo, já sem noção do que fazia ou não fazia, tirou o Eduardo Erê e colocou o Gustavo Papa.

Piorou  a situação da Chape no jogo.

Verdão passou a ter quatro atacantes em campo: Waldison, Neilson, Rogério e Gustavo Papa.  Mas a bola não chegava no ataque com qualidade, só na bola aérea (alçada), pois a equipe não tinha meio - de -campo para trabalhar com lucidez a criação de jogadas; distribuir as jogadas, fazer a virada de bola da esquerda para a direita, e vice-versa. Faltou também velocidade.

A Chapecoense atuou muito mal; pior do que isso só aquela atuação contra o Criciúma no HH, na primeira fase.

Penso que se o Verdão não tivesse treinador, com certeza, teria atuado melhor.

Como a bola não chegava na área, Verdão sem meio  de campo para pensar o jogo, Gustavo Papa vinha buscar a bola no meio de campo. Gustavo Papa, inclusive, passou a cruzar, alçar bolas para dentro da área. Que desespero!

Pessoal, a coisa é grave!

O que esse tal de treinador do Verdão faz? Ele ganha para fazer o quê? Esse cara é treinador de futebol?

Verdão chegou, onde chegou, não por mérito desse medroso, não por competência dele, mas sim por sorte, pois esse  cara só vem atrapalhando a equipe do Verdão.

Triste, muito triste, o jogo do Verdão. As imagens do jogo foram transmitidas ao vivo pela TV Brasil para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Ficou uma impressão muito ruim da equipe neste jogo, em face do péssimo segundo tempo.

Na verdade, quem "queimou" o filme da Chape em rede nacional, neste jogo de ida na Arena Condá, foi o seu treinador, que colocou o time - no segundo tempo - atuando com base na bola alçada (bola áerea) e na ligação direta, sem meio de campo que trabalhasse as jogadas.

Agora, o que esperar do Verdão, no jogo de volta, com esse treinador que atrapalha tanto?

Milagre existe, mas é muito difícil acontecer!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A FORÇA DA TORCIDA DA CHAPE FAZ A DIFERENÇA!



Diversos Clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro não têm torcida tão fanática, fiel, vibrante, fabulosa e espetacular como tem a Chapecoense.

É...parem para pensar!

Pensem, então, como será essa torcida, quando o Verdão chegar, pelo menos, na série B do Brasileirão?

Será fenomenal, será extraordinário!

Não serão só 5 mil sócios, não serão só 10 mil sócios, mas sim uma nação verde-branca!

Pois é.  

O sonho de ver o Verdão do Oeste na série B do Brasileiro está próximpo de virar realidade, só faltam 2 jogos, um de ida (na Arena Condá) e outro de volta (no Estádio da Fazendinha), ambos contra o Ituiutaba, que é um adversário que vai valorizar, dificultar, sobremaneira, a conquista dessa  vaga.

Mas, humildemente, desculpa Ituiutaba. Essa vaga, com toda a justiça, é do Verdão, por uma série de indicadores. Senão vejamos:

Ituiutaba tem 96.122 habitantes (estimativa atual).
Nos quatro jogos disputados na Fazendinha, nesta série C, até agora, a média de público do Boa foi de, apenas, 285 pessoas/jogo (1.141/4).
O público lá não apoia, tanto quanto deveria, a coruja do Triângulo Mineiro.

Já, a população atual de Chapecó é  = 187.001 habitantes (estimativa da Prefeitura).
Nos quatro jogos disputados nesta série C na Arena Condá, até  o momento, a média de público do Verdão foi de 4.975 pessoas/jogo (19.900/4).

Entre os 100 Clubes que congregam as séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, neste ano, a Chape ocupa a posição 39 no ranking média de público por jogo, em face da mencionada média. Entretanto, o Ituiutaba aparece somente na posição 93. Esses dados podem ser conferidos no endereço:
(http://rbrito1984.zip.net/arch2010-10-03_2010-10-09.html#2010_10-05_03_07_40-143963824-0).

A Chape tem, pelo menos, 5 mil sócios, fanáticos pelo Clube. O Boa tem muito menos sócios.

Como demonstado, a Chape tem público, tem torcida para estar, pelo menos, na série B do Brasileiro.
Só falta os jogadores do Verdão corresponderem em campo.

Com certeza, em campo, nas 4 linhas, os atletas do Verdão vão fazer a parte deles e dar à sua torcida esse acesso tão esperado.

Nesta hora decisiva, não pode ser diferente, a torcida do Verdão vai fazer a diferença!

Na verdade, o Brasil começa a conhecer a força da torcida do Verdão.

Nesse sentido, inclusive o Eduardo Panzza (Blog do Panzza), quando escolheu seus Clubes favoritos para subir à série B do Brasileiro, fez questão de frisar que a torcida da Chape deve fazer a diferença, nestes termos:
 
A força do Ituiutaba foi provada na primeira fase. O time mineiro perdeu o primeiro jogo e depois enfileirou sete partidas de invencibilidade. Sem destaques individuais em seu elenco, o ponto forte do Boa até agora foi o conjunto e a consistência defensiva. Já a Chapecoense usou seu início arrasador para depois administrar a classificação para a segunda fase. A Chape tem dois bons laterais (Eduardo Erê e Badé) e dois atacantes experientes (Sandro Sotilli e Gustavo Papa). Mas é a força de sua torcida e a mobilização de Chapecó que devem fazer a diferença. Aposto no Verdão do Oeste.

Portanto, neste sábado, para acontecer tudo certo em campo, Verdão e sua torcida precisam unir suas forças!

Avante Verdão!

domingo, 3 de outubro de 2010

PORTAL PROJETA OS FAVORITOS AO ACESSO À SÉRIE B DO BRASILEIRO

No próximo final de semana, acontecem os jogos de ida das quartas-de-final da série C do Campeonato Brasileiro. Vale dizer:

Dia  09, sábado, às 16 horas, com transmissão pela TV Brasil (canal 116 da Sky, canal 02 da tv aberta, e canal 03 da parabólica), jogam:
Salgueiro x Paysandu
Chapecoense x Ituiutaba

Dia 10, domingo, às 10 horas da manhã, também com transmissão pela TV Brasil, jogam:
Macaé x Criciúma

Entretanto, Águia x ABC  fazem o jogo de ida, apenas, no dia 16, sábado, às 16 horas.

Para o site de projeção Chance de Gol (http://chancedegol.uol.com.br/brc10.htm), a Chapecoense, jogando em casa, tem 75,8% de favoritismo para vencer o adversário, na Arena Condá.

Pela projeção desse portal, são favoritos para subir para a série B do Campeonato Brasileiro a dupla de Santa Catarina (Chapecoense com 85,2% e Criciúma com 80,7%) e a dupla do Pará (Paysandu com 79,3% e Águia de Marabá com 65,1%).

Ainda, para esse site de projeção, o Criciúma é o Clube com maior chance de chegar ao título da série C 2010 com 32,6%; em seguida Paysandu com 28,6%; Águia com 17,5% e Chapecoense com 11,7%.

Claro, são meras probabilidades. 

O citado site não explicou como chegou a essas projeções.

De qualquer forma, é preciso ter os pés no chão, e evitar o oba-oba.

A imprensa, evidentemente, está no seu papel de repercutir, propalar, propagar e promover os jogos.

Dentro de campo, essa questão do favoritismo não existe; são 11 contra 11.  

No que concerne à Chapecoense, a equipe deve estar "vacinada" contra essas especulações. A equipe deve estar 100% focada no objetivo  maior que é o acesso. O grupo de jogadores é experiente, e sabe que - para conseguir esse objetivo - terá que se superar em campo.

Na verdade, o adversário da Chape, nestas quartas-de-final da Série C, o Ituiutaba, é muito forte, qualificado e perigoso. Por isso, todo cuidado é pouco.

Verdão do Oeste está a dois jogos da série B do Brasileiro.
Para buscar o acesso, a hora é agora.

Avante Verdão!